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Reinaldo Volpato, Cineasta e Diretor de “Estranhas Cotoveladas”, participa de conversa imperdível no BotuCast

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O BotuCast, um podcast renomado que promove discussões envolventes sobre diversos temas, teve a honra de receber Reinaldo Volpato, cineasta e diretor do filme “Estranhas Cotoveladas”, que foi rodado em nossa cidade. Em uma conversa imperdível, Reinaldo compartilhou os desafios e curiosidades da produção do filme, bem como sua trajetória no mundo do cinema.

Foi uma oportunidade única de se aprofundar no universo do cinema nacional! O episódio especial do BotuCast, com a participação de Reinaldo Volpato, foi exibido na quinta-feira, dia 4, às 15h. Os ouvintes tiveram a chance de acompanhar essa conversa fascinante.

Reinaldo Volpato ganhou destaque como cineasta e diretor com o filme “Estranhas Cotoveladas”, que teve cenas gravadas em nossa cidade. Durante a entrevista, ele compartilhou insights valiosos sobre os desafios e particularidades da produção do filme, proporcionando aos ouvintes uma visão única dos bastidores do processo criativo.

Além disso, Reinaldo Volpato nos presenteou com sua trajetória no mundo do cinema, compartilhando suas experiências e aprendizados ao longo dos anos. Sua jornada inspiradora certamente servirá como fonte de motivação para aspirantes a cineastas e entusiastas do cinema.

“Estamos emocionados por ter recebido Reinaldo Volpato no BotuCast e gratos por ele compartilhar conosco sua experiência como cineasta e diretor de ‘Estranhas Cotoveladas’. Essa conversa foi esclarecedora e empolgante para todos os amantes do cinema, oferecendo uma oportunidade única de conhecer mais sobre o processo criativo por trás de um filme nacional”, disse [nome do anfitrião/entrevistador].

O episódio especial do BotuCast com Reinaldo Volpato foi transmitido na quinta-feira, dia 4, às 15h. Os ouvintes puderam acessar o podcast através de [local onde os episódios são disponibilizados, como um site, plataforma de streaming etc.].

Sobre o BotuCast:
O BotuCast é um podcast conceituado que busca enriquecer o conhecimento dos ouvintes por meio de conversas envolventes e esclarecedoras. Com uma ampla gama de temas, o BotuCast oferece uma plataforma para especialistas compartilharem suas experiências e insights, promovendo discussões relevantes para a sociedade atual.

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Botucatu

Aluna do IBB desenvolve biblioteca antirracista

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O projeto foi um dos ganhadores da 7ª edição do Prêmio Territórios

Foram mais de 500 obras literárias de autores africanos, indígenas e afro-brasileiros arrecadadas por oito estudantes da EE Professor Andronico de Mello, localizada na região central de São Paulo. Eles foram os responsáveis por criar a Biblioteca Antirracista Marielle Franco, que ganhou vida após os alunos perceberem que a biblioteca da escola refletia majoritariamente a cultura branca, não correspondendo à realidade dos colegas.

Uma das integrantes do projeto é a Giovanna Negro. À época do projeto, Giovanna tinha 17 anos. Atualmente, aos 18 anos, ela é graduanda em Física Médica no Instituto de Biociências da Unesp (IBB) – Câmpus Botucatu.

A biblioteca criada pelos alunos foi nomeada como Biblioteca Antirracista Marielle Franco. O projeto não foi desenvolvido para uma disciplina específica, mas, sim, como resposta a uma necessidade percebida pelo grupo de alunos. As docentes que apoiaram o projeto foram Rachel D’amico e Maite Maiara, ambas professoras na disciplina de sociologia.

“Foi crucial oferecer representatividade e inspiração para alunos que talvez não encontrassem modelos étnicos semelhantes nos materiais educacionais convencionais”, afirma Giovanna. Sobre a representatividade e o impacto social que abrange a importância do projeto, Giovanna alega que ao disponibilizar uma ampla gama de obras desses autores, a biblioteca não apenas incentivou a leitura e o desenvolvimento acadêmico, mas também fortaleceu o senso de identidade e pertencimento entre os alunos, promovendo uma educação mais inclusiva e enriquecedora para todos os estudantes.

