Conecte-se Conosco

Brasil

Alckmin anuncia nomes de mais 16 grupos de trabalho da transição

Publicado

em

Embaixador Fernando Igreja chefiará cerimonial na solenidade de posse

O vice-presidente eleito e coordenador-geral da equipe de transição, Geraldo Alckmin, anunciou hoje (16) os nomes dos coordenadores de mais 16 grupos de trabalho (GTs) para atuarão na transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Os grupos técnicos são: agricultura, pecuária e abastecimento; ciência, tecnologia e inovação; comunicação social; desenvolvimento agrário; desenvolvimento regional; justiça e segurança pública; meio ambiente; minas e energia; pesca; povos originários; previdência social; relações exteriores; saúde; trabalho; transparência, integridade e controle; e turismo.

Alckmin anunciou também o nome da professora Gleide Andrade para o compor o grupo de organização da posse. A coordenadora do grupo é a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. O embaixador Fernando Igreja também foi anunciado hoje como chefe do cerimonial da transição.

Até 10 de dezembro, a equipe deve divulgar o relatório final com os diagnósticos realizados no período. Devem constar do relatório informações como a estrutura e organização do governo, principais problemas, contratos em andamento e medidas emergenciais que devem ser tomadas já no início do próximo governo.

Ainda hoje, Alckmin recebe o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que lhe entregará um relatório com informações da corte sobre a situação atual da administração federal.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, coordenadora de Articulação Política da transição, informou que amanhã (17) serão anunciados os parlamentares que integrarão cada grupo de trabalho. Eles são dos partidos que compõem a base política da transição e atuarão no levantamento de matérias que estão em tramitação no Congresso Nacional, correlatas a cada temática dos grupos.

Até segunda-feira (14), tinham sido anunciados os integrantes de 14 grupos técnicos: Economia; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Indústria, Comércio e Serviços/Pequena Empresa; Mulheres; Igualdade Racial; Direitos Humanos/Infância; Planejamento, Orçamento e Gestão; Comunicações; Educação; Esporte; Infraestrutura; Juventudes; Cidades; e Cultura.

Nomes anunciados hoje

Agricultura, Pecuária e Abastecimento 

Carlos Favaro: agropecuarista e político brasileiro, senador pelo estado de Mato Grosso.

Evandro Gussi: doutor em direito do estado, ex-deputado federal por São Paulo. É presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).

Joe Valle: engenheiro florestal, empresário, ex-deputado pelo Distrito Federal.

Katia Abreu: empresária, pecuarista, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no governo Dilma Rousseff, senadora pelo Tocantins.

Luiz Carlos Guedes: doutor em engenharia agrônoma, ministro da Agricultura no governo Lula.

Neri Geller: produtor rural, empresário, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deputado federal por Mato Grosso

Silvio Crestana: professor, físico e pesquisador brasileiro, foi diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) durante o governo Lula.

Tatiana Deane de Abreu Sá: doutora em biologia vegetal, diretora executiva da Embrapa de 2005 a 2011.

Ciência, Tecnologia e Inovação

Alexandre Navarro: vice-presidente da Fundação João Mangabeira e membro da Câmara de Mediação e Arbitragem da Fundação Getulio Vargas (FGV)

André Leandro Magalhães: mestre em engenharia aeronáutica, ex-presidente da DataPrev e da Frente Parlamentar da Ciência e Tecnologia.

Celso Pansera: ex-deputado federal pelo PT no Rio de Janeiro, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma.

Glaucius Oliva: cientista, ex-reitor da Universidade de São Paulo (SP) e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

Ildeo de Castro Moreira: professor doutor do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Ima Viera: doutora em ecologia pela University of Stirling, Escócia e pesquisadora titular do Museu Paraense Emilio Goeldi.

Iraneide Soares da Silva: doutora em história social, professora da Universidade Estadual do Piauí e pesquisadora.

Leone Andrade: diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, complexo tecnológico localizado no Polo de Camaçari (BA), considerado essencial para a estratégia de desenvolvimento da indústria baiana e nacional.

Luis Manuel Rebelo Fernandes: doutor em ciência política, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep).

Luiz Antônio Elias: ex-secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula

Ricardo Galvão: doutor em física, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, membro da Academia Brasileira de Ciências, ex-diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Sérgio Machado Rezende: doutor em física, ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula. Foi presidente da Finep e secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente em Pernambuco.

Comunicação Social

André Janones: advogado, influenciador digital, deputado federal por Minas Gerais desde 2019, reeleito em 2022.

Antônia Pelegrino: mestra em letras, roteirista e produtora premiada pela Academia Brasileira de Letras e Academia do Cinema Brasileiro.

Flávio Silva Gonçalves: mestre em políticas de comunicação, diretor-geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. Já trabalhou no gabinete da Diretoria-Geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

Florestan Fernandes Junior: jornalista, comentarista e articulista. Passou pelas principais redações e emissoras do país.

Helena Chagas: jornalista, ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do Brasil durante o governo Dilma Rousseff.

Hélio Doyle: jornalista, consultor em comunicação e política e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB). Foi secretário de governo, de Articulação Institucional e da Casa Civil em três governos do Distrito Federal.

João Brant: doutor em ciência política pela USP, com mestrado em regulação e políticas de comunicação pela London School of Economics. Foi secretário executivo do Ministério da Cultura no governo Dilma Rousseff.

