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Botucatu

Hospital das Clínicas de Botucatu publica Carta Aberta sobre atendimento

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A presidente do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), professora associada Maria Cristina P. Lima, assina uma Carta Aberta, sobre o atendimento e serviços prestados pela instituição.

A carta aborda que o HC atua em conjunto com as prefeituras locais de todas as cidades da DRS VI Bauru, reavaliando diariamente os protocolos e estratégias para oferecer o melhor atendimento para a população que o HC abrange, cerca de dois milhões de pessoas.

Outro ponto destacado é que o HCFMB é reconhecido oficialmente pelo Governo do Estado como referência em assistência, serviço, pesquisa, ensino e extensão. Nos últimos anos, o HCFMB é frequentemente destaque no Portal do Governo do Estado e na mídia nacional com inúmeras ações inovadoras, expansão dos serviços e em humanização.

 

                                                              Íntegra da Carta Aberta

O Conselho do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), em reunião extraordinária na tarde de ontem, 28, vem a público manifestar seu apoio ao Prof. Associado Dr. André Luís Balbi e toda a equipe de gestão do HCFMB.

Ao contrário do que foi veiculado recentemente pela mídia, com a repercussão de entrevistas dadas pelo prefeito de Botucatu, Mario Pardini, todos os protocolos seguidos pelo HCFMB estão baseados nas melhores evidências científicas, e visam ao atendimento em nível terciário e quaternário de toda a região. Este fato contribui inequivocamente para que o HCFMB apresente um dos menores índices de mortalidade no estado.

Uma série de aspectos importantes merecem ser ressaltados, no que diz respeito à participação do HCFMB na região:

  1. O HCFMB é uma autarquia da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SES), que atende a ampla região do estado e não apenas a um município da região;
  2. O financiamento do Hospital Estadual de Botucatu (HEBo) e do SARAD, seguem em tramitação junto às instâncias competentes, com previsão de liberação no mês de abril de 2022. Apesar de não estar funcionando plenamente, o HEBo realizou em 2019 por exemplo, mais de 7 mil cirurgias e o Serviço de Oncologia, sediado neste Hospital desde a sua inauguração, mantém seu atendimento ininterrupto, com cerca de 20 mil atendimentos e 18 mil sessões de quimioterapia em 2021;
  3. O combate à pandemia, em que pesem as parcerias inestimáveis com a Prefeitura de Botucatu, com a FMB, com a UNESP, com a FAMESP e com muitos outros atores, foi um desafio sem precedentes para o HCFMB e para todos os equipamentos de saúde. Em função do isolamento físico, necessário frente à pandemia, muitos pacientes com doenças crônicas tiveram seus acompanhamentos descontinuados, fazendo com que hoje estejamos diante de uma grande demanda reprimida de casos graves;
  4. Todos estes aspectos devem ser pensados não apenas no âmbito de um município, mas de toda uma região;
  5. Como última consideração somam-se a este o início das aulas presenciais com o esperado aumento dos casos de doenças respiratórias nas crianças e adolescentes. Há dois anos praticamente reclusos em casa, é esperado no mundo todo, uma elevação destes agravos com a retomada do contato nas salas de

Feitas estas considerações, que mostram o cenário complexo do atendimento à saúde no município e na região, este conselho ressalta:

Que o HCFMB é reconhecido oficialmente pelo Governo do Estado como referência em assistência, serviço, pesquisa, ensino e extensão. Nos últimos anos, o HCFMB é frequentemente destaque no Portal do Governo do Estado e na mídia nacional com inúmeras ações inovadoras, expansão dos serviços e em humanização;

Que o HCFMB é o terceiro hospital em volume de atendimento no estado de SP e o primeiro em número de internações por leito entre os hospitais universitários, segundo dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE);

Que os problemas de financiamento, aparentemente equacionados no momento, foram os principais responsáveis pelas dificuldades enfrentadas.

Todos os municípios têm responsabilidades com o atendimento nos níveis primário e secundário de seus munícipes.  O não funcionamento adequado da atenção primária à saúde e a ausência de unidades de atendimento hospitalar secundário aumentam a dependência de níveis terciários e do HCFMB em especial.

Que este conselho reconhece na pessoa do Dr. André Balbi e sua equipe, gestores preocupados com o atendimento à população de toda a região, e que as limitações do funcionamento decorrem de outros fatores que independem da vontade e do esforço desta equipe.

Por fim, soluções estão sendo encaminhadas na melhoria constante da assistência. Embora seja compromisso dos municípios, o HC atua em conjunto com as prefeituras locais de todas as cidades da DRS VI Bauru, reavaliando diariamente os protocolos e estratégias para oferecer o melhor atendimento para a população que o HC abrange, cerca de dois milhões de pessoas.

Por – Vivian Abilio

Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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