Durante o desenvolvimento da biblioteca, o livro “Pequeno Manual Antirracista”, da filósofa Djamila Ribeiro, foi a primeira obra que Giovanna lembra que todos os integrantes começaram a ler.  E para prestigiar a arrecadação dos livros e a iniciativa da Biblioteca Antirracista Marielle Franco, Djamila Ribeiro esteve presente no local, fazendo uma surpresa a todos os envolvidos. “Vê-la prestigiando nosso trabalho foi extremamente emocionante”, relembra Giovanna.

A biblioteca foi inaugurada em outubro de 2023, e é um dos projetos vencedores da 7ª edição do Prêmio Territórios, iniciativa do Instituto Tomie Ohtake, realizada em parceria técnica com a Cidade Escola Aprendiz e o Centro de Referências em Educação Integral. A 7ª edição buscou ações pedagógicas articuladas com seus territórios, em busca de promover estratégias comprometidas com a igualdade de direitos e a diversidade cultural. Dentre os projetos de escolas de todo o país, a Biblioteca Antirracista Marielle Franco foi uma das vencedoras do Pêmio Territórios. Para Giovanna, receber a notícia do prêmio Tomie Ohtake foi uma grande surpresa. “Participar do evento e ver outros projetos de várias partes do Brasil foi muito emocionante”, conta emocionada a aluna do IBB, Giovanna.

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Botucatu

Botucatu recebe Ciclo de Gestão Cultural

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Realizado pelo Programa Oficinas Culturais, o Ciclo de Gestão Cultural já colaborou na capacitação de cerca de 19,2 mil gestores ao longo de 11 anos;

Marcus Nakagawa e Marta Porto são alguns dos especialistas convidados de abril

O Ciclo de Gestão Cultural (CGC) 2024 segue até 28 de abril com debates, oficinas e troca de experiências sobre o mercado cultural pelo estado paulista. Dessa vez, os encontros passarão por Lins, Bauru e Botucatu com uma oficina sobre comunicação, os diferenciais das jornadas do consumo cultural e ferramentas para conhecer melhor os públicos. As inscrições estão abertas. O CGC é uma das iniciativas de Oficinas Culturais, Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela OS Poiesis.

Além dos webinários e oficinas por diversas cidades do estado paulista, encontros em plataforma online possibilitam a atualização profissional de produtores e gestores de outras partes do Brasil. Todas as atividades são gratuitas e pela segunda vez realizadas em parceria com o Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Universidade de São Paulo (CELACC – ECA/USP). O Ciclo de Gestão Cultural (CGC) é realizado desde 2013 e ao longo dos mais de 10 anos colaborou na atualização profissional de cerca de 19,2 mil pessoas, entre elas, gestores, captadores, produtores, artistas e demais empreendedores do ramo.

 

Em 2024, o CGC trabalha com eixos e cada um deles compostos por webinários online seguidos de oficinas presenciais. Entre as abordagens focadas na Economia cultural brasileira, os participantes conhecem novos conceitos, diversidade de fontes para captação de recursos, novas tecnologias e novos métodos para fidelizar diferentes públicos.

Os encontros em plataforma virtual contam com acessibilidade em Libras. Um dos objetivos é fazer com que as turmas dos formatos online e presencial se encontrem em algumas etapas e fortaleça o networking. Para assistir e participar ao vivo dos webinários é necessário se inscrever previamente (prazos e links ao longo da agenda informada neste release e no site – aqui).

 

As Prefeituras Municipais das cidades por onde o CGC passou e passará são correalizadoras da edição 2024: Itu, Itapetininga, Sorocaba, Marília, Assis, Ourinhos, Araraquara, Ribeirão Preto, Limeira, Lins, Bauru e Botucatu. Pela seção do CGC, no site do Programa Oficinas Culturais, acesse mais detalhes sobre os especialistas que mediam os encontros e aplicam as oficinas nesta edição: clique aqui.

