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Viagem Teatral do SESI traz o ‘Circo da Cuesta’ para Botucatu

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Botucatu, cidade berço e sede da Cia. Beira Serra, será a segunda a receber o inédito espetáculo “Circo da Cuesta”, nos dias 23 e 24 de agosto. A apresentação será na unidade do SESI Botucatu, na sexta às 20h e sábado às 16h, com entrada gratuita. O espetáculo estreou em S. Bernardo do Campo no inicio de agosto e, após Botucatu, acontecerá em S. José dos Campos, Itapetininga, Franca e Araraquara.

O espetáculo da Cia. Beira Serra reúne sete artistas no palco, que se dividirão entre apresentações de acrobacias, malabares, mágicas, equilíbrio, música e palhaçadas, para contar uma história que se passa no vilarejo de Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra, onde uma turma de caipiras se juntou para organizar uma festa de quermesse e acabam se deparando com a ausência dos artistas circenses contratados para animar o evento.

“O Circo da Cuesta é fruto de um desejo antigo da Cia. Beira Serra: criar um espetáculo, ou uma quermesse, que falasse de nós mesmos e, consequentemente, da nossa terra. Todos os integrantes do elenco têm um vínculo muito forte com a cidade de Botucatu. O projeto reúne artistas talentosos e polivalentes, que possuem habilidades diversas ligadas ao Circo, ao Teatro e à Música. É um desafio, mas também um prazer. No elenco, há profissionais que já se conhecem há mais de 10 anos. A raiz dessas relações, da cultura caipira e do circo é a nossa matéria prima”, definem os dramaturgos do espetáculo Fernando Vasques e MiMi Tortorella, que também são fundadores da Companhia e estarão em cena.

Além dos artistas em palco, ‘O Circo da Cuesta’ envolve uma grande equipe nos bastidores – que conta, por exemplo, com Direção de Ronaldo Aguiar, profundo conhecedor da linguagem cômica e da palhaçaria, e a culinarista Tereza Telles, responsável pela feitura de quitutes tradicionais do universo interiorano que serão distribuídos aos espectadores em cada apresentação nas unidades do SESI. “Por ser um elenco grande, o ‘Circo da Cuesta’ necessitava de um aporte significativo para sua realização e que foi alcançado pelo projeto SESI Viagem Teatral 2019, para montagem e circulação de espetáculos pelo interior de São Paulo”, destaca Fernando.

A atriz e dramaturga MiMi ressalta que todo o elenco está “trabalhando desde fevereiro deste ano e os ensaios [agora diários] se intensificam conforme a estréia se aproxima. O processo é colaborativo e a criação das cenas articula os materiais e recursos artísticos de cada um”. Ela e Fernando Vasques organizaram o roteiro, para que Ronaldo Aguiar pudesse “lapidar” o ‘Circo da Cuesta’. “Tivemos encontros específicos para tratar da teatralidade, da técnica circense, da musicalidade e também das técnicas indispensáveis de segurança e montagem da estrutura que utilizamos”, completa.

“Oásis em meio ao deserto”

Para Anna Polistchuck, analista de atividades culturais do SESI-SP, o momento atual é de resistência para a produção cultural e sua função social, que é levar a arte e pensamento crítico ao público. “Ter uma fonte segura de fomento a esses grupos e seus espetáculos é como visualizar um oásis em meio ao deserto. Em 2019, o SESI-SP tem orgulho de ter apoiado o desenvolvimento de duas montagens inéditas de companhias de origem do interior. No caso de Circo de Cuestas, o enredo não poderia ser mais apropriado para o cenário atual. Isso porque uma quermesse, a festa onde a peça é ambientada, só acontece por esforço popular, união comunitária, um que traz o bolo e o outro que ajuda na arrumação. E a produção teatral brasileira tem muito desse espírito de equipe, de auxílio e de colaboração mútua que nós da área de Artes Cênicas do SESI fazemos questão de participar”.

O projeto SESI Viagem Teatral apresenta um panorama atual da produção cênica brasileira. A cada ano, cerca de 35 espetáculos são selecionados via edital. As peças circulam por 15 teatros em todo o Estado de São Paulo. Ao todo, a iniciativa movimenta mais de 460 artistas, técnicos, produtores e profissionais que vivem em função da arte no País. Em 2018, mais de 60 mil pessoas assistiram às produções apoiadas pelo SESI-SP.