Laurindo Leal Filho (Lalo): doutor em ciências da comunicação pela USP, jornalista, sociólogo, professor universitário, escritor e apresentador de televisão brasileiro. Foi secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo durante a gestão Luiza Erundina

Manuela Dávila: jornalista, foi deputada federal pelo Rio Grande do Sul, deputada estadual e candidata a vice-presidente da República na eleição de 2018

Octávio Costa: jornalista, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Tereza Cruvinel: jornalista, trabalhou em diversos veículos de comunicação e foi presidente da EBC no governo Lula.

Viviane Ferreira: advogada, diretora, roteirista, produtora e cineasta brasileira. Ativista do movimento de mulheres negras e fundadora da Odun Filmes, empresa produtora voltada para o audiovisual identitário.

Desenvolvimento Agrário 

Célia Hissae Watanabe: mestra em gestão de políticas públicas, pesquisadora em desenvolvimento rural sustentável.

Elisângela Araújo: coordenadora de formação e educação profissional da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf-Brasil/CUT) e do Fórum Baiano da Agricultura Familiar.

Givanilson Porfirio da Silva: assessor da presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).

João Grandão: ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul, ex-deputado estadual e ex-vereador em Dourados (MS).

José Josivaldo Oliveira: membro da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Luiz Henrique Gomes de Moura (Zarref): engenheiro florestal, foi professor substituto da UnB em educação do campo. É mestre em agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina e assessor do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)

Maria Josana de Lima Oliveira: coordenadora-geral da Contraf-BRASIL/CUT.

Miguel Rosseto: ex-ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma;. Foi também ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e ministro do Trabalho e Previdência Social, além de vice-governador do Rio Grande do Sul na gestão de Olívio Dutra.

Pedro Uczai: deputado federal por Santa Catarina, reeleito, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Chapecó (SC).

Robervone Nascimento: doutora em agronomia. Engenheira agrônoma, servidora do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Vanderley Ziger: presidente da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).

Desenvolvimento Regional

Camilo Santana: ex-governador do Ceará, senador eleito pelo estado, ex-deputado estadual e secretário do Desenvolvimento Agrário e das Cidades nos governos Cid Gomes

Esther Bemerguy: ex-secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República no governo Lula e ex-secretária de Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento no governo Dilma.

Helder Barbalho: atual governador do Pará, foi ministro da Pesca e Aquicultura e ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no governo Dilma Rousseff e ministro da Integração Nacional no governo Michel Temer.

Jonas Paulo Neres: sociólogo, foi coordenador executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do estado da Bahia.

Otto Alencar: senador pela Bahia, filiado ao PSD e com atuação destacada durante a CPI da Covid. Foi governador, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.

Randolfe Rodrigues: senador pelo Amapá filiado à Rede Sustentabilidade. Participou da da CPI da Covid e é o atual líder da oposição no Senado.

Raimunda Monteiro: mestre em planejamento de desenvolvimento regional, doutora em ciências socioambientais e ex-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Tania Barcelar: economista, foi secretária nacional de Políticas Regionais pelo Ministério da Integração Nacional, trabalhou mais de 20 anos na Sudene e foi secretária de Planejamento e de Fazenda de Pernambuco.

Justiça e Segurança Pública

Andrei Passos Rodrigues: delegado da Polícia Federal

Camila Nunes: doutora em sociologia pela USP, professora adjunta da Universidade Federal do ABC (UFABC) e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos da Violência da USP.

Carol Proner: doutora em direitos humanos, professora de direito internacional da UFRJ.

Cristiano Zanin: advogado com especialização em direito processual civil.

Flávio Dino: ex-juiz, ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado.

Gabriel Sampaio: advogado, foi secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça durante o governo Dilma Rousseff.

Jaqueline Sinhoretto: doutora em sociologia pela USP, professora da UFSCar, onde lidera o grupo de estudos sobre Violência e Administração de Conflitos.

Márcio Elias Rosa: procurador de Justiça aposentado, ex-secretário da Justiça de São Paulo e ex-presidente da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente.

Marco Aurélio Carvalho: advogado especializado em direito público.

Marivaldo Pereira: Advogado. ex-secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Dilma Rousseff.

Marta Machado: professora da Fundação Getúlio Vargas.

Omar Aziz: engenheiro civil e senador pelo Amazonas.

Paulo Teixeira: advogado e deputado federal por São Paulo.

Pierpaolo Bottini: professor de direito penal da USP, foi secretário da Reforma do Judiciário durante o primeiro mandato do presidente Lula.

Sheila Carvalho: advogada internacional de direitos humanos, professora e ativista.

Tamires Gomes Sampaio: advogada, mestra em direito político e econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural. Foi secretária adjunta de Segurança Cidadã em Diadema (SP).

Wadih Damous: advogado, ex-presidente da Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), ex-deputado federal pelo PT-RJ.

Meio ambiente

Carlos Minc: geógrafo, ambientalista, foi ministro do Meio Ambiente (2008-2010), secretario de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e deputado federal.

Izabella Teixeira: bióloga, foi ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e co-presidente do Painel de Recursos Naturais da Organização das Nações Unidas (ONU).

Jorge Viana: engenheiro florestal, foi governador do Acre, senador pelo mesmo estado e prefeito de Rio Branco.