A seguir, a programação de abril:

 

Os públicos da Cultura: as diferentes facetas da Comunicação na economia cultural

Os diferentes consumidores sinalizam as preferências, impulsionam a inovação, influenciam a produção e determinam o sucesso de artistas, agentes e produtos culturais. Este eixo reflete sobre as diferentes facetas dessa relação e conta com a mediação de André Fonseca, pesquisador independente nas áreas de gestão cultural, comunicação e diversidade, especialista em Cooperação e Gestão Cultural pela Universidade Internacional de Barcelona e realizou trabalhos para locais como o Sesc, MIS, Fundação Bienal, Museu da Diversidade Sexual e IPHAN.

 

Webinar – Transformando a comunidade: a economia cultural e os objetivos de desenvolvimento sustentável

 

Com Manuel Gama, gestor cultural português, doutor em Estudos Culturais/Sociologia da Cultura pela Universidade do Minho, e coordenador do 2CN-CLab; Marcus Nakagawa, professor, autor, mentor, TEDx speaker e palestrante de sustentabilidade e empreendedorismo, doutor em Sustentabilidade pela USP, professor da graduação e MBA da ESPM, além de idealizador da Plataforma Dias Mais Sustentáveis; e Marta Porto, crítica de cultura e jornalista, vem colaborando com programas das Nações Unidas, de governos, empresas, fundações, organizações e conselhos, além de autora de livros como o “Imaginação: Reinventando a cultura” (2019).

 

A economia cultural e criativa desempenha um papel importante na busca pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ao apoiar a contribuição da economia cultural e criativa para os ODS, os governos, organizações da sociedade civil e o setor privado podem desenvolver estratégias mais eficazes para promover também um desenvolvimento inclusivo.

 

22/04 – segunda-feira – 19h30 às 21h30

Inscrições – clique aqui

 

Oficina presencial – Como conhecer os públicos de sua cidade: estratégias de aproximação e comunicação

Com André Fonseca

Conhecer melhor o público e a comunidade é imprescindível para o sucesso de projetos culturais, bem como para a criação de vínculos e de uma rede sustentável. Fonseca apresenta algumas das principais estratégias e técnicas para identificação de perfis, manuseio de pontos, canais e formas de contato, além do olhar para diferentes jornadas e experiências do consumo cultural.

 

LINS

26/04 – sexta-feira – 9h às 13h / 14h30 às 18h30

Auditório do Paço Municipal (Rua Olavo Bilac, 640, Centro)

 

BAURU

27/04 – sábado – 9h às 13h / 14h30 às 18h30

Auditório “Helvécio Barros” – Centro Cultural “Carlos Fernandes de Paiva” (Av. Nações Unidas, 8-9, Centro)

 

BOTUCATU

28/04 – domingo – 9h às 13h / 14h30 às 18h30

Auditório da Pinacoteca Fórum das Artes (Rua General Telles, 1040, Centro)

 

20 vagas por cidade

Inscrições – clique aqui | Seleção: análise da ficha de inscrição

 

Para mais detalhes da programação do Ciclo de Gestão Cultural 2024, acesse o site e as Redes Sociais: InstagramFacebook e YouTube.

SOBRE O PROGRAMA OFICINAS CULTURAIS

Como uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura desde 1986.

Oficinas Culturais dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário do Vale do Ribeira e MIA – Festival de Música Instrumental), Ciclo de Gestão Cultural, Ciclo de Cultura Tradicional, Programa de Qualificação em Artes que dá orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de dança e teatro no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, e o Programa de Formação no Interior que oferece atividades formativas.

Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).

 

SOBRE A POIESIS

A Poiesis – Organização Social de Cultura desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

 

Poiesis – Coordenação de Comunicação

Carla Regina | (11) 4096-9827

 

Assessoria de Imprensa

Jariza Rugiano | (11) 4096-9810

Mariana Lima | (11) 4096-9852

Kallany Ruiz | (11) 4096-9864

Para os contatos de e-mail, acesse a área de Imprensa no site da Poiesis.

