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Botucatu

Unesp: Sem receber 13º, servidores de Botucatu anunciam paralisação

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A partir da próxima segunda-feira, 14, os mais de 2.500 servidores técnico-administrativos que integram o campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu estarão em estado de greve. Foi esta a decisão tomada na tarde desta terça-feira, 8, em reunião promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp).

A paralisação é motivada pelo não pagamento do décimo-terceiro salário da instituição aos mais de 12.500 servidores e professores (na ativa e aposentados) contratados pelo regime autárquico. Em Botucatu, o “calote” atingiu a mais de 2.500 profissionais das quatro unidades instaladas na cidade: Faculdades de Medicina; Medicina Veterinária e Zootecnia, Ciências Agronômicas e Instituto de Biociências.

Os passos iniciais para a greve foram dados em reunião realizada com mais de 130 servidores na sede do Sintunesp, em Rubião Júnior. Segundo Alberto de Souza, coordenador político do sindicato, alguns pontos foram destacados nas explanações. Um deles é a mobilização para que o Governo do Estado intervenha na Universidade para auditoria nas contas e averiguar uma possível improbidade administrativa do reitor, Sandro Valentini.

“Iniciamos uma série de reuniões e assembleias com todos os campus da Universidade, a fim de discutir esse grave problema. Além de recebermos reajustes salariais insuficientes, ainda ficamos sem o décimo terceiro. Percebemos uma clara tentativa de sucateamento da Universidade, que perde força pela má gestão e desrespeito, principalmente com servidores e professores”, salientou Souza.

Além de Botucatu, o campus de Araraquara também definiu pelo estado de greve. Esta será a segunda paralisação das atividades de servidores e professores em menos de seis meses. Deflagrada no final de maio e mantida por vinte dias, a greve anterior foi uma resposta à política de reajuste salarial. Entre 2015 e 2017 a Unesp não concedeu aumento salarial e, no ano passado, o percentual foi de 1,5%.

O imbróglio sobre o décimo terceiro salário da Unesp aos servidores autárquicos se arrasta desde 2017. À época, a universidade postergou o pagamento, sendo acionada judicialmente. O crédito nas contas dos servidores foi feito em somente em janeiro do ano seguinte. Em setembro de 2018, a universidade novamente admitiu que poderia não quitar os débitos, que acumula mais de R$ 213,6 milhões.

No início de novembro, a própria reitoria admitia dificuldades para honrar com os compromissos, estimados em R$ 175 milhões aos servidores e professores autárquicos, na ativa e aposentados. Esperava, portanto, que o ex-governador Márcio França (PSB) propusesse à Assembleia Legislativa crédito suplementar orçamentário, a fim de sanar especificamente este imbróglio. Houve um crédito de R$ 42 milhões, mas que já constava do orçamento e eram destinados especificamente para custeio estrutural.

O último posicionamento oficial da Universidade, em nota divulgada em 21 de dezembro, reforçou, que se o crédito suplementar não ocorresse, seria convocada uma reunião do Conselho Universitário para a primeira quinzena de janeiro, com o objetivo de discutir o déficit orçamentário da Unesp. O documento, assinado pelo reitor Sandro Valentini, frisou também que “o crédito orçamentário de R$ 42 milhões, publicado em dezembro, corresponde ao excesso de arrecadação da quota parte do ICMS, recurso financeiro já ingressado na Unesp e utilizado durante o ano”.

O Sintunesp e a Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) ajuizaram ações pleiteando o pagamento do 13º salário aos estatutários. Em ambas as ações, a Justiça não concordou em conceder liminar e optou por aguardar mais informações da Universidade antes de proferir a sentença.

Em todo o Estado, mais de 12.500 servidores e professores estão sem o crédito em conta do décimo-terceiro. Nesse total, 2,1 mil são professores ativos e 2 mil aposentados, além de 4 mil servidores técnico-administrativos ativos e 4,4 mil aposentados. Todos esperavam o recebimento do benefício até dia 20 de novembro. Os trabalhadores contratados em sistema da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) receberam o pagamento por estarem em outro sistema legislativo.

