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Botucatu

Vigilância Ambiental detecta Raiva em três morcegos na Cidade

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A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) recebeu no início desta semana resultado positivo para Raiva em três morcegos. Os animais são insetívoros, ou seja, se alimentam de insetos e não tiveram contato com pessoas ou animais. Dois animais foram resgatados na Fazenda Lageado e outro no Jardim Dona Nicota de Barros, região central.

Os morcegos insetívoros estão entre as espécies mais comuns. Em Botucatu, mais de 80% da população de morcegos resgatada se alimenta de insetos.

Como forma de prevenção, a VAS  realizará o monitoramento das colônias destes morcegos e no próximo sábado, 23, das 9h às 13h, manterá um posto de vacinação antirrábica na Secretaria de Saúde para atender, principalmente, cães e gatos que ainda não foram vacinados em 2017.

“É importante mantermos a população de cães e gatos imunizados contra a Raiva, pois no caso de um contato acidental com as espécies de morcegos encontradas na área urbana, os animais domésticos estarão protegidos. Neste ano, foram encaminhados para exame laboratorial 163 morcegos, sendo quatro positivos para a Raiva”, destaca Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.

Entre outubro e o final de fevereiro (primavera-verão), período de reprodução destas espécies, muitos morcegos jovens arriscam os primeiros voos e não conseguem encontrar o caminho de volta ao abrigo (geralmente forros das edificações) e, por este motivo, acabam caindo. Todo morcego caído também pode indicar uma alteração de comportamento.

Por isso, após uma avaliação, o morcego deve ser encaminhado para exame de diagnóstico de raiva. A VAS orienta a população a não ter contato com morcegos caídos ou pousados em locais não habituais, pois eles são os principais reservatórios do vírus rábico. Morcegos não são animais agressivos, mas podem morder caso se sintam acuados e, assim, transmitir a doença.

Caso um morcego entre em casa, a pessoa deve manter a calma, apagar as luzes, abrir as portas e janelas, pois o animal encontrará a saída. Ao encontrar um morcego caído, a pessoa também deve evitar contato. O ideal é colocar um balde ou caixa de papelão sobre o morcego e ligar para a Vigilância Ambiental em Saúde que providenciará o resgate pelo telefone 3813-5055 ou 150.

A Unidade de Vigilância de Zoonoses (Canil Municipal) também é um posto permanente de vacinação contra a Raiva e atende na Avenida Itália, s/n – Lavapés, de segunda a sexta-feira das 7h30 as 16h30.

Morcego

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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