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Brasil

Dia dos Povos Indígenas: Etnoturismo  apoia populações originárias

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Roteiros protagonizados por indígenas contribuem com o empoderamento cultural e gera conexões profundas entre viajantes e saberes ancestrais

Por muitos anos e até hoje, os povos indígenas e originários foram tratados como “distantes” para grande parte dos brasileiros. Mesmo sendo minoria, povos originários representam 0.6% da população brasileira. São 1.227.642 pessoas que se identificam como indígenas e vivem em 775 territórios em diferentes fases do procedimento demarcatório, de acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022.

Dia 19 de abril é celebrado no Brasil o Dia dos Povos Indígenas, os responsáveis por proteger um terço das florestas do país por meio de seu estilo de vida. Nos últimos 35 anos, cuidaram de mais de 20% da vegetação nativa brasileira, de acordo com uma análise do Instituto Socioambiental (ISA) pelo manejo sustentável de suas terras, na agricultura, caça, pesca e uso de materiais. O turismo em aldeias, quando feito de maneira responsável e sustentável também é uma das poderosas formas de devolver para eles o protagonismo de contarem sua história em suas próprias palavras, de criarem emprego e renda e se manterem fortes e seguros em suas terras.

“Nunca na nossa história tínhamos tido essa oportunidade”. Essa frase foi dita pelo Cacique Teka Shanenawa, do povo shanenawa do Acre. A comunidade foi criada por ele há 15 anos, e hoje faz parte de roteiros da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, recebendo viajantes do Brasil e do mundo, que contribuem e fortalecem a economia, a cultura e os negócios locais, como o artesanato. Um dos exemplos de como o turismo pode gerar impacto positivo está dentro da família do cacique. Suas duas filhas puderam sair da aldeia e cursar faculdade em Rio Branco (AC).

“O turismo sustentável na aldeia Shanenawa tem trazido muito aprendizado, conhecimento e ajuda financeira, dando oportunidade às pessoas de realizarem cursos, graduações e capacitações fora da aldeia, para que, posteriormente, sejam aplicados dentro dela. Estamos divulgando nossa cultura, fortalecendo nossa comunidade e gerando emprego e renda dignos. O turismo sustentável da Vivalá veio somar. Nenhuma outra instituição construiu tanto e tão rapidamente conosco”, afirma o cacique.

Turismo nas aldeias fortalece as comunidades

Mas não basta realizar o turismo, é preciso ter responsabilidade socioambiental. “Para que a gente tenha um turismo positivo, é muito importante compreendermos a relação histórica que temos no país, nos apresentando uma grande oportunidade de fazermos uma reparação, através de experiências extremamente profundas para ambos os lados, os viajantes e as comunidades”, explica Dani Shanenawa, líder de campo da Vivalá no Acre.

A Vivalá atua com o turismo sustentável, turismo de base comunitária (TBC) e de aventura há quase uma década em 24 unidades de conservação brasileiras, entre elas, vivências indígenas na Aldeia Shanenawa (AC)Kariri-Xocó (AL) e Tenondé-Porã (SP). Ao todo, 27 expedições de Etnoturismo já foram realizadas, levando mais de 320 viajantes, ajudando a preservar 44 mil hectares de área protegida e injetando cerca de meio milhão de reais, de forma direta (compra de serviços de TBC) e indireta (injetado pelos viajantes, em compra de artesanato, alimentação, medicina tradicional, presentes e etc).

Mais do que esses números, com o turismo nessas áreas, diversas melhorias são realizadas, até mesmo em questões como a infraestrutura de hospedagem, banheiros, acesso à água potável, refeitórios, regularidade jurídica e fiscal e bancarização, entre outras questões indígenas que ainda são presentes na realidade destas comunidades. Ações para saúde também fazem parte da atuação, como uma parceria com a Pantys contra a pobreza menstrual, que capta doações e as reverte em calcinhas absorventes sustentáveis, que são  entregues para pessoas que menstruam em aldeias indígenas. Durante as entregas também são realizadas rodas de conversa sobre o tema; além de capacitações de profissionais e oportunidades para pessoas empreendedoras das comunidades.