Fonte: Notícias Botucatu

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Botucatu

NAPE atua na inclusão da comunidade surda em Botucatu

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Hoje, 24 de abril, é celebrada uma data muito importante para a inclusão e a valorização da diversidade no Brasil: o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. Essa data marca a sanção da Lei nº 10.436/02, que reconheceu oficialmente a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda.

Em Botucatu, o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado (NAPE) “Alcyr de Oliveira” tem sido essencial para essa temática. O Núcleo oferece cursos gratuitos de Libras para a comunidade em geral, incentivando o aprendizado dessa língua rica e fundamental para a comunicação inclusiva.

Em paralelo ao trabalho realizado com a população em geral, a Secretaria Municipal de Educação e o NAPE mantêm uma parceria na inserção de intérpretes de Libras nas escolas, que atuam diretamente nas salas de aula com os alunos surdos da Rede Municipal de Ensino. Também foi iniciado um trabalho de atendimento em horário extraescolar para esses alunos, com o objetivo de ampliar o vocabulário e desenvolver ainda mais a fluência em sua língua materna (Libras).

Mais do que uma celebração, o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é um convite à reflexão. Ainda há muitas barreiras enfrentadas pelas pessoas surdas, e é nosso dever como sociedade buscar constantemente formas de promover mais acessibilidade, respeito e inclusão, afinal, a inclusão começa com a comunicação!

NAPE – Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado “Alcyr de Oliveira”
Endereço: Rua Amando de Barros, 1520, Centro
Telefone: (14) 3811-3061, (14) 99731-0754

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Botucatu

Turismo abre inscrições para Feira Turística do Dia das Mães

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Este evento promete oferecer o melhor do artesanato local e uma variedade de atrações musicais e artísticas ao longo do dia

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Turismo, informa que está com inscrições abertas para a Feira Turística de Dia das Mães, que será realizada no dia 10 de maio (sábado), das 9 às 17 horas, na Praça Isabel Arruda – Centro.

As inscrições para artesãos, expositores, serviços gastronômicos e turísticos devem ser feitas através DESTE LINK e seguem até as 23h59 do dia 27 de abril (domingo).

https://forms.gle/iY949voNYkvGFzjs6

Caso o número de inscritos ultrapasse a capacidade física da praça, será feito um sorteio no dia 28 de abril e as pessoas sorteadas serão notificadas no dia 29 de abril. A reunião de alinhamento com todos os selecionados para participarem da feira está agendada para o dia 06 de maio.

Mais informações:

E-mail: turismo@botucatu.sp.gov.br,

Telefone: (14) 3811-1490

WhatsApp: (14) 99790-6691

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Botucatu

EMA celebra 20 anos dedicados à educação ambiental

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A Escola do Meio Ambiente (EMA) de Botucatu completou no último sábado, 12 de abril, seus 20 anos de dedicação à educação ambiental em Botucatu. Desde 2005a EMA tem sido um espaço dedicado à conscientização ambiental que proporciona experiências transformadoras para crianças, jovens e adultos.

Vinculado à Secretaria de Educação, a EMA se tornou referência no município, promovendo conhecimento e encantamento por meio de trilhas, atividades ao ar livre e vivências na natureza.

Localizada no Jardim Aeroporto, a Escola do Meio Ambiente está inserida em um ecótono, uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado. Além disso, a área abriga nascentes do Ribeirão Lavapés e a Represa Professor Jorge Jim, reforçando sua importância para a preservação dos recursos hídricos da cidade.

Para celebrar os 20 anos de educação e conscientização ambiental, foi plantado um jequitibá-branco, árvore símbolo de Botucatu, em uma cerimônia na última quarta-feira, 16 de abril.

“Nesses vinte anos, nossa missão sempre foi a de estabelecer um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a EMA, afinal, infinito é o valor da vida. Que os próximos anos sigam sendo de encantamento, de transformação e de profunda conexão com tudo o que vive”, destacou a professora Eliana Gabriel, diretora da Escola do Meio Ambiente.

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