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Botucatu

Parceria impulsiona a produção de batata de origem nacional na região

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Produtor Márcio, à esquerda, e o extensionista Flávio celebram a colheita de mais de 500kg de batata da variedade Axel cultivada em sistema orgânico.

Incentivados pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) Regional Botucatu, produtores de Pratânia, Conchas, Laranjal Paulista, Bofete, Pardinho, Itatinga e Botucatu estão investindo nas cultivares nacionais desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC)/Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) em seu Núcleo Regional de Pesquisa em Itararé

Ter variedades de batata com sementes nacionais, adaptadas ao clima e solo brasileiros, resistentes às principais doenças que acometem a cultura, ótimas para a agricultura familiar e produção em sistema orgânico e em plena colheita. É um sonho? Produtores da região de Botucatu são prova de que este texto é uma realidade!

Um dos exemplos vem do Sítio Tia Ana, localizado em Botucatu. Após visita e acompanhamento técnico do engenheiro agrônomo da CATI Regional Botucatu, Flávio Chueire, que contou com apoio dos engenheiros agrônomos Luciana Calore e Ricardo Chiarelli (diretor da Regional), o produtor Márcio Alexandre Cequinato Bassetto, que tem como principal atividade econômica a olericultura, decidiu investir na “batata nacional da Secretaria de Agricultura”.

“O Flávio me apresentou a batata nacional do IAC e me trouxe as sementes. Eu já tinha projeto voltado ao plantio em sistema orgânico e ele me disse que era viável investir na produção de batata orgânica com essas sementes. Instalamos uma pequena área, em 2023, que foi muito bem. Por isso, este ano aumentamos a área e os resultados de produtividade e qualidade foram muito bons”, relata o produtor que está finalizando a colheita e com a entrega toda programada para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em escolas da região. “O trabalho da CATI é fundamental para nós. Sem os técnicos da CATI, não conseguiria ter acesso a novos produtos como esta batata”.

 

Para o engenheiro agrônomo Flávio Chueire, que atua com Agroecologia e sistemas de produção orgânica na CATI Regional Botucatu, o cultivo de batatas na região tem se tornado um bom negócio para os agricultores e as escolas, pois grande parte dessa plantação é de base ecológica, isto é, sem o uso de agrotóxicos, beneficiando produtores, consumidores e meio ambiente.

“As cultivares nacionais desenvolvidas pelo IAC são altamente adequadas para o cultivo da agricultura familiar, pois são resistentes a doenças foliares e podem abastecer, além das merendas escolares, feiras do produtor e mercados locais, em todas as formas de circuitos curtos de comercialização, beneficiando quem produz e, ao mesmo tempo, quem consome: o chamado alimento KM zero que vem da agricultura familiar”, diz Flávio Chueire.

Variedades nacionais são fruto de pesquisa de mais de uma década e anseio da cadeia produtiva

Desenvolvidas a partir de banco de germoplasma próprio datado da década de 1970, com exemplares do Peru (local de origem da batata) e cruzamentos com as principais variedades importadas que dominam o mercado, as variedades de batata desenvolvidas pelo IAC, em sua unidade de Itararé, são fruto de longa pesquisa, que, atualmente, é conduzida pelo pesquisador Thiago Factor.

“É um sonho da cadeia produtiva de batata poder contar com variedades nacionais. O trabalho realizado no nosso Núcleo Regional de Pesquisa de Itararé tem sido direcionado para contribuir com este mercado crescente. Para tanto, ao longo dos anos, temos realizado cruzamentos entre algumas variedades plantadas comercialmente (oriundas principalmente da Europa), com características, sabor, tonalidades de cor de pele e polpa diferentes, bem como aliar à resistência que as variedades do IAC têm de longa data. E com a parceria com a CATI, agora estamos conseguindo que essas variedades sejam conhecidas pelos produtores, os quais venham a testar a adaptação em regiões aptas ao plantio, como é o caso de Botucatu, e possam diversificar ainda mais a agricultura, com geração de renda, principalmente para os agricultores familiares”, explica Factor.

De acordo com o pesquisador, outro ponto de destaque das sementes de batata nacional produzidas pelo IAC é possibilitar a redução de agrotóxicos em plantio convencional e usá-las em sistemas orgânicos. “As variedades que estão no mercado e são amplamente cultivadas são todas importadas. E quando você importa, vem junto a necessidade de muitas intervenções fitossanitárias. Não é incomum se deparar com produtores pulverizando até 30 vezes durante o ciclo. Então, as variedades do IAC vêm ao encontro da necessidade de uma variedade nacional que tenha formato, polpa, sabor e pele que sejam atrativos para o mercado, mas resistentes à pragas e doenças”, salienta Factor.