Conheça as Experiências

Expedição Amazônia Aldeia Shanenawa

Terra Indígena Katukina Kaxinawá, Acre

No coração da maior floresta do mundo, a Amazônia, e dentro de um dos estados com a maior diversidade de povos indígenas do Brasil, se encontra a Aldeia Shanenawa, do povo Shanenawa, conhecido como povo do pássaro azul. Neste lugar repleto de fauna e flora, com tradições muito preservadas e grande acolhimento de seus moradores, a vivência atrai viajantes do mundo inteiro, que buscam uma profunda conexão com a natureza e consigo mesmo, além de aprendizados e novas formas de ver o mundo.

Com saídas exclusivas ao longo do ano e 20 vagas disponíveis em cada uma, as expedições partem de Rio Branco, capital do Acre, e tem  valores de investimento a partir de R$ 5.690,50 para oito dias de vivência, incluindo hospedagens, transportes, alimentação, oficinas, vivências como banhos ritualísticos de ervas e de argila, pintura corporal, consagração de medicinas da floresta (ayahuasca, chamado de Uni pelos Shanenawa; rapé, sananga, kambo), visita à agrofloresta, plantio de árvores, muita música e danças tradicionais, seguro, guias e facilitadores. Saiba mais sobre a Expedição Amazônia Aldeia Shanenawa no site da Vivalá.

Expedição Kariri-Xocó

Terra Indígena Kariri-Xocó, Alagoas

Outra forma de adentrar territórios indígenas de maneira consciente, autorizada e profunda é no encontro da Caatinga com a Mata Atlântica, às margens do Rio São Francisco e na divisa de Alagoas com Sergipe, onde habita o povo Kariri-Xocó. A expedição é repleta de muita natureza e saberes ancestrais. Grande parte das vivências acontecem no espaço cultural criado pela comunidade, inclusive o ritual do Toré, – uma consagração de medicinas tradicionais da floresta, como a Jurema e o rapé -, banhos ritualísticos, oficina de ervas, danças, músicas e navegação com mergulho no Velho Chico.

Com saídas de Aracaju (SE) e valor a partir de R$ 2.850, a Vivalá está com inscrições abertas para as próximas saídas, no segundo semestre de 2024, com dez vagas disponíveis para cada grupo. Saiba mais sobre a Expedição Kariri-Xocó no site da Vivalá.

Expedição Tenondé-Porã

Terra Indígena Tenondé-Porã, São Paulo

Para quem busca uma vivência mais curta, mas também muito significativa, a boa notícia é que existem roteiros acessíveis e próximos da capital mais populosa do país. A expedição para a terra indígena Tenondé-Porã é perfeita para conhecer os hábitos, a luta por autonomia e a resistência do povo Guarani.

A terra indígena Tenondé Porã tem uma extensão aproximada de 16 mil hectares, abrangendo cerca de 10% da totalidade da cidade de São Paulo e de outros três municípios. É possível caminhar pelas exuberantes trilhas do território e vivenciar o nhanderekó (modo de ser) do povo originário que vive e resiste nas fronteiras da maior metrópole do Brasil. A experiência pode ser realizada em um único dia e é excelente para quem está na capital paulista e quer ter uma vivência junto à natureza, mergulhando nos seus saberes ancestrais.