José Carlos Lima da Costa: advogado com especialização em direito ambiental, foi secretário-chefe da Casa Civil do governo do Pará e deputado estadual pelo mesmo estado.

Marilene Corrêa da Silva Freitas: professora da Universidade Federal do Amazonas e reitora da Universidade do Estado da Amazonas.

Marina Silva: historiadora, psicopedagoga, ambientalista, foi ministra do Meio Ambiente (2003-2008), foi senadora e deputada estadual pelo Acre e é deputada federal eleita.

Pedro Ivo: ambientalista e dirigente nacional da Rede Sustentabilidade, foi candidato ao Senado.

Silvana Vitorassi: doutora em educação ambiental, especialista em gestão ambiental, foi gerente da Divisão de Educação Ambiental em Itaipu Binacional.

Minas e Energia

Anderson Adauto: ministro dos Transportes durante o primeiro mandato do presidente Lula. Foi prefeito de Uberaba, de 2005 a 2012, e deputado estadual em Minas Gerais de 1987 a 2003.

Deyvid Bacelar: graduado em administração, com especializações em gestão de pessoas, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, também foi representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras (2015-2016)

Fernando Ferro: engenheiro, com especialização em sistemas elétricos de potência e ex-deputado federal por Pernambuco.

Giles Azevedo: geólogo, ex-secretário executivo do Gabinete Pessoal da presidente eleita Dilma Rousseff.

Guto Quintela: agrônomo, empresário do agronegócio e membro do conselho diretor do Centro de Empreendedorismo da Amazônia.

Ikaro Chaves: engenheiro eletricista da Eletronorte e diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras.

Jean Paul Prates: advogado e economista, senador do PT pelo Rio Grande do Norte e presidente do Sindicato das Empresas do Setor Energético do estado.

Magda Chambriard: mestre em engenharia química pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da UFRJ e coordenadora de pesquisa na FGV Energia. Foi diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Mauricio Tolmasquim: engenheiro de produção, é professor titular da Coppe/UFRJ. Foi secretário executivo e ministro interino de Minas e Energia no governo Lula e presidente da Empresa de Planejamento Energético.

Nelson Hubner: engenheiro, atua na área de energia. Foi secretário executivo e ministro interino do Ministério de Minas e Energia. Foi também diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e presidente do conselho de administração da Light/SA.

Robson Sebastian Formica: especialista em energia e sociedade, integra a Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens.

William Nozaki: professor de ciência política e economia da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

Pesca

Altemir Gregolin: foi ministro da Pesca e Aquicultura (2006-2011), é veterinário com especialização em administração rural, mestrado em desenvolvimento, agricultura e sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Antônia do Socorro Pena da Gama: professora da UFOPa em Santarém, doutora em educação.

Carlos Alberto da Silva Leão: foi superintendente de Pesca e Aquicultura no Pará.

Carlos Alberto Pinto dos Santos: secretário executivo da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Costeiros e Marinhos.

Cristiano Wellington Norberto Ramalho: professor de sociologia da Universidade Federal de Pernambuco, especialista em pesca e aquicultura.

Ederson Pinto da Silva: foi diretor geral do Departamento de Pesca, Aquicultura, Quilombolas e Unidades Indígenas da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul.

Flávia Lucena Frédou: professora titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco, pós-doutora em ciências da pesca e da aquicultura pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da França.

João Felipe Nogueira Matias: engenheiro de pesca, doutor em biotecnologia dos recursos pesqueiros, foi secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca.

Povos originários

Benki Piyãko, também conhecido como Benki Ashaninka representante político e xamânico do povo Ashaninka.

Célia Nunes Correa, também conhecida como Célia Xakriabá, professora e ativista indígena do povo Xakriabá em Minas Gerais. Integra a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade e é deputada federal eleita.

Davi Kopenawa Yanomami: escritor, ator, xamã e líder político yanomami. Atualmente, é presidente da Hutukara Associação Yanomami, entidade indígena de ajuda mútua e etnodesenvolvimento.

João Pedro Gonçalves da Costa: ex-deputado estadual, ex-senador pelo Amazonas, servidor aposentado e ex-superintendente do Incra e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Joênia Batista de Carvalho: conhecida como Joênia Wapichana, foi a primeira mulher indígena a exercer a profissão de advogada no Brasil e a primeira eleita deputada federal, representando Roraima, nas eleições de 2018.

Juliana Cardoso: educadora, ativista dos movimentos sociais e sindicais, vereadora pelo PT de São Paulo, foi eleita deputada federal pelo estado.

Marcio Augusto Freitas de Meira: historiador e antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém do Pará, foi presidente da Funai entre 2007 e 2012.

Marivelton Baré: presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.

Sônia Bone de Souza Silva Santos: conhecida como Sônia Guajajara, líder indígena e política filiada ao PSOL, é formada em letras e em enfermagem e especialista em educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural. Deputada federal eleita por São Paulo.

Tapi Yawalapiti: cacique do povo Yawalapíti da região do alto Xingu.

Previdência social

Alessandro Antônio Stefanutto, procurador federal, ex-coordenador-geral de Administração das Procuradorias, ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Eduardo Fagnani: professor-doutor do Instituto de Economia da Unicamp, coordenador da pós-graduação em desenvolvimento, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho e editor da revista Política Social e Desenvolvimento.