Agenda do espetáculo ‘Circo da Cuesta’

SESI Botucatu

23 e 24 de agosto

Sexta 20h e sábado 16h

 

Teatro SESI São José dos Campos

06 e 07 de setembro

Sexta e sábado 20h

Teatro SESI Itapetininga

13 e 14 de setembro

Sexta 15h e sábado 16h

Teatro SESI Franca

21 e 22 de setembro

Sábado e domingo 16h

Teatro SESI Araraquara

27 e 28 de setembro

Sexta 15h e Sábado 20h

FICHA TÉCNICA – Circo da Cuesta

Comédia circense – Duração 60 minutos.

Direção: Ronaldo Aguiar | Dramaturgia: Fernando Vasques e MiMi Tortorella | Elenco: Dael Vasques, Fernando Augusto, Fernando Vasques, Guilherme Gasperine, Marina Lino, MiMi Tortorella e Willian Novak | Direção Musical: Dael Vasques e Fernando Augusto | Culinarista: Tereza Telles | Iluminador: Osvaldo Gazotti | Cenografia e figurino: Laura Françozo | Cenotécnico: Gabriel Lino | Designer Gráfico: Otávio Henrique | Fotógrafo e Vídeo Maker: Baga Defente | Assessoria de Comunicação e Imprensa: Sérgio Viana | Produção Técnica de Circo: Celso Reeks | Produção Executiva: Cristiani Zonzini (La Stupenda Produções)

Realização – SESI-SP

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Reta Rápido emite nota oficial sobre greve

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Nota à imprensa – Reta Rápido

A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje (12).

Nota de Esclarecimento
Botucatu, 12 de junho de 2025
A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que a Reta Rápido Transportes jamais se negou a negociar com o Sindicato da categoria. Pelo contrário, as tratativas para buscar uma solução consensual estão em andamento contínuo. Prova disso é a audiência já designada para o dia 13 de junho de 2025 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15), onde a empresa espera avançar nas negociações e resolver o impasse.
Apesar da disposição da empresa em dialogar, presenciamos com grande preocupação a conduta inaceitável de parte dos trabalhadores, que, de forma deliberada, murcharam os pneus dos ônibus, impedindo a saída dos veículos e, consequentemente, o cumprimento das linhas. Essa ação irresponsável causou graves prejuízos à sociedade botucatuense, que ficou sem o serviço essencial de transporte público, afetando o deslocamento de milhares de cidadãos para suas atividades diárias.
A Reta Rápido Transportes Ltda. reitera seu compromisso com a legalidade e com a população de Botucatu. Diante dos atos de vandalismo e da interrupção injustificada do serviço, a empresa informa que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para apurar as responsabilidades e mitigar os danos causados.
Agradecemos a compreensão da população e reforçamos que estamos empenhados em restabelecer a normalidade do serviço o mais breve possível.
Atenciosamente,
Reta Rápido Transportes Ltda.

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Botucatu

CLAI/FMB forma primeira turma no curso de LIBRAS

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Iniciativa amplia as competências dos servidores e estudantes e demonstra a valorização da diversidade e a preocupação com atendimento adequado às pessoas surdas

 

No último dia 29 de maio aconteceu o encerramento das atividades do 1º Curso de Extensão em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) promovido pela Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão (CLAI) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP). Nessa primeira turma foram disponibilizadas 22 vagas, formando servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

 

Realizado na modalidade presencial e com 60 horas de duração, o curso teve como foco a acessibilidade na área da saúde, com objetivo de proporcionar aos participantes o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo uma comunicação inicial eficaz com pessoas surdas e ensinando conceitos fundamentais para uma interação mais inclusiva e sensível.

 

A ideia desse treinamento surgiu durante uma das reuniões da CLAI e atendeu sugestão apresentada por uma discente de graduação. Os recursos foram viabilizados pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/UNESP). “A proposta ressalta a importância de preparar nossos servidores técnico-administrativos, docentes e o corpo discente para interagir com as pessoas que têm deficiência auditiva. E a Língua Brasileira de Sinais, oficial em nosso país, é um instrumento que nos permite receber essas pessoas e integrá-las no dia a dia da nossa universidade”, comenta o professor Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourenção, vice-diretor da FMB e coordenador da CLAI.