 

Batata orgânica na merenda escolar: sinônimo de nutrição e alimento saudável para as crianças

A produção de batatas, principalmente em sistema orgânico, vem crescendo na região de Botucatu e grande parte desta é direcionada para merenda escolar, alimentando estudantes de escolas públicas estaduais e municipais. Recentemente, o produtor Márcio Bassetto fez uma entrega de 500kg da variedade Axel do IAC para a merenda escolar no município de São Manuel. “A parte mais gratificante de entregar na merenda é poder levar um produto de qualidade para as crianças. Eu tenho filha na escola e ela adora tudo que produzimos, principalmente a batata, e faz a propaganda para os amigos”, conta rindo o produtor.

Para Tatiane Fátima de Oliveira, nutricionista da Prefeitura de São Manuel, a batata é um item incluído no cardápio pelo menos duas vezes na semana, por sua versatilidade na elaboração de pratos muito apreciados pelas crianças. “E agora, na nossa região, poder contar com a oferta de batata produzida por agricultores familiares e de forma orgânica é muito bom, pois atestamos que os produtos têm muito mais sabor e nutrientes”.

 

O pesquisador Thiago Factor complementa: “Entre as variedades desenvolvidas, a Axel tem encontrado a melhor adoção entre os produtores, principalmente para a merenda escolar, onde as merendeiras precisam ter flexibilidade para uso do alimento. A variedade Axel, além da resistência no campo, tem atendido essa expectativa na cozinha e aceitação entre as crianças”.

 

Variedades de batatas coloridas

Além da variedade Axel, que tem sido a mais plantada pelos produtores de Botucatu, as sementes de batatas nacionais produzidas pelo IAC contam com variedades coloridas (polpa branca, amarela, creme e roxa), que estão sendo desenvolvidas para abertura de novos nichos de mercado, como os voltados à gastronomia goumert.

Como adquirir sementes das variedades nacionais

Os produtores interessados em adquirir sementes das variedades nacionais produzidas pelo IAC podem entrar em contato pelo telefone (19) 99834-2998. E para orientações técnicas sobre o plantio, podem procurar a CATI Regional Botucatu.

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Reta Rápido emite nota oficial sobre greve

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Nota à imprensa – Reta Rápido

A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje (12).

Nota de Esclarecimento
Botucatu, 12 de junho de 2025
A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que a Reta Rápido Transportes jamais se negou a negociar com o Sindicato da categoria. Pelo contrário, as tratativas para buscar uma solução consensual estão em andamento contínuo. Prova disso é a audiência já designada para o dia 13 de junho de 2025 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15), onde a empresa espera avançar nas negociações e resolver o impasse.
Apesar da disposição da empresa em dialogar, presenciamos com grande preocupação a conduta inaceitável de parte dos trabalhadores, que, de forma deliberada, murcharam os pneus dos ônibus, impedindo a saída dos veículos e, consequentemente, o cumprimento das linhas. Essa ação irresponsável causou graves prejuízos à sociedade botucatuense, que ficou sem o serviço essencial de transporte público, afetando o deslocamento de milhares de cidadãos para suas atividades diárias.
A Reta Rápido Transportes Ltda. reitera seu compromisso com a legalidade e com a população de Botucatu. Diante dos atos de vandalismo e da interrupção injustificada do serviço, a empresa informa que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para apurar as responsabilidades e mitigar os danos causados.
Agradecemos a compreensão da população e reforçamos que estamos empenhados em restabelecer a normalidade do serviço o mais breve possível.
Atenciosamente,
Reta Rápido Transportes Ltda.

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Botucatu

CLAI/FMB forma primeira turma no curso de LIBRAS

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Iniciativa amplia as competências dos servidores e estudantes e demonstra a valorização da diversidade e a preocupação com atendimento adequado às pessoas surdas

 

No último dia 29 de maio aconteceu o encerramento das atividades do 1º Curso de Extensão em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) promovido pela Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão (CLAI) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP). Nessa primeira turma foram disponibilizadas 22 vagas, formando servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

 

Realizado na modalidade presencial e com 60 horas de duração, o curso teve como foco a acessibilidade na área da saúde, com objetivo de proporcionar aos participantes o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo uma comunicação inicial eficaz com pessoas surdas e ensinando conceitos fundamentais para uma interação mais inclusiva e sensível.