Os roteiros acontecem quatro vezes ao mês, tendo opções de Turismo de Base Comunitária (TBC) com foco na cultura local, ou de aventura, em uma trilha de 8,5 km entre as aldeias Kalipety e Yrechakã. Localizada a 55 km do centro de São Paulo, as vivências contam com transporte saindo da capital, com valores a partir de R$ 285 por pessoa. Conheça os roteiros: Cultural e de Aventura, ou acesse o site da Vivalá

Benefícios também para quem viaja 

Diversos são os relatos de viajantes que conhecem uma nova cultura, cheia de costumes, modos de vida diferentes, saberes ancestrais, medicinas da floresta, cantos, danças, rituais, gastronomia, entre outros aspectos, e voltam com energias renovadas. Que aprenderam e conheceram lugares, pessoas e ritos que nem sabiam ser possível, ou que simplesmente não veem a hora de voltar ao que, até então, era o desconhecido. Esse é o caso de Nicole Talamini, que conheceu a Aldeia Shanenawa, em 2023, junto de seu filho João, de sete anos.

“Após pegar a estrada até a Aldeia, fomos recepcionados e acolhidos pelo povo Shanenawa. Eles nos envolveram nas suas danças, músicas e rodas com muito respeito e atenção. O cronograma de atividades foi incrível e bem elaborado, tendo tempo para conversar, conhecer a cultura, fazer atividades e novos amigos. As conversas sobre as medicinas foram muito importantes para compreender, tranquilizar e se aventurar ainda mais na vivência. Foi uma viagem emocionante, reflexiva e gratificante. Vou guardar lindas memórias, e o João, com o zelo e o carinho das outras crianças, se sentiu acolhido e parte da família, adorou as brincadeiras e o banho de açude. É um lugar para se reconectar, sentir e vivenciar a força da natureza, refletir, se conhecer, aprender e amar com o povo de coração puro e cheio de amor, espero voltar mais vezes”.

Mais do que ter acesso e conexões com os locais, as expedições possuem momentos de informação, seja sobre algo relacionado a cultura ou de alguma tradição. Essas aberturas fazem com que o viajante consiga se desconectar da rotina agitada e, ao retornar, leve consigo tudo o que foi descoberto em terras indígenas. “Desconectar da rotina, do caos e do celular. Que experiência forte! Explicar bem ao certo o que eu vivi, talvez nem consiga, mas sem dúvidas, só agradeço por poder viver essa experiência tão enriquecedora. Não somente por conhecer a cultura dos povos originários de verdade e toda sua espiritualidade e respeito com a natureza, mas muito mais que isso: o poder e a força do que é ser uma mulher”, define Marina Stepanski, que visitou o povo kariri-xocó.

Novos roteiros são protagonizados por indígenas

Uma das novidades para 2024 são as novas opções de enriquecimento cultural por meio de outros povos originários. A Vivalá chegou até o povo Yanomami, localizado na maior terra indígena do Brasil, a Terra Indígena (TI) Yanomami, com 2,2 milhões de hectares entre o Amazonas e Roraima, onde serão lançados dois roteiros de aventura em parceria com esta comunidade.

Expedição Monte Roraima
Parque Nacional Monte Roraima

O Parque Nacional Monte Roraima fica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Acerca do monte há uma cosmologia envolvida, cheia de lendas, espiritualidade e cosmovisões. O roteiro, com estreia prevista para o meio de 2024, será guiado pelos anfitriões indígenas Taurepang, e contará com a subida ao Monte e uma linda experiência de imersão na cultura local e no folclore Makunaima, que compreende os aspectos sacros da sabedoria ancestral de indígenas de diferentes etnias.

Segundo Alberto Rabelo, que participou da construção do novo roteiro ao Monte Roraima, o lugar é diferente de todas as montanhas e rochas que ele já subiu e caminhou. “O topo do Monte Roraima, com toda a sua potência ancestral e a sua magia antiga é um universo com mais de três bilhões de anos de idade, e carrega uma biodiversidade endêmica, única e linda, além dos aspectos acerca da espiritualidade e que o transformam em um verdadeiro santuário”.

O contato e a troca de energia com os locais também acrescentou bastante à expedição. “O intercâmbio que tive com os Taurepang me transformou completamente e foi um divisor de águas na minha concepção de mundo”, destaca Alberto.

