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Qual a diferença entre a declaração de IR padrão e a de aposentados?

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Contribuintes com mais de 65 anos que recebem até R$ 1.903 mensais são isentos.

Os aposentados e pensionistas devem apresentar a declaração como qualquer outro cidadão. Embora as regras sejam as mesmas, há algumas peculiaridades na hora do preenchimento.

A informação mais importante a ser informada são os rendimentos pagos pelo INSS. Para consultar o extrato para imposto de renda, os beneficiários da Previdência Social devem acessar a Agência Eletrônica no portal da Previdência Social, informar o ano base, neste caso, 2016; o número do benefício; a data de nascimento; o nome do beneficiário, e o CPF.

Um diferença importante para aposentados é que a Receita Federal estabelece um limite de isenção para os contribuintes com mais de 65 anos, sendo de R$ 1.903,98 (mensal) para o ano-calendário de 2016.

Outro diferencial é que os idosos têm prioridade no recebimento da restituição. Geralmente os aposentados recebem no primeiro lote, desde que não tenha qualquer inconsistência na declaração.

Veja abaixo as respostas do especialista Luiz Henrique Mazetto Veronezi, sócio do PLKC Advogados:

1) Todo aposentado precisa fazer a declaração de IR?
É obrigado a declarar quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2016, como aqueles recebidos de aposentadoria, pensão, rendimentos de aluguéis e outras fontes pagadoras que não seja de aposentadoria. Também estão obrigados os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado, ou que possui bens e direitos de valor total superior a R$ 300 mil, pelo seu custo de aquisição.

2) Qual a diferença entre uma declaração padrão e a de aposentados?
A declaração para aposentados e pensionistas obedece as mesmas regras que os demais contribuintes. Os rendimentos recebidos referentes à aposentadoria devem ser colocados como rendimentos tributáveis. Entretanto, há casos específicos. Se o aposentado tiver mais de 65 anos e receber até R$ 1.903,98 por mês, pode declarar o rendimento como isento ou não tributável, desde que essa renda venha de pensão, aposentadoria pública (INSS, por exemplo) ou entidade de previdência privada. Caso receba mais do que esse valor, o valor excedente deve ser incluído em rendimentos tributáveis.

3) Quais rendimentos estão isentos?
Os rendimentos de pensão que estão isentos, para os contribuintes com 65 anos ou mais, são de até R$ 24.751,14. Do valor total mensal recebido, somente é considerada isenta a parcela de R$ 1.903,98, por mês. O benefício é exclusivo para proventos de aposentadorias e pensões pagos pela Previdência Social ou por entidade de previdência privada. O que for recebido a mais (aluguéis, trabalho autônomo, etc) deve ser informado na ficha de rendimentos tributáveis.

4) E se o aposentado for declarado como dependente de outro contribuinte?
Se o aposentado ou pensionista for incluído como dependente, isso não modifica a natureza dos rendimentos nem o limite de isenção. O declarante deve, nesse caso, incluir todos os rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual do dependente, incluir os rendimentos isentos observados os limites e informar os bens e direitos também.

5) Quais os erros mais comuns nas declarações de aposentados?

Os aposentados que recebem pensão de mais de um fonte pagadora costumam informar todo o rendimento como isento. Sendo que somente estão isentos os valores citados anteriormente.

6) O que muda nos casos em que o aposentado continua empregado?

O valor do salário recebido deverá ser considerado sempre como rendimento tributável. O salário da fonte pagadora em que continua trabalhando deve ser informado na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica” e as demais fichas e demonstrativos devem ser normalmente preenchidos com as informações do contribuinte.

7) Em que casos vale a pena fazer a declaração no modelo completo?

Vale optar pelo modelo quando existir despesas que possam ser deduzidas que permitam um desconto maior que a do modelo simplificado. Por exemplo, o aposentado tem rendimentos de aluguéis e de aposentadoria tributáveis no valor de R$ 100 mil e tem despesas médicas no valor de 28 mil. Neste caso, a base tributária será de R$ 72 mil. Se optar pelo desconto simplificado, seu desconto será somente no valor de R$ 16.754,34, que é o limite máximo. Neste caso, o mais indicado é o modelo completo. Mas cada caso é um caso, e o próprio programa da Receita costuma apontar a melhor opção.

G1

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Botucatu

Obra Madre Marina Videmari assina termo de fomento de emenda impositiva

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Na manhã desta quarta-feira (08/05), mais um Termo de Fomento proveniente das emendas impositivas da Câmara de Botucatu foi assinado em pequena cerimônia realizada na Prefeitura de Botucatu.

