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Botucatu

Vacinação antirrábica imunizou mais de 24 mil animais em 2019

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A Vigilância Ambiental em Saúde imunizou 24.388 animais durante a Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos em Botucatu. Foram 20.089 cães e 4.299 gatos nas ações realizadas nas áreas urbana e rural. Em 2018 foram imunizados 22.027 animais.

“Consideramos uma ótima cobertura vacinal da população estimada de cães e gatos. Os números mostram que os tutores destes animais estão conscientes da importância de manter atualizada a vacinação antirrábica. Há mais de trinta anos não temos o vírus rábico circulando entre os cães e gatos em Botucatu, mas o vírus é presente entre os morcegos, por isso é importante mantermos os animais vacinados, pois se eles tiverem um contato acidental com morcegos ou outros mamíferos infectados, estarão protegidos”, destacou Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal.

A etapa urbana da vacinação antirrábica foi realizada em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu. A Vigilância contou ainda com parcerias importantes para manter os 70 postos móveis de vacinação. São eles: Comerciantes, Projeto Adolescer, Paróquia do Santíssimo Sacramento, Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, Paróquia de Nossa Senhora Menina, Paróquia do Menino Deus, Subprefeitura de Rubião Junior, Secretaria de Esportes, Equipes de Zeladoria e Manutenção Escolar, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Educação e Guarda Civil Municipal.

“Sabemos que o Estado de São Paulo sofre com o desabastecimento de vacina antirrábica, mas como o Município se planejou e fez o pedido das doses para atender a programação antecipadamente, o foi possível a realização integral da campanha. Vale ressaltar que o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) articulou, junto ao Instituto Pasteur, o remanejamento de outras 2 mil doses de vacina para atender os postos permanentes do Canil Municipal e aqueles que ainda atenderão nos próximos sábados do mês de setembro”, completou Valdinei.

Nos próximos sábados, 21 e 28 de setembro, a campanha de vacinação continua para aqueles proprietários que perderam a vacinação nos postos volantes. A ação será das 8 às 13 horas na Secretaria da Saúde (Rua Major Matheus, 7 – Vila dos Lavradores).

O Canil Municipal também é um posto permanente de vacinação antirrábica, que atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, na Avenida Itália, s/n – Lavapés.

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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