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Botucatu

Janeiro é mês de conscientização sobre Hanseníase e Saúde Mental

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Neste mês de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde abordará dois temas importantes junto à população.

O primeiro é a Hanseníase. Denominada de “Janeiro Roxo”, a campanha busca conscientizar a população sobre a doença que contabiliza anualmente 30 mil casos novos no Brasil.

A hanseníase não é doença de uma pessoa só. Dentre as estratégias de enfrentamento está a avaliação das pessoas que são contatos dos pacientes.

A doença é tratada em 6 meses para pacientes com poucos bacilos e 12 meses para pacientes com muitos bacilos. Mas há muitos casos de pacientes com alta carga de bacilos vivos mesmo após 24 meses de tratamento.

A transmissão da hanseníase ocorre por meio de contato próximo e contínuo com paciente não tratado. Apesar de ser uma doença da pele, é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Ela afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico do paciente. O período em que a bactéria fica escondida ou adormecida no organismo é prolongado, e pode variar de dois a sete anos.

A hanseníase pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado.

O tratamento da Hanseníase é gratuito e disponível em toda a Rede Municipal de Saúde.

Outro foco da Saúde Municipal em janeiro é a Saúde Mental e Emocional. A campanha “Janeiro Branco” objetiva mobilizar a sociedade em favor da saúde mental, mudando a compreensão cercada de tabus e promovendo mais possibilidades a sociedade como um todo.

Estudos apresentados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e Ministério da Saúde do Brasil indicam que o país tem um crescimento vertiginoso de problemas relativos à Saúde Mental e à Saúde Emocional. Segundo dados de 2017 da OMS, a sociedade brasileira é a recordista latino-americana em casos de depressão, a campeã mundial em relação à ansiedade e a 4ª colocada em relação ao crescimento das taxas de suicídio entre os jovens da América Central e da América do Sul.

Assim, todas as equipes das Unidades e Serviços de Saúde do Município estarão envolvidas nesta campanha, promovendo atividades em parceria com a equipe NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), como atividades em salas de espera, rodas de conversa, atividades de bem estar e reflexão, dentre outras.

Mais informações: Secretaria Municipal de Saúde

Rua Major Matheus, 07, Vila dos Lavradores

Telefone: (14) 3811-1100

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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