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Cultura

Viagem Teatral do SESI leva o ‘Circo da Cuesta’ para diversas cidades de São Paulo

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De agosto a setembro, uma trupe caipira coloca o pé na estrada e circula pelo estado de São Paulo, para 12 apresentações que irão acontecer nas unidades do SESI de São Bernardo do Campo, onde estreia o ‘Circo da Cuesta’ no dia 2 de agosto, e posteriormente passam por Botucatu, São José dos Campos, Itapetininga, Franca e Araraquara. A entrada será gratuita para todas as apresentações. Confira a agenda mais abaixo.

O espetáculo da Cia. Beira Serra, de Botucatu – interior paulista – reúne sete artistas no palco, que se dividirão entre apresentações de acrobacias, malabares, mágicas, equilíbrio, música e palhaçadas, para contar uma história que se passa no vilarejo de Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra, onde uma turma de caipiras se juntou para organizar uma festa de quermesse e acabam se deparando com a ausência dos artistas circenses contratados para animar o evento.

“O Circo da Cuesta é fruto de um desejo antigo da Cia. Beira Serra: criar um espetáculo, ou uma quermesse, que falasse de nós mesmos e, consequentemente, da nossa terra. Todos os integrantes do elenco têm um vínculo muito forte com a cidade de Botucatu. O projeto reúne artistas talentosos e polivalentes, que possuem habilidades diversas ligadas ao Circo, ao Teatro e à Música. É um desafio, mas também um prazer. No elenco, há profissionais que já se conhecem há mais de 10 anos. A raiz dessas relações, da cultura caipira e do circo é a nossa matéria prima”, definem os dramaturgos do espetáculo Fernando Vasques e MiMi Tortorella, que também são fundadores da Companhia e estarão em cena.

Além dos artistas em palco, ‘O Circo da Cuesta’ envolve uma grande equipe nos bastidores – que conta, por exemplo, com Direção de Ronaldo Aguiar, profundo conhecedor da linguagem cômica e da palhaçaria, e a culinarista Tereza Telles, responsável pela feitura de quitutes tradicionais do universo interiorano que serão distribuídos aos espectadores em cada apresentação nas unidades do SESI. “Por ser um elenco grande, o ‘Circo da Cuesta’ necessitava de um aporte significativo para sua realização e que foi alcançado pelo projeto SESI Viagem Teatral 2019, para montagem e circulação de espetáculos pelo interior de São Paulo”, destaca Fernando.

A atriz e dramaturga MiMi ressalta que todo o elenco está “trabalhando desde fevereiro deste ano e os ensaios [agora diários] se intensificam conforme a estréia se aproxima. O processo é colaborativo e a criação das cenas articula os materiais e recursos artísticos de cada um”. Ela e Fernando Vasques organizaram o roteiro, para que Ronaldo Aguiar pudesse “lapidar” o ‘Circo da Cuesta’. “Tivemos encontros específicos para tratar da teatralidade, da técnica circense, da musicalidade e também das técnicas indispensáveis de segurança e montagem da estrutura que utilizamos”, completa.

“Oásis em meio ao deserto”

Para Anna Polistchuck, analista de atividades culturais do SESI-SP, o momento atual é de resistência para a produção cultural e sua função social, que é levar a arte e pensamento crítico ao público. “Ter uma fonte segura de fomento a esses grupos e seus espetáculos é como visualizar um oásis em meio ao deserto. Em 2019, o SESI-SP tem orgulho de ter apoiado o desenvolvimento de duas montagens inéditas de companhias de origem do interior. No caso de Circo de Cuestas, o enredo não poderia ser mais apropriado para o cenário atual. Isso porque uma quermesse, a festa onde a peça é ambientada, só acontece por esforço popular, união comunitária, um que traz o bolo e o outro que ajuda na arrumação. E a produção teatral brasileira tem muito desse espírito de equipe, de auxílio e de colaboração mútua que nós da área de Artes Cênicas do SESI fazemos questão de participar”.

O projeto SESI Viagem Teatral apresenta um panorama atual da produção cênica brasileira. A cada ano, cerca de 35 espetáculos são selecionados via edital. As peças circulam por 15 teatros em todo o Estado de São Paulo. Ao todo, a iniciativa movimenta mais de 460 artistas, técnicos, produtores e profissionais que vivem em função da arte no País. Em 2018, mais de 60 mil pessoas assistiram às produções apoiadas pelo SESI-SP.