O termo formalizou a destinação da emenda impositiva nº 9 à Obra Madre Marina Videmari, que a utilizará para o fechamento da sua quadra poliesportiva. A emenda era de iniciativa dos vereadores Alessandra Lucchesi (PSB), Silvio (PSD) e Rose Ielo (PDT) e do ex-vereador Lelo Pagani. Também esteve presente no ato da assinatura o presidente da Câmara, Cula (MDB).

Orçamento impositivo

2024 é o primeiro ano em que estão sendo executadas no orçamento municipal as emendas impositivas. Com elas, os vereadores podem indicar como 1,2% do orçamento botucatuense será utilizado pela Prefeitura. Enquanto 50% deste valor deve ser destinado obrigatoriamente à área da saúde, o restante pode atender as mais variadas demandas da população.

As emendas impositivas têm sido liberadas aos poucos e, até agora, ao menos nove entidades do terceiro setor foram contempladas com o recurso.

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Botucatu

Paulinho Alves sai do grupo de Pardini e declara apoio a André Spadaro

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Paulo Sérgio Alves, conhecido como Paulinho do OP, declarou ontem que vai atuar na articulação política da pré-campanha de André Spadaro. Com o anúncio, Paulinho sela a saída do grupo do Prefeito Mário Pardini que apoia Fábio Leite para a sucessão do Executivo.

Com a mudança, fica em dúvida a aliança entre o PSD de Pardini e o MDB, liderado por João Cury.

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Colunas

Franqueza, artigo de Bahige Fadel

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FRANQUEZA

Vamos ser francos, salvo algumas exceções, a vida nunca esteve muito fácil. Se a gente quer conquistar alguma coisa, tem que ralar. Foi assim antes; é assim agora. Ganhar o grande prêmio da loteria é para alguns, que a gente só ouviu falar. Conhecer mesmo, raramente. Receber uma vultosa herança, pra não ter que fazer nada o resto da vida parece ser coisa virtual, não real. A gente vê essas coisas em filmes de ficção ou em notícias de fatos que ocorrem na Terra do Nunca. Nunca em nossa casa ou vizinhança.

Comigo foi assim. Com você também deve ter sido desse jeito, caro leitor. Você se arrebenta num trabalho, num projeto, que pode ou não dar certo. Se não dá certo, sua fama de incompetente rola o mundo. ‘Eu já sabia…’

Todos já sabiam, menos você. ‘Eu bem que avisei aquele cara de que ele daria cabeçada.’ Todos avisaram, só que deve ter sido em outra língua, porque você nunca ouviu coisa alguma. E o pior é quanto aparece aquele iluminado: ‘Se ele tivesse me ouvido. Eu tenho experiência nesse caso.’ Quando aparece alguém oferecendo ajuda, você fica desconfiado. Será que é ajuda ou é interesse?

Mas se a coisa dá certo, raramente vem um elogio. Ainda bem que o advérbio é raramente, e não nunca. A gente tem que ser justo. A gente não está totalmente só e abandonado neste mundo. Mas como eu ia dizendo, se a coisa dá certo, vêm línguas de trapo inconformadas. ‘Mas que cara de sorte! Nasceu com aquilo voltado pra lua!’ Você planeja, analisa prós e contras, avalia, trabalha que nem escravo e consegue aquilo que projetou. Ótimo! A conclusão é ‘cara de sorte’. Sorte é o… Vamos deixar pra lá. Isso é pior que coice de mula. Melhor não enfrentar. Os danos serão terríveis. Desviar é a solução.

Pior de tudo é quando começa a ter a certeza de que algumas lutas ao longo de sua vida foram inúteis. Você cansou, feriu-se, arranjou alguns inimigos, e o resultado de tudo foi o fato de cansar-se, ferir-se e arranjar inimigos. O resto ficou tudo igual. Quer dizer: pra que serviram essas lutas? Pra não resolver coisa alguma. Pena que a gente perceba isso mais tarde, com a experiência, quando não tem jeito de consertar. Nem de concertar.

E quando esperam que você continue lutando ‘para resolver os problemas do mundo’? Caramba! Minhas forças mal são suficientes para lutar por mim e por minha família. Como eu dizia para meus alunos, no final de minha carreira: Agora é a vez de vocês. Bem ou mal, está aí o mundo. Cabe a vocês melhorá-lo. Eu posso não ter ajudado muito, mas fiz o máximo que pude. Dei o melhor de mim. Como eu dizia aos meus alunos – tenho saudade deles – ninguém é obrigado a ser o melhor aluno da classe, mas tem obrigação de ser o melhor que pode ser. Posso não ter sido o melhor naquilo que fiz, mas fui o melhor que pude ser.

Ah se todos dessem o máximo de si para coisas boas! O mundo seria bem melhor, com certeza.
BAHIGE FADEL

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