Fabiano Silva: coordenador na Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP, membro das comissões de Previdência da OAB-SP e de Previdência do Conselho Federal da OAB.

Jane Berwanger: professora, advogada e doutora em direito previdenciário.

José Pimentel: ex-senador pelo PT-CE, foi ministro da Previdência Social no governo Lula, além de deputado federal por quatro mandatos consecutivos.

Luiz Antônio Adriano da Silva: secretário-geral nacional do Solidariedade, militou no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e também no Sindicato de Tatuí (SP). Fez parte do Conselho de Assistência Social e do Conselho de Previdência Social.

Relações Exteriores

Aloisio Nunes Ferreira: advogado, ex-senador por São Paulo e ex-ministro das Relações Exteriores.

Audo Faleiro: agrônomo, diplomata, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República nos governos Lula e Dilma.

Celso Amorim: professor e diplomata brasileiro, foi ministro das Relações Exteriores e da Defesa durante os governos Itamar Franco, Lula e Dilma Rousseff

Cristovam Buarque: economista, foi governador do Distrito Federal, reitor da UnB, senador e ministro da Educação no governo Lula.

Monica Valente: psicóloga, foi secretária de Relações Internacionais do PT.

Pedro Abramovay: advogado, doutor em ciência política, ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça no governo Lula.

Romênio Pereira: secretário de Relações Internacionais do PT.

Saúde

Alexandre Padilha: médico, deputado federal por São Paulo, foi ministro das Relações Institucionais no governo Lula e ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff.

Arthur Chioro: político, médico sanitarista e professor da Unifesp. Foi ministro da Saúde no governo Dilma e antes disso, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP).

Fernando Zasso Pigatto: presidente do Conselho Nacional de Saúde.

Humberto Costa: senador por Pernambuco e líder do PT no Senado, foi ministro da Saúde no governo Lula, bem como deputado federal e estadual.

José Gomes Temporão: pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro da Academia Nacional de Medicina, foi ministro da Saúde nos governos Lula e Dilma.

Lúcia Souto: presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, médica sanitarista, pesquisadora da Fiocruz e ex-deputada estadual no Rio de Janeiro.

Ludhmila Abrahão Hajjar: professora associada da Faculdade de Medicina da USP, coordenadora de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas e coordenadora de Cardiologia do Instituto do Câncer do estado de São Paulo

Maria do Socorro de Souza: doutora em educação e em ciências da saúde. É pesquisadora da Fiocruz e foi a primeira mulher a presidir o Conselho Nacional de Saúde.

Miguel Srougi: professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP e da Escola Paulista de Medicina, é uma das principais referências brasileiras em oncologia.

Nísia Trindade Lima: cientista social e socióloga, é a atual presidente da Fiocruz, a primeira mulher a comandar a instituição, que tem 120 anos.

Regina Fatima Feio Barroso: doutora em odontologia, atualmente é superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA.

Roberto Kalil Filho: médico cardiologista, fundou o Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, é diretor clínico do Instituto do Coração (InCor) e professor titular da disciplina de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Trabalho

Adilson Araújo: presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

André Calixtre: pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do qual foi chefe da Assessoria Técnica, além de assessor no Gabinete do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo Dilma.

Clemente Gantz Lucio: sociólogo, foi diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Fausto Augusto Júnior: professor universitário e diretor técnico do Dieese.

Laís Abramo: socióloga, mestre e doutora em sociologia pela USP; foi diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal (2015-2019), diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil (2005-2015) e especialista regional em gênero e trabalho da OIT para a América Latina (1999-2005). É autora de diversas publicações obre mercado de trabalho, sindicalismo, desigualdades e relações raciais e de gênero no mundo do trabalho.

Miguel Torres: presidente da Força Sindical.

Patrícia Vieira Trópia, doutora em ciências sociais pela Unicamp, docente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia, presidiu a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho de 2020-2021.

Ricardo Patah: presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), também é o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Sandra Brandão: economista, mestre em economia pela Unicamp.

Sérgio Nobre: presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), coordenou o Setor Automotivo da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.

Transparência, Integridade e Controle

Ailton Cardozo: advogado e procurador do estado da Bahia.

Claudia Aparecida de Souza Trindade:  procuradora da Fazenda Nacional desde 1993, foi coordenadora da Atuação Judicial da Fazenda Nacional perante o Supremo Tribunal Federal e como assessora parlamentar da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). É conselheira seccional da OAB/DF.

Cléucio Santos Nunes: doutor em direito do estado pela UnB e mestre em direito Aabiental pela Universidade Católica de Santos, especialista em direito tributário e processo tributário pela PUC/SP.

Eugênio Aragão: advogado, subprocurador-geral da República aposentado, ex-ministro da Justiça.

Jorge Messias: procurador da Fazenda Nacional, ex-subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ex-consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Juliano José Breda: advogado, pós-doutor em direitos fundamentais e democracia pela Universidade de Coimbra.

Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho: advogado e ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU).

Luiz Carlos Rocha (Rochinha): advogado, mestre em direitos fundamentais, ex-procurador municipal e ex-presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/PR.

Manoel Caetano Ferreira Filho: advogado, procurador de estado aposentado, escritor, professor da Universidade Federal do Paraná.

Mauro Menezes: advogado e ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

Paulo Henrique Saraiva Câmara: governador de Pernambuco, economista e auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco.