 

A ideia desse treinamento surgiu durante uma das reuniões da CLAI e atendeu sugestão apresentada por uma discente de graduação. Os recursos foram viabilizados pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/UNESP). “A proposta ressalta a importância de preparar nossos servidores técnico-administrativos, docentes e o corpo discente para interagir com as pessoas que têm deficiência auditiva. E a Língua Brasileira de Sinais, oficial em nosso país, é um instrumento que nos permite receber essas pessoas e integrá-las no dia a dia da nossa universidade”, comenta o professor Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourenção, vice-diretor da FMB e coordenador da CLAI.

 

A formação em LIBRAS não apenas amplia as competências dos servidores e estudantes, mas também demonstra a valorização da diversidade e o comprometimento em remover barreiras de comunicação que podem excluir determinados grupos da sociedade.

 

“Em vista dessa relevância buscamos os recursos e fomos contemplados pela CPAI. Todos que fizeram o curso o avaliaram positivamente, dizendo que foi uma experiência muito valida. Com isso conseguimos fazer com que integrantes da nossa comunidade acadêmica passem a estar preparados para receber pessoas que fazem uso de LIBRAS para se comunicarem. Isso fará grande diferença para nossa unidade, na interação entre a universidade e a sociedade”, completa Lourenção.

 

Segundo o psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que junto com sua esposa Patrícia ministrou as aulas, essa modalidade de curso vai além do básico, abordando não apenas os sinais relacionados à área da saúde, mas também capacitando os alunos a compreenderem as diferenças culturais e comunicacionais da comunidade surda.

 

“A comunicação é um pilar fundamental no atendimento à saúde e garantir acessibilidade é um compromisso ético dos profissionais da área. O atendimento clínico em LIBRAS permite que pacientes surdos sejam atendidos de forma humanizada e eficiente, promovendo uma compreensão clara das queixas, diagnósticos e tratamentos. Profissionais capacitados em LIBRAS não só ampliam o acesso à saúde, mas também fortalecem a confiança e o vínculo com o paciente, garantindo um cuidado integral e inclusivo. Incluir LIBRAS no atendimento é um passo essencial para uma prática de saúde mais justa e acessível a todos”, enfatizam.

 

Avaliação

Supervisora do Centro de Saúde Escola (CSE/FMB), a professora Paula Hokama classificou sua participação no curso de LIBRAS como uma experiência transformadora, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Segundo ela, duas situações vivenciadas sintetizam o impacto que esse aprendizado teve sobre sua percepção da surdez e da comunicação.

“Logo no início das aulas, o professor Alberto colocou uma música na sala e convidou um aluno a dançar com sua esposa, a professora Patrícia. No começo, fiquei confusa e até um pouco desconcertada. Eles são surdos ou não? Qual seria o propósito da proposta? Mas tudo ficou claro quando o aluno começou a conduzir a professora e ela o acompanhou com leveza e precisão. Patrícia não escutava a música, mas dançava, porque era guiada com atenção e sintonia, como fazem as dançarinas mais experientes. Foi quando compreendi: se há alguma limitação de um sentido, há também tantas outras capacidades preservadas. A comunicação e a expressão continuam plenas. Ali entendi que LIBRAS não é apenas um novo idioma, é um universo que se abre. E, mais do que isso, percebi que a limitação, muitas vezes, está em mim, e não na pessoa com surdez”, relata.

A segunda situação lhe marcou profundamente como profissional da saúde. O professor relatou o caso de uma equipe do SAMU que atendia uma vítima de acidente na rua. A pessoa estava muito agitada e ninguém entendia o motivo. Até perceberem que se tratava de uma pessoa surda, tentando se comunicar em LIBRAS. “A imobilização forçada, necessária em tantos casos, era para ela um agravante da angústia. Aquela contenção era, justamente, o que ela mais precisava evitar. A lição foi clara: em contextos de urgência, é fundamental considerar a possibilidade de estar diante de uma pessoa surda e estar preparado para isso”.

 

Para Hokama, essas duas vivências mostraram que LIBRAS não é apenas uma ferramenta de inclusão. “É uma forma de escuta. Uma escuta que se faz com os olhos, com as mãos, com a presença, e que, por isso mesmo, é profundamente humana”, completa.