Agenda do espetáculo ‘Circo da Cuesta’

Teatro SESI São Bernardo do Campo

02 e 03 de agosto

Sexta 20h30 e sábado 16h

SESI Botucatu

23 e 24 de agosto

Sexta 20h e sábado 16h

 

Teatro SESI São José dos Campos

06 e 07 de setembro

Sexta e sábado 20h

 

Teatro SESI Itapetininga

13 e 14 de setembro

Sexta 15h e sábado 16h

 

Teatro SESI Franca

21 e 22 de setembro

Sábado e domingo 16h

 

Teatro SESI Araraquara

27 e 28 de setembro

Sexta 15h e Sábado 20h

FICHA TÉCNICA – Circo da Cuesta

Comédia circense – Duração 60 minutos.

Direção: Ronaldo Aguiar | Dramaturgia: Fernando Vasques e MiMi Tortorella | Elenco: Dael Vasques, Fernando Augusto, Fernando Vasques, Guilherme Gasperine, Marina Lino, MiMi Tortorella e Willian Novak | Direção Musical: Dael Vasques e Fernando Augusto | Culinarista: Tereza Telles | Iluminador: Osvaldo Gazotti | Cenografia e figurino: Laura Françozo | Cenotécnico: Gabriel Lino | Designer Gráfico: Otávio Henrique | Fotógrafo e Vídeo Maker: Baga Defente | Assessoria de Comunicação e Imprensa: Sérgio Viana | Produção Técnica de Circo: Celso Reeks | Produção Executiva: Cristiani Zonzini (La Stupenda Produções)

Realização – SESI-SP

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Brasil

A ANÁLISE SINTÁTICA, artigo de Bahige Fadel

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A ANÁLISE SINTÁTICA

Há algumas semanas, um amigo fez um comentário sobre a língua portuguesa. Disse que é muito complicada e cheia de regras. Acrescentou que deveria haver mais liberdade, para que as pessoas pudessem se comunicar.

Vamos por partes. Se algo é individual, particular, pode ter regras ou não. Depende do único envolvido. Por exemplo, alimentação. Se uma pessoa quiser seguir determinadas regras de alimentação, é uma decisão dele. Alguém pode até orientar, mas é a pessoa que decide se seguirá regras ou não. É só a saúde dele que está em questão. Mas se algo é público, tem que haver regras, para que não se transforme num caos, numa bagunça. Imagine uma escola que funcione sem regras. Imagine o trânsito sem regras. Seria um desastre total.

O mesmo acontece com um idioma, no caso, a língua portuguesa. A língua é de uso público. Assim, tem que haver regras. Caso contrário, viraria uma torre de Babel.

Faço esse comentário para chegar à análise sintática. Ela é importante ou não? Salvo melhor juízo, é muito importante. Principalmente para determinados níveis de comunicação. Seria inaceitável, por exemplo, um advogado numa peça jurídica, escrevendo ‘não pode ser confiável esses fatos’. Esse hipotético advogado não sabe que o sujeito da frase é ‘esses fatos’ e que o verbo concorda com o sujeito.

Segundo a gramática, sintaxe é parte da gramática que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. Isso quer dizer o seguinte: sintaxe é o estudo da construção das frases. Vejam essas duas frases:
– Vendem-se diversos produtos.
– Desconfia-se de diversos produtos.

A análise sintática explica por que no primeiro exemplo o verbo tem que ficar no plural e no segundo, no singular. Já vimos que o verbo concorda com o sujeito. Na primeira frase,o verbo é transitivo direto. Assim, a palavra se funciona como partícula apassivadora e, assim, a frase está na voz passiva.Na voz passiva, o sujeito sofre a ação verbal. O que está sofrendo a ação de ser vendido? ‘Diversos produtos’, é claro. O sujeito está no plural, o verbo vai para o plural. Já no segundo exemplo, o verbo ‘desconfiar’ é transitivo indireto. Por isso, a palavra ‘se’ é índice de indeterminação do sujeito. Assim, o sujeito mudou. É um sujeito indeterminado e a frase está na voz ativa. Quando o sujeito é indeterminado, o verbo com a palavra ‘se’ fica na terceira pessoa do singular. Ressalto que isso ocorre com o índice de indeterminação do sujeito. Se não houver esse índice, para termos o sujeito indeterminado, colocamos no verbo na terceira pessoa do plural: Desconfiam de diversos produtos.

Não podemos esquecer que a análise sintática não é um gesso. A linguagem coloquial, por exemplo, permite certas liberdades. ferNão podemos escrever que existe a língua e existe a linguagem. A linguagem é a forma como se usa a língua. A linguagem é usada para a comunicação verbal. Não adianta falar muito chique, se ninguém entende.