Vânia Viera: ex-diretora de Prevenção à Corrupção da CGU e ex-secretária de Transparência e Controle do governo do Distrito Federal.

Turismo

Arialdo Pinho: ex-secretário da Casa Civil e ex-secretário de Turismo do Ceará.

Chieko Aoki: administradora e empresária do setor hoteleiro

Carina Câmara: superintendente da Secretaria de Estado do Turismo do Piauí.

Luiz Barreto: sociólogo, foi presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e ministro do Turismo.

Marcelo Freixo: professor e deputado federal.

Veneziano Vital do Rego: advogado e senador.

Marta Suplicy: psicóloga, psicanalista e sexóloga. Foi prefeita de São Paulo, ministra da Cultura e ministra do Turismo.

Orsine Oliveira Júnior: ex-secretário de Turismo do Amazonas.

Continuar Lendo
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Contas externas têm saldo negativo de US$ 4,6 bilhões em março

Publicado

em

Investimentos diretos somaram US$ 9,6 bilhões

As contas externas do país tiveram saldo negativo em março de 2024, chegando a US$ 4,579 bilhões, informou nesta quinta-feira (2) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2023, houve superávit de US$ 698 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A piora na comparação interanual é resultado da redução do superávit comercial, que teve queda US$ 4,2 bilhões. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, isso se deve à queda das exportações diante da redução nos preços internacionais das commodities, em especial soja e petróleo, duas das principais commodities que o Brasil exporta.

Contribuindo para o resultado negativo nas transações correntes, os déficits em serviços e renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) aumentaram em US$ 660 milhões e US$ 378 milhões, respectivamente.

Em 12 meses encerrados em março, o déficit em transações correntes foi US$ 32,606 bilhões, 1,46% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 27,330 bilhões (1,23% do PIB) no mês anterior, fevereiro de 2024. Já em relação ao período equivalente terminado em março de 2023 houve retração; na ocasião, o déficit em 12 meses somou US$ 49,323 bilhões (2,46% do PIB).

De acordo com Rocha, as transações correntes têm um cenário bastante robusto, com tendência de redução nos déficits em 12 meses, principalmente em razão dos resultados positivos da balança comercial. Ele ressaltou que é um déficit externo baixo que está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que tem fluxos de boa qualidade, “mostrando a solidez da posição externa do país”.

Ainda segundo o chefe de estatísticas do BC, os dados do Investimento Direto no País (IDP) superaram as expectativas no mês de março e somaram US$ 9,591 bilhões, aumento de 30,6% em relação ao resultado de março de 2023, que foi de US$ 7,345 bilhões. É o maior IDP para os meses desde 2012, quando chegou a US$ 15 bilhões.

Já no acumulado de janeiro a março de 2024, o déficit nas transações correntes ficou em US$ 14,398 bilhões, contra saldo negativo de US$ 12,620 bilhões no primeiro trimestre de 2023.

Balança comercial e serviços

As exportações de bens totalizaram US$ 28,484 bilhões em março, queda de 14% em relação a igual mês de 2023. As importações somaram US$ 23,365 bilhões, redução de 1,9% na comparação com março do ano passado. Com esses resultados, a balança comercial fechou com o superávit de US$ 5,119 bilhões em março, ante saldo positivo de US$ 9,279 bilhões no mesmo período de 2023.

O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – somou US$ 3,742 bilhões em março, ante os US$ 3,083 bilhões em igual mês de 2023, crescimento de 21,4%. “Tanto pelo ponto de vista das receitas quanto das despesas, nós tivemos valores recordes da série histórica para meses de março, sinalizando a internacionalização da economia brasileira”, afirmou Fernando Rocha.

Houve redução nas despesas em viagens, compensado por aumento em transporte e outras contas como propriedade intelectual e serviços de telecomunicação, computação e informação. De acordo com o chefe de Estatísticas do BC, sempre se deu muito enfoque às contas de transporte e viagens, “que continuam importantes”, mas, recentemente, outras rubricas têm mostrado um “dinamismo mais acentuado”, para a demanda que os brasileiros têm a partir de serviços fornecidos pelo exterior.

O déficit na rubrica de transportes passou de US$ 1,141 bilhão em março de 2023 para US$ 1,294 bilhão no mesmo mês de 2024, alta de 13,4%. Já em aluguel de equipamentos, as despesas líquidas ficaram estáveis e somaram US$ 951 milhões em março último, contra US$ 924 milhões em março do ano passado. As duas rubricas estão associadas à dinâmica da atividade produtiva, investimentos e volume de importações.

No caso das viagens internacionais, em março, o déficit na conta fechou com redução de 16,7%, chegando a US$ 455 milhões, ante déficit de US$ 546 milhões em março de 2023. Segundo Rocha, a conta vem se recuperando, com alta nas rubricas, entretanto, em março, enquanto as receitas mantiveram a trajetória recente de crescimento, as despesas tiveram um “ponto fora da curva”, de redução no mês.

As receitas, que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil, cresceram 3,9% na comparação interanual e chegaram a US$ 592 milhões em março, contra US$ 570 milhões no mesmo mês de 2023. Enquanto as despesas de brasileiros no exterior passaram de US$ 1,115 bilhão em março do ano passado para US$ 1,046 bilhão no mesmo mês de 2024, redução de 6,2%.

