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Botucatu

VAS retoma Sala de Situação para combater a dengue

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Grupo de trabalho se reúne para discutir medidas para diminuir proliferação de mosquito, frear casos da doença e assistência ao paciente.

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) retomou uma Sala de Situação formada por servidores da Secretaria Municipal de Saúde, Comunicação, Procuradoria, OSS Pirangi, Secretaria Estadual de Saúde, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp e Unimed,  para discutir estratégias para combate as arboviroses, principalmente a dengue.

O objetivo do grupo é melhorar ainda mais as ações já praticadas no enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, e na assistência aos pacientes, além de buscar novas ações para ampliar o combate.

No primeiro encontro a equipe avaliou o protocolo já adotado no Município para o diagnóstico e notificação de novos casos de dengue, para dar mais precisão as ações de bloqueio a doença.

“Hoje, quando uma pessoa testa positivo, precisamos ter dados precisos, como o dia do início dos sintomas e se a pessoa esteve em outra cidade. Essas informações são essenciais para que as equipes de Vigilância atuem em ações como a nebulização e diminua a possibilidade de transmissão da doença”, explicou  Valdinei Silva, Coordenador de Programas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde.

Atualmente, Botucatu contabiliza 317 casos da doença neste ano, 17% a mais comparado com o ano passado. Apesar de serem números menores que cidades do mesmo porte de outras regiões, o aumento expressivo de casos tem preocupado as autoridades sanitárias.

Do total de casos, 88 deles foram registrados apenas no Distrito de Vitoriana, o qual foi alvo de diversas ações de combate, como visita nas casas, orientação aos moradores, busca ativa de criadouro e nebulizações.

“Estamos passando por um período de transmissão sustentada, com condições favoráveis para ter um aumento de casos das arboviroses, como a dengue. Precisamos unir forças para eliminar criadouros para o mosquito e evitar que os casos continuem se proliferando rápido”, destacou Valdinei Silva.

Sobre a dengue:

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos anos.

O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença.

É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

O vírus da dengue pode ser transmitido ao homem principalmente por via vetorial, ou seja, pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas. Por isso o uso de repelente é uma das formas mais eficazes de prevenção.

Principais sintomas:

– Febre alta > 38°C;
– Dor no corpo e articulações;
– Dor atrás dos olhos;
– Mal estar;
– Falta de apetite;
– Dor de cabeça;
– Manchas vermelhas no corpo.

Ao surgimento de qualquer sintoma, procure imediatamente uma Unidade de Saúde ou um Pronto Atendimento Noturno. Todas as unidades estão aptas a realizarem o teste de detecção da dengue.

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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