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HCFMB lança material para prevenir a obesidade infantil

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Para ajudar no combate à obesidade infantil, a GTND do HCFMB elaborou um folder explicativo contendo orientações para a introdução alimentar em menores de dois anos e a quantidade certa de alimentos a serem oferecidos dependendo da idade da criança.

O material visa evitar a obesidade infantil e foi produzido pelos alunos Mariana Peloi, Lara Janine e Thomas Tavares, graduandos em Nutrição pelo Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IB), com a coordenação da nutricionista Luciana H. T. Ares e colaboração da professora do IB, Prof.ª Dr.ª Thábata K. Weber.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Nutrição Clínica e Dietas Especiais, Amanda Tiago Zamuner Rodrigues, a ideia do folder surgiu com o objetivo de conscientizar e instruir os pais sobre o período e a maneira correta da introdução alimentar para seus filhos. “A proposta do folder educativo contribuirá com informações importantes para trazer mais segurança nesse momento e auxiliará na formação de hábitos alimentares saudáveis”.

A iniciativa se baseia em dados divulgados pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) que apontaram que, de cada dez crianças brasileiras com menos de cinco anos, uma está acima do peso. Encomendada pelo Ministério da Saúde no período anterior à pandemia da Covid-19, a pesquisa também revelou que 18,6% das crianças estão em uma zona de risco de sobrepeso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define sobrepeso como um excesso de peso previsto para sexo, altura e idade, de acordo com padrões populacionais de crescimento, podendo representar ou não um excesso de gordura corporal. Já a obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de energia no tecido adiposo que pode provocar prejuízos à saúde, facilitando o desenvolvimento ou agravamento de doenças.

A nutricionista Luciana Helena Tomaz Ares, aponta que os fatores que podem influenciar a obesidade infantil estão diretamente relacionados com condições genéticas e ambientais. “Na infância, a alimentação e a prática de atividades físicas são muito influenciadas pelo exemplo dos adultos”.

Entretanto, a influência da alimentação na saúde das crianças começa antes mesmo do período de sua gestação. Pesquisas apontam que os cuidados nos primeiros 1.100 dias (90 dias antes da concepção, 280 dias de gravidez e 730 dias dos dois primeiros anos de vida do bebê) são fundamentais para garantir saúde ao longo da vida.

Confira a versão digital do folder clicando aqui!

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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