Também contribuíram para o aumento do déficit em serviços as despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual, que somaram US$ 650 milhões em março de 2024, ante US$ 423 milhões em março do ano passado. Na mesma base comparativa, as despesas líquidas de serviços de telecomunicação, computação e informação totalizaram US$ 773 milhões, ante US$ 488 milhões em março de 2023. Essas contas estão vinculadas a novos serviços, como operações de pagamento de licenças de softwares.

Rendas

Em março de 2024, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 5,970 bilhões, aumento de 6,8% ante os US$ 5,592 bilhões no mesmo mês de 2023. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.

As despesas líquidas com juros passaram de US$ 1,994 bilhões em março de 2023 para US$ 2,231 bilhão em março deste ano, aumento de 11,9%, em razão de uma concentração de receitas de juros de fundos em março de 2023, o que não ocorreu em 2024.

No caso dos lucros e dividendos associados aos investimentos direto e em carteira, houve déficit de US$ 3,782 bilhões no mês de março passado, frente aos US$ 3,613 de déficit observado em março de 2023.

A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 15 milhões no mês de março, contra superávit US$ 93 milhões em março de 2023.

Financiamento

Como citado anteriormente, os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) subiram na comparação interanual. O IDP somou US$ 9,591 bilhões em março, ante US$ 7,345 bilhões em março de 2023, resultado de ingressos líquidos de US$ 4,1 bilhões em participação no capital e de US$5,5 bilhões em operações intercompanhia (quando a matriz ou filial no país envia recursos para o braço da empresa no exterior, por exemplo).

O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 66,530 bilhões (2,98% do PIB) em março de 2024, ante US$ 64,283 bilhões (2,9% do PIB) no mês anterior e US$ 75,258 bilhões (3,76% do PIB) no período encerrado em março de 2023.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo. A previsão do BC é que os investimentos diretos no país cheguem a US$ 70 bilhões em 2024, segundo o último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março.

No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve saída líquida de US$ 72 milhões em março de 2024, compostas por despesas líquidas de US$ 3,302 bilhões em ações e fundos de investimento, compensadas por receitas líquida de US$ 3,230 bilhões em títulos de dívida. Nos 12 meses encerrados em março último, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$ 6,3 bilhões.

O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 355,008 bilhões em março de 2024, recuo de US$ 2,303 bilhões em comparação ao mês anterior.

Agência Brasil

Continuar Lendo

Brasil

Governo de São Paulo anuncia pacote para a construção de 43,7 mil novas moradias

Publicado

em

Com investimentos de R$ 5,26 bilhões, habitações serão viabilizadas pela PPP de Requalificação da Área Central da capital, construções de casas pela CDHU e aporte de crédito do programa Casa Paulista

O Governo de São Paulo anunciou, na manhã desta sexta-feira (26), um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios de todas as regiões do Estado. O investimento é de R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. Com isso, a gestão realiza o anúncio de maior entrega para o setor da Habitação na história.

 

O Governador Tarcísio de Freitas destacou que o programa habitacional traçado no início da gestão é ousado e desafiador, porém complemente passível de execução e superação. “Nós não estamos apostando em um caminho único, são vários caminhos. Temos a provisão direta da CDHU, as Cartas de Crédito Imobiliário, em que aquela família que ganha entre um e três salários mínimos e não teria condição de realizar o sonho escolhe o empreendimento que mais está próximo ao seu sonho e estamos lançando também a parceria público-privada”, explicou.

 

No evento, foi anunciada a construção de 24.309 unidades habitacionais pela CDHU, sendo 1.355 delas do programa Vida Longa (voltado para o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com municípios), além do aporte de 13.312 Cartas de Crédito Imobiliário, todas ações do programa Casa Paulista. Com os novos subsídios, a atual gestão atinge 60.632 aportes em 16 meses, um desempenho 18% superior ao registrado em toda a história do programa, de 2012 a 2022, quando foram lançadas 50.826 cartas de crédito. Além disso, 6.135 moradias serão viabilizadas pela PPP de Requalificação da área central.

 

A meta da gestão é entregar 200 mil unidades habitacionais até 2026. Até o momento, foram entregues 25.296 unidades. Além disso, outras 100 mil estão em produção. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, ressaltou que a atual gestão prioriza a habitação e que há uma forte parceria com os prefeitos na execução desse robusto programa habitacional: “Nunca houve um programa dessa magnitude no Estado de São Paulo, nem no Brasil e em nenhum dos outros estados. Estamos lançando hoje 43.756 unidades habitacionais nos diversos programas da SDUH. Essa parceria entre o Estado e o município é importante porque mostra que todos nós estamos no mesmo barco para reduzir o déficit habitacional de uma forma que nunca foi feita no estado”.

 

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e a CDHU estabeleceram critérios objetivos para identificar quais municípios deveriam ter prioridade no atendimento habitacional do Estado. Foram cruzados dados de Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de domicílios em áreas de risco e um índice de necessidade de investimentos que leva em conta recursos disponíveis em cada área para enfrentar desafios relativos à habitação e desenvolvimento urbano. A partir da análise técnica da pasta, houve uma distribuição proporcional para o atendimento dos pleitos das prefeituras e do cadastro de construtoras e incorporadoras que terão subsídios do Casa Paulista.

