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Botucatu

VAS faz vacinação antirrábica em cães e gatos no próximo sábado, 21

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A Vigilância Ambiental em Saúde, VAS, disponibilizará para o próximo sábado, 21, um posto de vacinação antirrábica para cães e gatos. O objetivo será imunizar animais acima dos três meses de idade que estão com falha no histórico vacinal, ou seja, que não foram vacinados nos últimos 12 meses.

Animais vacinados no período de maio de 2019 a março de 2020 não precisam receber a dose de vacina neste momento.

O posto de vacinação atenderá das 8 às 13 horas, na Secretaria Municipal da Saúde (Rua Major Matheus, 7, Vila dos Lavradores).

“A Raiva é uma doença fatal que acomete todos os mamíferos, inclusive o homem. Há mais de 30 anos que não há o vírus rábico circulando entre os cães e gatos do Município, mas ele é presente no ciclo aéreo entre os morcegos. Em 2020, a VAS recebeu o resultado laboratorial de quatro morcegos insetívoros (que se alimentam de insetos) positivos para a Raiva. É importante mantermos os cães e gatos vacinados, pois se eles tiverem um contato acidental com morcegos ou outros mamíferos infectados com o vírus rábico, estarão protegidos e não se tornarão uma fonte de infecção para o homem”, afirma Valdinei Campanucci, supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.

Sobre os morcegos não hematófagos

Os morcegos não hematófagos são aqueles que se alimentam de insetos, frutos, néctar e pólen, e são comuns em áreas urbanas e rurais. Os morcegos insetívoros se abrigam principalmente no forro das edificações, por isso é a espécie mais comum em ambiente urbano, pois encontram abrigo e alimento em abundância.

Os morcegos não hematófagos não são alvos de controle em saúde pública, pois são protegidos por Lei Federal e têm um papel importante no equilíbrio do ecossistema: Os morcegos insetívoros ajudam a controlar a população de insetos; Os morcegos frugívoros são os maiores responsáveis pela recuperação de áreas degradadas, pois espalham em voo as sementes dos frutos que consomem; Os morcegos nectarívoros realizam a polinização de uma grande variedade de plantas.

Os morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) são os principais responsáveis pela transmissão do vírus rábico para os homens e animais, por isso é a única espécie alvo de controle.

O que fazer quando encontrar um morcego caído?

Ao encontrar um morcego vivo ou morto, caído ou pousado em local não habitual, é importante isolá-lo, colocando um balde ou uma caixa de papelão em cima, impedindo que animais e crianças tenham contato direto.

Em hipótese alguma jogue o morcego no lixo, por exemplo. A VAS deverá ser acionada para fazer o resgate. Caso um morcego entre voando no interior do imóvel: apague as luzes, feche as portas internas e deixe a janela aberta para que ele possa sair.

Serviço:

Vigilância Ambiental em Saúde

Telefone: (14) 3813-5055

Atendimento de segunda à sexta-feira, das 7 às 17 horas;

Guarda Civil Municipal

Telefone: 199

Atendimento após o horário da VAS e aos sábados, domingos e feriados (plantão)

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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