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Botucatu

Inadimplência em Botucatu fechou 2019 em R$ 1,69 milhões

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O montante de dívidas acumuladas em Botucatu chegou a R$ 1.692.634,88 no ano passado superando em 12,82% o mesmo de 2018, conforme registrado pela Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) em conjunto com a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Na oportunidade, a inadimplência no comércio local chegou a R$ 1.500.330. À época, 1.909 Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) de botucatuenses tiveram 2.544 inserções nas listas de negativados. Naquele ano a maior parte dos débitos centrava-se em homens (1.196) ante mulheres (713) e os débitos estavam com atraso há mais de vinte e quatro meses, somando R$ 765.287,29. Contas na faixa de R$ 401 a R$ 500 predominam as inclusões tendo 1.455 ocorrências, quando R$ 397.550,11 não foram quitados.

Em 2019 foram 1.858 CPFs que resultaram em 2.778 registros no serviço de proteção ao crédito somente em Botucatu. Desse total, 1.241 inclusões eram de homens e 617 mulheres. A grande maioria das inclusões (1.926) tinha até doze meses de atraso, gerando impacto de R$ 1.137.105,79. Dívidas de R$ 401 a R$ 500 predominaram as ocorrências de atraso no pagamento, sendo responsáveis por 1.557 CPFs inseridos na lista de negativação da ACEB/Boa Vista SCPC, fazendo com que R$ 426.071,74 deixem de circular na economia local.

O crescimento no número de inadimplência é motivado pelo aquecimento do consumo decorrente da recuperação da economia brasileira.

“Esta variação deve-se a alguns fatores preponderantes: maior oferta de crédito e busca pelo consumo decorrente de diversos fatores como o aquecimento da economia, a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além do aumento das vendas no final de ano, foram preponderantes para que a classe empresarial buscasse com maior frequência os mecanismos de proteção”, explica o gerente executivo da ACEB, Ronaldo Vicensotti Bassetto.

Busca por proteção ao crédito sobe no final de ano

O aquecimento da economia também provocou aumento nas vendas de final de ano. Conforme projeção da Boa Vista SCPC, as vendas de Natal de 2019 tiveram crescimento de 4,5%. Com isso, a inadimplência acompanha a tendência de crescimento.

Entre 1° de novembro e 31 de dezembro o comércio botucatuense registrou R$ 279 mil em débitos com atrasos decorrentes de 323 CPFs. O número é 3,29% em comparação com as vendas do final de ano em 2018. Na oportunidade a inadimplência dos consumidores botucatuenses chegou a R$ 270 mil.

“Até poucos anos o movimento do comércio brasileiro era atrelado somente às vendas de Natal. Esse panorama mudou com a chegada e popularização da Black Friday, diluindo as vendas entre novembro e dezembro. Isso fez com que o comércio novamente busque meios de dispor crédito e receber pelas vendas”, salienta Bassetto.

Inclusão em sistema de proteção de crédito pode ser feita por plataforma online

A Associação Comercial, entidade representativa da indústria, prestadores de serviços e comerciantes em Botucatu, oferece soluções para análise e recuperação de crédito. Entre as novidades, a entidade implantou um sistema online, em seu site (www.acecdlbotucatu.com.br) para a inclusão e exclusão de registros de débitos. Consultas presenciais ao sistema da Boa Vista SCPC podem ser efetuadas de segunda à sexta-feira, das 8 às 18 horas.

Serviço

Associação Comercial e Empresarial de Botucatu

Rua Curuzu, 565 – Centro – Botucatu/SP

Horário de atendimento: Segunda à sexta das 8h às 18 horas.

Telefone: (14) 3882-0010 (What’sApp)

E-mail: gerencia.scpc@acecdlbotucatu.com.br

Site Oficial: http://acecdlbotucatu.com.br/

Facebook: www.facebook.com/acecdlbotucatu/

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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