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Dia municipal da fibromialgia é neste domingo (12)

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Sancionada em 9 de setembro de 2013 pelo então prefeito João Cury Neto, a lei institui o dia doze de maio como dia municipal (coincidindo com o dia mundial) da fibromialgia e tem como objetivo conscientizar a população sobre a gravidade da doença e seu tratamento, valorizando a saúde da mesma.

Fibromialgia (Síndrome de Joanina Dognini) é uma síndrome cuja causa e cura são ainda desconhecidas. Alguns dos sintomas físicos são: dores musculares, de cabeça e nas articulações; fadiga; tonturas; cansaço; insônia; palpitações; dormência ou formigamento nas mãos e nos pés; alteração na memória e até a maior desconcentração para realizar tarefas simples.

Os sintomas psicológicos em geral são a tristeza, irritabilidade, algum tipo de trauma e oscilação no humor – que podem ser confundidas com os sintomas da depressão – porém em menos da metade dos casos ela aparece; se realmente for adquirida, o especialista deve acompanhar o paciente. Os sintomas físicos podem levar aos psicológicos e vice-versa. Dores causadas pelo emocional geralmente afetam o sistema musculoesquelético, principalmente nos joelhos, na coluna torácica e na região da coluna cervical.

Pode também ser adquirida geneticamente (outros casos na família), infecções por vírus autoimunes, algum tipo de trauma físico ou psicológico ou até mesmo o sedentarismo. É mais comum entre as mulheres, embora afete qualquer sexo e todas as faixas etárias. O tratamento deve ser acompanhado por um reumatologista (médico especialista em dores que envolve tecidos conjuntivos, articulações, ossos, músculos, tendões e ligamentos); o uso de medicamentos que regulem as dores musculares, antidepressivos; a prática de exercícios físicos e fisioterapia; terapia comportamental; uma alimentação saudável e o sono regulado são fatores essenciais no controle da doença.

Porém, a situação do diagnóstico pode mudar. Um estudo feito na Ohio State University, nos Estados Unidos, relata a técnica de espectrometria vibracional usada a partir de amostras de sangue, que mostram algumas marcas específicas da doença. Isso facilitaria o seu diagnóstico, pois atualmente é demorado e não existem exames em laboratórios para identificar a síndrome. O diagnóstico se faz através de um reumatologista, ao conversar com o paciente sobre os sinais e os sintomas e por meio de um exame de sangue é possível saber se você é portador da doença, além de ajudar a identificar sintomas da reumatoide para não serem confundidos com a fibromialgia.

“Descobri faz uns anos a partir de uma dermatologista que me disse sobre os sintomas da fibromialgia”, diz a secretária Eliana Contessoti Celestino,52. “Sinto muitas dores generalizadas como se a carne estivesse machucada, o que limita meus movimentos. “Sinto fadiga, cansaço e falta de vontade”.

Algumas recomendações para os portadores da doença são de manter o equilíbrio emocional fugindo de situações que causam algum tipo de estresse ou decepção; procurar um programa de atividades como academia ou fisioterapia; policiar-se na alimentação e estar sempre acompanhado por médicos especialistas e psicólogos.

Fontes: Saude Abril; Dráuzio Varella; Hospital Sírio Libanês; Reumatologia Org.

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Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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