 

Outra aluna a concluir o curso foi a Dra. Renata Maria Zanardo Romanholi, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP/FMB). Para ela, a iniciativa é fundamental  para promover a inclusão das pessoas surdas e contribui para a formação de profissionais de saúde mais sensíveis e preparados para atender às diversidades e às necessidades da população. “Como educadora, reconheço que a oportunidade de vivenciar e aprender a Língua Brasileira de Sinais me fez repensar algumas práticas adotadas que temos durante a graduação na área da saúde”, destaca.

 

Enquanto dirigente do Núcleo de Apoio Pedagógico, Renata diz que o desafio é refletir sobre como essas práticas têm sido trabalhadas ao longo da formação nos cursos de Enfermagem e Medicina, não apenas considerando os futuros pacientes, mas também os estudantes surdos que podem vir a compor o corpo discente da FMB.

 

“O curso foi uma experiência muito enriquecedora. Estar com professores surdos nos permitiu não apenas aprender LIBRAS, mas também refletir sobre as necessidades dessa comunidade em nossa sociedade e os inúmeros desafios que enfrentam nos serviços de saúde, onde ainda predominam o desconhecimento e o preconceito”, afirmou.

 

Quem também avaliou positivamente a iniciativa foi o servidor Paulo Henrique dos Santos, responsável pela Central de Aulas, da FMB. “Achei excelente a iniciativa. Aprendi muito. Foi uma experiência incrível poder compartilhar com os professores os conhecimentos que eles nos passaram. Os sinais que aprendemos em LIBRAS nos permitem a comunicação com as pessoas surdas, compreender o querem e não ter medo de conversar com eles. Aprendemos que na língua de sinais podemos conversar literalmente com essas pessoas. Foi gratificante aprender o básico para tentar essa comunicação”.

 

 

 

 

 

Ana Julia Calore, aluna do terceiro ano de Enfermagem, também concluiu o curso de LIBRAS. Para ela, um dos maiores diferenciais de estudar na Faculdade de Medicina de Botucatu, é justamente ter a possibilidade de conectar ensino e inclusão em seu processo de formação.

 

“O curso é extremamente essencial, afinal, a acessibilidade para a comunidade surda é majoritariamente um recurso humano. Por isso, foi muito interessante que não apenas alunos da graduação participaram e se dedicaram no curso, mas profissionais atuantes dos serviços de saúde e funcionários da faculdade também tiveram esse interesse em aprender a língua. Sei que um dia serei uma enfermeira mais acessível e capaz de fazer a diferença”, comenta.

 

A estudante faz questão de agradecer a todos que lhe permitiriam vivenciar algo importante para sua vida e sua carreira. “Nossos professores foram incentivadores e abertos a dúvidas, ensinando de forma muito leve e divertida diversos temas que nos auxiliaram a entender melhor a Língua Brasileira de Sinais. Sem contar, que eles mesmos fazem parte da comunidade surda e puderam trazer relatos e vivências pessoais durante as aulas. Sou muito grata aos professores Alberto e Patrícia, aos colegas e amigos do curso de LIBRAS e a faculdade por essa oportunidade”.

 

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Botucatu

Prefeitura abre inscrições para o Programa Botucatu Empreendedora

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As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas

Estão abertas e seguem até o dia 30 de junho as inscrições para o Chamamento Público 02/2025 do Programa Botucatu Empreendedora, voltado a empreendedores, empresários e profissionais que desejam expandir seus negócios com o apoio de uma jornada estruturada de capacitações, consultorias e conexões estratégicas.

Estão sendo oferecidos 24 vagas para cada um dos seguintes segmentos: Empreendedorismo Feminino, Serviço, Indústria, Comércio, Agro e Microempreendedor Individual. As inscrições devem ser feitas através DESTE LINK https://linktr.ee/botucatuempreendedora2025

O lançamento oficial do programa ocorreu nesta terça-feira, 10 de junho, no auditório do Parque Tecnológico de Botucatu, com a apresentação de uma palestra com o Tema “Você é o Motor ou o Freio do Seu Negócio?” com o Sr. Danilo Serafim Alves, do Sebrae/SP, um talk-show com empresários de vários segmentos e encerramento com a apresentação do programa aos presentes.

Com foco na valorização da economia local, o Programa Botucatu Empreendedora é totalmente gratuito e uma parceria da Prefeitura de Botucatu, através das Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômico com o Sebrae/SP. A ação reúne soluções práticas para diferentes perfis de negócios, promovendo qualificação profissional, inovação, acesso a mercados e desenvolvimento de competências empreendedoras.

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