 

Clique aqui e confira a lista completa de empreendimentos

Clique aqui e confira a lista de empreendimentos do Vida Longa

 

CASA PAULISTA – CARTA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (CCI)

Com os R$ 162,3 milhões investidos para conceder 13.312 subsídios, o Governo de São Paulo atinge 60.632 cartas de crédito concedidas desde o início de 2023, ultrapassando os subsídios realizados em toda a história do programa. A modalidade de Cartas de Crédito Imobiliário do programa Casa Paulista concede subsídios de R$ 10 mil a R$ 16 mil a famílias de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.

 

A gestão aposta nos mecanismos de indução do mercado para enfrentar em larga escala o déficit habitacional. Marcelo Branco explicou aos presentes que os municípios foram contemplados a partir de análises técnicas. “Em cima de um mapa com todas essas fragilidades e necessidades de cada município cruzamos as necessidades e as ofertas dos privados/particulares. Desses privados, nós escolhemos algo em torno de 14 mil unidades para serem apoiadas pelo programa Casa Paulista”, disse o secretário.

 

Em 2024, a média de renda das famílias atendidas no programa foi de 1,95 salário mínimo – R$ 2.757,08. Ou seja, graças ao estímulo do Estado, pessoas que antes dependiam das unidades construídas pelo Poder Público podem escolher uma casa ou apartamento e acessar o mercado de crédito para realizar o sonho da casa própria. E com um investimento menor por unidade, o Estado consegue atender mais famílias para romper com o ciclo de inadequação habitacional.

 

A efetividade do programa inspirou a criação de iniciativas semelhantes por diversos governos do Brasil, conforme levantamento apresentado pelo SindusCon-SP em seminário realizado no fim de março: Pernambuco (Morar Bem), Mato Grosso (SER) e Paraná (Casa Fácil), além do município de Porto Alegre (Compra Compartilhada), com programas já em andamento. Em fase de implantação, destacaram-se os estados do Rio de Janeiro (Habita+ RJ), Goiás (Crédito Parceria) e Rio Grande do Sul (De Portas Abertas);
Além de prover moradia a famílias de menor renda, o CCI também garante benefícios socioeconômicos, já que os aportes viabilizam grandes montantes de investimentos privados. Os R$ 761 milhões destinados para as 60 mil cartas de crédito concedidas pela atual gestão movimentaram R$ 20,9 bilhões entre investimentos diretos, indiretos e induzidos em toda a cadeia produtiva. Além disso, foram gerados 384.214 empregos. Apenas nesta etapa, os R$ 162,3 milhões movimentaram R$ 3,5 bilhões, com 65.759 empregos gerados.

Uma das novidades do edital de chamamento desta 5ª rodada do CCI na atual gestão foi o incentivo a municípios das regiões de Itapeva e Vale do Ribeira, regiões com menores índices de desenvolvimento do Estado. Havia a garantia de destinação de ao menos 500 unidades para cada uma das regiões. No entanto, não houve empresas interessadas.

Para participar do programa, os empreendimentos devem ter contratação de Pessoa Jurídica confirmada junto à Caixa Econômica Federal e estoque mínimo de 16 unidades. A partir desta edição do CCI, as empresas têm até nove meses para utilizar os créditos concedidos pelo Governo. O prazo poderá ser prorrogado por igual período, por deliberação da SDUH, desde que ao menos 30% das unidades viabilizadas tenham sido contratadas. Caso não ocorra, os recursos poderão ser remanejados pela SDUH.

CASA PAULISTA – PRODUÇÃO HABITACIONAL (CDHU)

A partir do autorizo do governador Tarcísio de Freitas, a CDHU formaliza parcerias com 200 municípios para produzir as 24 mil unidades, sendo 1,3 mil do programa Vida Longa. O investimento é de R$ 4,6 bilhões, dos quais R$ 257,4 milhões para as unidades do Vida Longa. Há diversas modalidades para atendimento da demanda, desde as parcerias tradicionais, em que a Prefeitura cede o terreno e o Estado licita a empreiteira para realizar a obra, até as Cartas de Crédito Associativo, em que o mercado apresenta empreendimentos já com licenciamento aprovado e a CDHU arca com a construção e financiamento dos imóveis.
A variedade de meios de construção e financiamento de Habitação de Interesse Social (HIS) é fundamental para o sucesso no enfrentamento do déficit habitacional. Enquanto os mecanismos de indução do mercado permitem ganhar escala, a construção direta pelo Estado garante atendimento a famílias de locais e condições que o mercado não chega. Por exemplo: em Itapeva e Vale do Paraíba, onde não houve cadastro de empreendimentos do CCI, a CDHU irá construir 775 unidades.

VIDA LONGA

O programa Vida Longa é voltado à construção de pequenos residenciais projetados especialmente para idosos com renda de até dois salários mínimos, preferencialmente sós ou com vínculos familiares fragilizados, mas com autonomia. A iniciativa é uma ação conjunta da SDUH, CDHU e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS), em parceria com as prefeituras.

O secretário da SDUH ressaltou que essa modalidade de atendimento também é executada conforme as necessidades dos municípios: “Temos também um levantamento do Índice de Pessoas Idosas em cada um dos municípios, para que sejam atendidos pelo programa Vida Longa. Isso é mapeado em cada um dos municípios, pela necessidade de atendimento, número de idosos e pela fragilidade que o município tem enfrentado para acolher esses idosos”.
Os imóveis são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal. Os conjuntos possuem até 28 casas de 28 m² de área útil cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.