 

A formação em LIBRAS não apenas amplia as competências dos servidores e estudantes, mas também demonstra a valorização da diversidade e o comprometimento em remover barreiras de comunicação que podem excluir determinados grupos da sociedade.

 

“Em vista dessa relevância buscamos os recursos e fomos contemplados pela CPAI. Todos que fizeram o curso o avaliaram positivamente, dizendo que foi uma experiência muito valida. Com isso conseguimos fazer com que integrantes da nossa comunidade acadêmica passem a estar preparados para receber pessoas que fazem uso de LIBRAS para se comunicarem. Isso fará grande diferença para nossa unidade, na interação entre a universidade e a sociedade”, completa Lourenção.

 

Segundo o psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que junto com sua esposa Patrícia ministrou as aulas, essa modalidade de curso vai além do básico, abordando não apenas os sinais relacionados à área da saúde, mas também capacitando os alunos a compreenderem as diferenças culturais e comunicacionais da comunidade surda.

 

“A comunicação é um pilar fundamental no atendimento à saúde e garantir acessibilidade é um compromisso ético dos profissionais da área. O atendimento clínico em LIBRAS permite que pacientes surdos sejam atendidos de forma humanizada e eficiente, promovendo uma compreensão clara das queixas, diagnósticos e tratamentos. Profissionais capacitados em LIBRAS não só ampliam o acesso à saúde, mas também fortalecem a confiança e o vínculo com o paciente, garantindo um cuidado integral e inclusivo. Incluir LIBRAS no atendimento é um passo essencial para uma prática de saúde mais justa e acessível a todos”, enfatizam.

 

Avaliação

Supervisora do Centro de Saúde Escola (CSE/FMB), a professora Paula Hokama classificou sua participação no curso de LIBRAS como uma experiência transformadora, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Segundo ela, duas situações vivenciadas sintetizam o impacto que esse aprendizado teve sobre sua percepção da surdez e da comunicação.

“Logo no início das aulas, o professor Alberto colocou uma música na sala e convidou um aluno a dançar com sua esposa, a professora Patrícia. No começo, fiquei confusa e até um pouco desconcertada. Eles são surdos ou não? Qual seria o propósito da proposta? Mas tudo ficou claro quando o aluno começou a conduzir a professora e ela o acompanhou com leveza e precisão. Patrícia não escutava a música, mas dançava, porque era guiada com atenção e sintonia, como fazem as dançarinas mais experientes. Foi quando compreendi: se há alguma limitação de um sentido, há também tantas outras capacidades preservadas. A comunicação e a expressão continuam plenas. Ali entendi que LIBRAS não é apenas um novo idioma, é um universo que se abre. E, mais do que isso, percebi que a limitação, muitas vezes, está em mim, e não na pessoa com surdez”, relata.

A segunda situação lhe marcou profundamente como profissional da saúde. O professor relatou o caso de uma equipe do SAMU que atendia uma vítima de acidente na rua. A pessoa estava muito agitada e ninguém entendia o motivo. Até perceberem que se tratava de uma pessoa surda, tentando se comunicar em LIBRAS. “A imobilização forçada, necessária em tantos casos, era para ela um agravante da angústia. Aquela contenção era, justamente, o que ela mais precisava evitar. A lição foi clara: em contextos de urgência, é fundamental considerar a possibilidade de estar diante de uma pessoa surda e estar preparado para isso”.

 

Para Hokama, essas duas vivências mostraram que LIBRAS não é apenas uma ferramenta de inclusão. “É uma forma de escuta. Uma escuta que se faz com os olhos, com as mãos, com a presença, e que, por isso mesmo, é profundamente humana”, completa.

 

Outra aluna a concluir o curso foi a Dra. Renata Maria Zanardo Romanholi, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP/FMB). Para ela, a iniciativa é fundamental  para promover a inclusão das pessoas surdas e contribui para a formação de profissionais de saúde mais sensíveis e preparados para atender às diversidades e às necessidades da população. “Como educadora, reconheço que a oportunidade de vivenciar e aprender a Língua Brasileira de Sinais me fez repensar algumas práticas adotadas que temos durante a graduação na área da saúde”, destaca.

