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Movimento PLP forma novas promotoras na sexta-feira

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O movimento das Promotoras Legais POpulares de Botucatu forma a 4 turma de alunas, nessa sexta-feira (11), às 20 horas, no salão social da Associação Atlética Botucatuense (AAB).

Os projetos de capacitação legal de mulheres surgiram na década de 1980 na América Latina, primeiramente no Peru, e logo em outros países como Chile, Argentina, Costa Rica e Bolívia. Em maio de 1992, a União de Mulheres do Município de São Paulo participou de um seminário sobre os direitos da mulher promovido pelo Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Nesse encontro, as representantes da União de Mulheres tiveram a oportunidade de conhecer os projetos de capacitação legal das mulheres no continente e gostaram da ideia.

As militantes do movimento de mulheres no Brasil haviam atuado fortemente no processo de construção da Constituição Federal de 1988. Elaborada no contexto da redemocratização do país, depois de mais de duas décadas de ditadura militar, sua redação final incorporou 80% das reivindicações feitas pelas mulheres à assembleia constituinte. O texto da lei, entretanto, não significou o acesso imediato a direitos e, especialmente, à justiça. Era preciso que as conquistas saíssem do papel e fossem levadas ao conhecimento das mulheres para que pudessem reivindicar e exercer sua cidadania.

Com essa perspectiva, a União de Mulheres, de São Paulo, articulou-se com a organização Themis – Gênero e Justiça, do Rio Grande do Sul, que também havia participado do seminário do CLADEM, para implantar a capacitação legal de mulheres no Brasil. Em 1993, a Themis organizou o primeiro curso de capacitação legal das mulheres na cidade de Porto Alegre.

Em 1994, foi a vez da União de Mulheres inaugurar o Projeto Promotoras Legais Populares em São Paulo, com apoio da Themis e do Centro de Estudos da Procuradoria do Estado de São Paulo. Nessa ocasião foi realizado o seminário “Introdução ao Curso de Promotoras Legais Populares”, que promoveu o encontro entre professoras(es) vinculadas(os) ao Centro de Estudos e 35 lideranças de entidades feministas e sindicatos.

Esse trabalho conjunto foi fundamental para que o projeto tivesse início, o que aconteceu no segundo semestre de 1994. Apesar das mudanças no cenário político ao longo dos anos, que levou ao fim e ao começo de parcerias, e das muitas dificuldades encontradas no caminho, o Projeto Promotoras Legais Populares da União de Mulheres do Município de São Paulo acontece ininterruptamente desde então.

Organizações parceiras, como o Instituto Brasileiro de Advocacia Pública, o Movimento do Ministério Público Democrático e a Associação Juízes para a Democracia, foram importantes para a sobrevivência do projeto, especialmente nos primeiros anos, mas o fator central para seu sucesso durante essas mais de duas décadas foi a colaboração de militantes, profissionais do direito e organizações feministas, que acreditaram na proposta da educação popular feminista em direitos como uma estratégia para efetivar o que prevê a Constituição Federal, ou seja, que homens e mulheres são iguais em direitos.

Com informações do site: PLP (promotoraslegaispopulares.org.br)

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Menino Pedro luta por cirurgia complexa e mãe inicia campanha para recursos

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Em uma batalha contra o tempo e a incerteza, a história do jovem Pedro, de apenas 10 anos, é marcada por um desafio de proporções significativas. Diagnosticado com uma lesão tumoral localizada atrás da amígdala, a família enfrenta agora uma corrida contra o relógio para angariar fundos para uma cirurgia crucial.

A mãe de Pedro, Fernanda Ohara, tem liderado uma campanha online, buscando levantar os recursos necessários para uma intervenção cirúrgica que possa garantir a segurança e o bem-estar do seu filho. Os exames indicam que o tumor pode ser benigno, entretanto, somente após a cirurgia e a subsequente biópsia poderá ser confirmado o diagnóstico preciso.

O desafio torna-se ainda mais complexo diante das opções cirúrgicas apresentadas. Inicialmente, o encaminhamento para a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp sugeriu uma intervenção cirúrgica invasiva, envolvendo a abertura da boca até o pescoço e a serralharia do maxilar de Pedro. Esta abordagem, embora apontada como necessária pelos médicos, levantou preocupações significativas dada a extrema raridade do caso e a falta de experiência prévia com uma situação semelhante.

Em busca de uma alternativa mais promissora, a família encontrou esperança no Hospital AC Camargo, onde foram recebidos pelo Dr. Genival Barbosa. A proposta cirúrgica, utilizando a tecnologia robótica, oferece uma abordagem menos invasiva, com potencial para reduzir os riscos associados à cirurgia tradicional. No entanto, a incerteza persiste, pois somente durante o procedimento será determinado se Pedro é candidato viável para essa técnica.

A questão financeira também se apresenta como um desafio significativo. Os esforços para obter cobertura pelo convênio de saúde de Pedro foram frustrados devido à natureza regional da cobertura e à exclusão da cirurgia robótica do rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Consultas adicionais com cirurgiões locais enfatizaram a complexidade do caso de Pedro, apontando para a necessidade de recursos extras ou até mesmo a inevitabilidade da traqueostomia.

Fernanda, determinada a garantir o melhor para seu filho, lançou uma campanha de financiamento coletivo. Seu apelo ressoa não apenas como uma súplica por ajuda financeira, mas como um clamor por justiça e equidade. Ela busca assegurar que Pedro tenha acesso à melhor assistência médica possível, em um centro especializado que possa oferecer a expertise e os recursos necessários para uma cirurgia complexa, minimizando os riscos e maximizando as chances de recuperação plena.

Diante da adversidade, a história de Pedro é um lembrete poderoso da resiliência humana e da capacidade de mobilização em tempos de necessidade. A campanha de Fernanda é um apelo à generosidade e à solidariedade da comunidade, oferecendo uma oportunidade tangível de fazer a diferença na vida de uma criança.

Para aqueles que desejam contribuir para a campanha de Pedro, a vaquinha online pode ser encontrada aqui. Cada doação, por menor que seja, representa um raio de esperança em meio à escuridão da incerteza médica.

O destino de Pedro agora está nas mãos daqueles que se unirem à sua causa. E em cada gesto de generosidade, há a promessa de um amanhã mais brilhante para este corajoso menino e sua família.

 

Colabore clicando aqui – https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-o-pedro-a-fazer-uma-cirurgia-fernanda-cristina-frutuoso-ohara

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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