BAHIGE FADEL

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Botucatu

Projeto Banda na Praça terá uma nova edição neste sábado, 14

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Ação oferece um momento de lazer, arte e convivência para todas as idades

 

Neste sábado, 14 de junho, a Banda Sinfônica Municipal de Botucatu fará mais uma edição do projeto Banda na Praça, levando à população apresentações ao ar livre que valorizam a música instrumental e promovem o acesso à cultura. O evento será na Praça Emilio Pedutti (Praça do Bosque, no Centro), às 10 horas.

Sob a regência do maestro Carlos Lima, responsável também pelos arranjos musicais apresentados, o concerto contará com um repertório eclético, que inclui gêneros como dobrado, samba, bossa nova, bolero e trilhas sonoras populares.

A ação tem como objetivo aproximar a música da comunidade, oferecendo um momento de lazer, arte e convivência para todas as idades.

Serviço

Data: sábado, 14 de junho

Horário: 10 horas

Local: Praça Emilio Pedutti (Praça do Bosque – Centro)

Entrada gratuita

Classificação livre

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Cultura

Unicamp é a universidade que mais depositou patentes de invenção no estado de SP em 2024

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Com aumento de 70% nos depósitos, a Unicamp lidera entre todas as universidades, públicas e privadas, do estado de São Paulo e é a quarta entre as instituições de ensino do país

 

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a universidade que mais depositou pedidos de patente em 2024 no estado de São Paulo, segundo o ranking divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), nesta semana. Na classificação geral, a Universidade ocupa o 6º lugar, dividindo o posto com outras instituições de ensino, organizações públicas e privadas.
A Unicamp, por meio de sua Agência de Inovação Inova Unicamp, registrou 68 depósitos dos 1.995 pedidos de patentes no Top 50 do INPI, referente ao ano passado, aumentando em 70% sua participação em número de depósitos quando comparada ao último ranking, no qual também havia ultrapassado a marca anterior, de 40 pedidos. No topo da lista também aparecem a Universidade de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 86 e 76 depósitos de pedido de patente, respectivamente, além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 71 depósitos.
“A conquista do ranking do INPI, que classificou por mais um ano a Unicamp em primeiro lugar entre as universidades do estado de São Paulo e a quarta no país em número de pedidos de patente de invenção, é fruto do início de ações estratégicas da Inova, focadas no atendimento mais personalizado aos docentes, pesquisadores e alunos da Universidade e divulgação do processo de proteção da propriedade intelectual (PI) para a comunidade acadêmica”, explica Renato Lopes, diretor-executivo da Inova Unicamp.

A Agência de Inovação da Unicamp é o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) responsável pela gestão da política institucional de inovação e empreendedorismo da Universidade. A Inova Unicamp oferece um conjunto de serviços e suporte para alunos, pesquisadores e docentes, com o objetivo de transformar pesquisas em inovação e fortalecer o ecossistema de inovação da Unicamp.

 

Este processo abrange desde o pedido de depósito de patentes e até etapas do gerenciamento desses ativos, como o trabalho realizado no Portfólio de Tecnologias, que reúne todas as tecnologias protegidas da Universidade e que, desde 2024, vêm sendo classificadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS da ONU) .

Universidades lideram o ranking do INPI

Segundo o INPI, a análise, considerando a área de atuação, mostra que as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) , sobretudo instituições públicas, têm papel relevante no depósito de Patentes de Invenção. Entre os pertencentes ao Top 50 do INPI, 66% são universidades e institutos de ensino e pesquisa públicos. Ainda em relação às universidades, o ecossistema de inovação de São Paulo é representado pela Unicamp, seguida da Universidade de São Paulo (USP), no Top 10.
“Buscando ampliar ainda mais a proteção da propriedade intelectual, fomentar a transferência de tecnologias desenvolvidas na Unicamp e consolidar o suporte à comunidade interna, a Agência confere, desde 2021, atividades que auxiliem docentes, pesquisadores e alunos a compreenderem se suas pesquisas são passíveis de serem convertidas em patentes e apresentam potencial para gerar inovação. A exemplo dessas atividades, podemos citar o Inova em Ação, um programa voltado à comunidade interna que apresenta os serviços oferecidos pela Inova ao público acadêmico”, explica a coordenadora de negócios e inovação da Inova, Iara Ferreira, área responsável pela proteção da PI e pela parceria e transferência de tecnologia

Além das sessões de mentoria, a Agência de Inovação da Unicamp também oferece oficinas específicas para capacitação na busca de anterioridade em bases de patentes, como a do INPI. Processo indispensável nas etapas iniciais de proteção da Propriedade Intelectual, a busca apresentada nas oficinas têm o objetivo de mostrar como é feita a verificação do estado da técnica em bases de dados específicas.

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