 

Enquanto dirigente do Núcleo de Apoio Pedagógico, Renata diz que o desafio é refletir sobre como essas práticas têm sido trabalhadas ao longo da formação nos cursos de Enfermagem e Medicina, não apenas considerando os futuros pacientes, mas também os estudantes surdos que podem vir a compor o corpo discente da FMB.

 

“O curso foi uma experiência muito enriquecedora. Estar com professores surdos nos permitiu não apenas aprender LIBRAS, mas também refletir sobre as necessidades dessa comunidade em nossa sociedade e os inúmeros desafios que enfrentam nos serviços de saúde, onde ainda predominam o desconhecimento e o preconceito”, afirmou.

 

Quem também avaliou positivamente a iniciativa foi o servidor Paulo Henrique dos Santos, responsável pela Central de Aulas, da FMB. “Achei excelente a iniciativa. Aprendi muito. Foi uma experiência incrível poder compartilhar com os professores os conhecimentos que eles nos passaram. Os sinais que aprendemos em LIBRAS nos permitem a comunicação com as pessoas surdas, compreender o querem e não ter medo de conversar com eles. Aprendemos que na língua de sinais podemos conversar literalmente com essas pessoas. Foi gratificante aprender o básico para tentar essa comunicação”.

 

 

 

 

 

Ana Julia Calore, aluna do terceiro ano de Enfermagem, também concluiu o curso de LIBRAS. Para ela, um dos maiores diferenciais de estudar na Faculdade de Medicina de Botucatu, é justamente ter a possibilidade de conectar ensino e inclusão em seu processo de formação.

 

“O curso é extremamente essencial, afinal, a acessibilidade para a comunidade surda é majoritariamente um recurso humano. Por isso, foi muito interessante que não apenas alunos da graduação participaram e se dedicaram no curso, mas profissionais atuantes dos serviços de saúde e funcionários da faculdade também tiveram esse interesse em aprender a língua. Sei que um dia serei uma enfermeira mais acessível e capaz de fazer a diferença”, comenta.

 

A estudante faz questão de agradecer a todos que lhe permitiriam vivenciar algo importante para sua vida e sua carreira. “Nossos professores foram incentivadores e abertos a dúvidas, ensinando de forma muito leve e divertida diversos temas que nos auxiliaram a entender melhor a Língua Brasileira de Sinais. Sem contar, que eles mesmos fazem parte da comunidade surda e puderam trazer relatos e vivências pessoais durante as aulas. Sou muito grata aos professores Alberto e Patrícia, aos colegas e amigos do curso de LIBRAS e a faculdade por essa oportunidade”.

 

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Botucatu

Prefeitura abre inscrições para o Programa Botucatu Empreendedora

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As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas

Estão abertas e seguem até o dia 30 de junho as inscrições para o Chamamento Público 02/2025 do Programa Botucatu Empreendedora, voltado a empreendedores, empresários e profissionais que desejam expandir seus negócios com o apoio de uma jornada estruturada de capacitações, consultorias e conexões estratégicas.

Estão sendo oferecidos 24 vagas para cada um dos seguintes segmentos: Empreendedorismo Feminino, Serviço, Indústria, Comércio, Agro e Microempreendedor Individual. As inscrições devem ser feitas através DESTE LINK https://linktr.ee/botucatuempreendedora2025

O lançamento oficial do programa ocorreu nesta terça-feira, 10 de junho, no auditório do Parque Tecnológico de Botucatu, com a apresentação de uma palestra com o Tema “Você é o Motor ou o Freio do Seu Negócio?” com o Sr. Danilo Serafim Alves, do Sebrae/SP, um talk-show com empresários de vários segmentos e encerramento com a apresentação do programa aos presentes.

Com foco na valorização da economia local, o Programa Botucatu Empreendedora é totalmente gratuito e uma parceria da Prefeitura de Botucatu, através das Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômico com o Sebrae/SP. A ação reúne soluções práticas para diferentes perfis de negócios, promovendo qualificação profissional, inovação, acesso a mercados e desenvolvimento de competências empreendedoras.

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