Para promover maior socialização dos moradores, os residenciais têm também espaços comuns para convivência e lazer, salão de convívio com refeitório e área para assistir televisão, área com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, mesa de jogos, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

Os municípios participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido, e o morador não pagará taxa de ocupação, nem contas de água e luz. Por se tratar de um equipamento público, os beneficiários não detêm a propriedade dos imóveis.
Pelo programa, nove dos 14 empreendimentos já executados (ou com obras concluídas) foram entregues a partir do ano passado. Desde 2023, foram investidos cerca de R$ 56 milhões pela gestão estadual. Atualmente, estão em produção 10 empreendimentos, totalizando 278 Uhs, nas cidades de Americana, Araçatuba, Boituva, Duartina, Garça, Olímpia, Pederneiras, Rio Claro, Salto de Pirapora e Capão Bonito. Há, ainda, na fase de licitação e contrato, 8 empreendimentos, com 200 unidades habitacionais no total, nos municípios de Agudos, Atibaia, Itu, Jaboticabal, Marília, Mogi Guaçu, Socorro e Tatuí, e 1 empreendimento na fase de projeto, de 24 Uhs na cidade de Salto.

PPP DE REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA CAPITAL

O Estado lançou a PPP de Requalificação da Área Central da capital paulista, com a publicação da Consulta Pública do projeto no Diário Oficial desta sexta-feira. O período de participação popular terá início na próxima segunda-feira (29), com duração de 30 dias. O projeto tem por objetivo recuperar uma área dotada de boa infraestrutura pública e de mobilidade, mas com baixa densidade de população residente. Por isso, está prevista a construção de 6.135 moradias, entre 5.046 novas construções e 1.089 unidades que passarão por retrofit.
A PPP é dividida em quatro lotes: Sé, Pateo do Colégio/25 de Março/Carmo, Sé/Bandeira/Largo São Francisco e Quartel (região do Pq. Dom Pedro). A construção de moradias será acompanhada de 15 mil m2 de novos equipamentos públicos e melhorias na infraestrutura pública, com 58.519 m2 de calçadas, ciclofaixas e passarelas. Para fomentar a atividade econômica e o uso do espaço, serão construídos 152 mil m2 de áreas para estabelecimentos de comércio e serviços.
Os investimentos totais previstos são da ordem de R$ 2,5 bilhões, sendo cerca de R$ 500 milhões aportados pelo Estado.

 

Continuar Lendo

Brasil

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

Publicado

em

Apesar da alta, é o menor índice para o período desde 2014

A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 ficou em 7,9%. O resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (7,4%). Apesar da alta, o índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa média de desemprego em janeiro, fevereiro e março ficou abaixo dos 8,8% do primeiro trimestre de 2023.

Segundo o IBGE, o país tinha 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre, 542 mil a mais (+6,7%) que no fim do ano passado. Já em relação ao mesmo período de 2023, o saldo é de 808 mil pessoas a menos (-8,6%). O IBGE classifica como desocupadas as pessoas que estão procurando trabalho.

Já o número de ocupados no primeiro trimestre de 2024 ficou em 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 782 mil (-0,8%) em relação ao último trimestre de 2023 e um acréscimo de 2,4 milhões (+2,4%) em relação aos três primeiros meses de 2023.

O levantamento do IBGE apura todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Sazonalidade

Para a coordenadora da Pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento da taxa de desocupação é um comportamento típico de início de ano.

“O primeiro trimestre de cada ano é caracterizado por perdas na ocupação. Parte vem de dispensa de trabalhadores temporários”, opina.

Entre os postos temporários, ela inclui trabalhadores do setor público. “Parte importante veio da administração pública, especificamente no segmento da educação. Na virada do ano esses trabalhadores são dispensados. À medida que se retorna o ano letivo, há tendência de retorno desse contingente”, observa.

A pesquisadora avalia que está mantida uma tendência de redução no desemprego no país. “O movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”, acrescenta Adriana.

Carteira assinada

A pesquisa aponta que, mesmo com redução na ocupação no primeiro trimestre ante o fim de 2023, não houve mudança significativa no nível de emprego com carteira assinada, cerca de 38 milhões de pessoas. Esse quantitativo representa alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Adriana detalha que, das 782 mil pessoas que ficaram desocupadas, a maior parte – mais de 500 mil – foi de trabalhadores informais. “A gente teve uma perda de ocupação como um todo, mas a população com carteira ficou constante”, resume.

A taxa de informalidade nos primeiros três meses de 2024 ficou em 38,9% da população ocupada (38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior.

Rendimento

Na média de janeiro, fevereiro e março deste ano, o rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.123. O valor representa alta de 1,5% entre trimestres seguidos e 4% ante o primeiro trimestre de 2023.

Já a massa de rendimentos atingiu R$ 308,3 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Esse é o valor que os trabalhadores ocupados recebem para movimentar a economia. Apesar de recorde, o montante apresenta uma estabilidade em relação ao trimestre final de 2023.

“Embora tenha havido crescimento do rendimento do trabalhador, o contingente de ocupados caiu, é como se um efeito tivesse anulado o outro”, finaliza Adriana Beringuy.

Agência Brasil

Continuar Lendo

Trending

Copyright © 2021 - Cidade Botucatu - desenvolvido por F5