Expedição Yaripo
Parque Nacional do Pico da Neblina e Terra Indígena Yanomami, Amazônia

A expedição ao Pico da Neblina, ou Yaripo, – como chamam o pico em Yanomami -,  irá estrear no segundo semestre deste ano e terá experiências feitas com exclusividade global da Vivalá pelos próximos três anos. A atração, considerada a maior aventura do Brasil, ficou fechada de 2003 a 2022 e é retomada agora tendo a Vivalá como uma das duas empresas que conseguiu a anuência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) para realizar o etnoturismo na área e o credenciamento pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A maior montanha do Brasil possui 2.995 metros e fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina e da Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil.

Lá, vivem cerca de 30 mil indígenas, e durante a expedição será possível ter contato com os Yanomami da região de Maturacá, um povo considerado de recente contato (há menos de 70 anos houve o primeiro contato com as populações não indígenas. A região é remota e é necessário 2 horas de carro e 6 horas de voadeira (barco) da cidade mais próxima, São Gabriel da Cachoeira, ou 1,5 horas de avião fretado de Manaus. A experiência é bastante marcante e de grande desafio físico.

“Os cenários são deslumbrantes. Lá você encontra uma Amazônia extremamente única, cheia de serras e altitude, ou seja, uma Amazônia totalmente diferente e cercada de montanhas. E, é claro, estamos pisando num solo sagrado para os Yanomami. Todos aqueles que pretendem subir o Pico da Neblina recebem uma benção dos tuxauas para proteção durante toda a jornada. Os Y.anomami reverenciam a montanha, que pra eles, é viva. O caminho até a montanha deve ser feito com muito respeito à natureza e aos espíritos que ali habitam. Durante todo o caminho sentimos a força e a hospitalidade desse povo. Os Yanomami o tempo todo usam a língua originária deles, um ponto muito forte de sua cultura – o Yanomami é a primeira língua deles e o português é falado com dificuldade por alguns indígenas”, conta a produtora de experiências da Vivalá, Letícia da Silva.

Ambas as aventuras – Monte Roraima e Pico da Neblina -, são consideradas de trekking/hiking, e contam com percursos de 70 a 140 Km e com duração de 10 a 12 dias, com extrema conexão com a natureza e com as comunidades locais. Os interessados em realizar o roteiro podem se inscrever nas listas de interessados para a Expedição Monte Roraima e para a Expedição Yaripo.

Seja um viajante sustentável ao visitar uma aldeia

Apesar de ser uma baita experiência, realizar uma viagem de etnoturismo requer atenção e estudo de alguns pontos, principalmente para que a expedição seja prazerosa e positiva, tanto para quem a faz, quanto para quem recebe. Durante o pré-embarque, a Vivalá orienta os viajantes a respeito do comportamento adequado em experiências na natureza e junto a comunidades tradicionais.

Algumas das dicas são ações que podem ser colocadas em prática durante todo o ano, como por exemplo o uso de cosméticos e produtos de higiene biodegradáveis e reutilizáveis e até mesmo pesquisar sobre as comunidades e aprender sobre as culturas. Outras sugestões que são orientadas pela Vivalá dizem a respeito da expedição, como por exemplo conferir as regras de visitação; levar uma sacola de pano para servir de lixo temporário; seguir orientações dos guias e comunidade local e praticar o consumo consciente. Confira todas as dicas clicando aqui e seja um viajante sustentável.

“Ficamos extremamente felizes em somar no processo de desenvolvimento do etnoturismo no Brasil. Entendemos que essa atividade seja fundamental para que viajantes ressignifiquem sua relação com os povos indígenas brasileiros, os originários de nosso território, nossos antepassados, para que possam garantir seus direitos e passar adiante grandes ensinamentos sobre seu estilo de vida e relação com a natureza, que desconhecemos em grandes centros urbanos. Para comunidades indígenas ou outras organizações que queiram desenvolver tais programas em suas terras, entrem em contato com a Vivalá, há muito o que ser feito”, ressalta Daniel Cabrera, cofundador e diretor Executivo da Vivalá.

Sobre a Vivalá

A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 24 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.

Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até março de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 3 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 4 milhões em economias locais através da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/

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