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Eleições 2018

Ibope: 45% dos eleitores se dizem ‘pessimistas’ ou ‘muito pessimistas’ com a eleição presidencial de 2018

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61% disseram não ter ‘nenhum interesse’ ou ‘pouco interesse’ nas eleições deste ano. Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2 mil eleitores entre 21 e 24 de junho.

esquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) mostra que quase metade do eleitorado (45% dos entrevistados) se diz “pessimista” ou “muito pessimista” com a eleição deste ano para presidente da República.

De acordo com o instituto de pesquisa, o elevado pessimismo resulta em baixo interesse do eleitorado pelas eleições de outubro.

Otimismo com as eleições presidenciais
Percentual de respostas (em %)
44191926262929161666Muito otimistaOtimistaNem otimista nem pessimistaPessimistaMuito pessimistaNão sabe / não respondeu010203040

Nem otimista nem pessimista
Nota: A soma dos valores pode diferir de 100% por questões de arredondamento 26
Fonte: Ibope

O Ibope afirma que, em geral, as mulheres estão mais pessimistas com as eleições deste ano do que os homens. Entre os eleitores do sexo feminino, 47% se declararam mais pessimistas na pesquisa. Apenas 18% das mulheres entrevistadas se disseram otimistas.

Entre os homens, informou o Ibope, 43% se dizem mais pessimistas, enquanto 28% afirmam estar otimistas.

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 21 e 24 de junho e ouviu 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Já o nível de confiança da pesquisa divulgada nesta quinta-feira, segundo o Ibope, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Interesse pelas eleições de 2018

A pesquisa do Ibope também aponta que 38% dos eleitores afirmam que não têm “nenhum interesse” nas eleições de outubro e outros 23% “têm pouco interesse”, o que soma 61% dos entrevistados. Já os que disseram ter “muito interesse” ou “interesse médio” somam 38%.

Nível de interesse pelas eleições para presidente, governador, senadores e deputados
Percentual de respostas (em %)
202018182323383811Muito interesseInteresse médioPouco interesseNenhum interesseNão sabe/não respondeu010203040
Fonte: Ibope

Importância das eleições

Apesar da demonstração de pessimismo do eleitorado identificada pela pesquisa, de maneira geral, os brasileiros afirmaram acreditar nas eleições e na importância do voto.

Segundo o levantamento, a maioria dos eleitores avalia que as eleições deste ano podem melhorar o Brasil.

>> A eleição tem potencial de mudar o país para melhor?

  • Concorda totalmente: 46%
  • Concorda em parte: 24%
  • É indiferente (espontânea): 1%
  • Discorda em parte: 8%
  • Discorda totalmente: 20%
  • Não sabe / não respondeu: 1%

>> O voto de cada brasileiro importa?

  • Concorda totalmente: 69%
  • Concorda em parte: 16%
  • É indiferente (espontânea): 1%
  • Discorda em parte: 5%
  • Discorda totalmente: 9%
  • Não sabe / não respondeu: 1%

Razões do pessimismo

Em dezembro de 2017, na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira 43 – Perspectivas para as eleições, o Ibope questionou os eleitores sobre os motivos do pessimismo em relação ao processo eleitoral. À época, os entrevistados apontaram corrupção, perda de confiança no governo e candidatos e falta de opção entre os pré-candidatos como as principais razões para o desalento.

>> Razões para estar pessimista com as eleições de 2018:

  • Corrupção: 30%
  • Não confia mais no governo/nos candidatos: 19%
  • Não tem opção entre os pré-candidatos: 16%
  • Mesmos candidatos de sempre/falta renovação/não há mudança: 11%
  • Políticos não fazem nada pela população/não cumprem o que prometem: 7%
  • Não confia no processo eleitoral/vota nulo/branco/não quer votar: 5%
  • Problemas econômicos/sociais: 4%
  • Medo de situação piorar ainda mais: 3%
  • Outros com menos de 2%: 10%
  • Não sabe/não respondeu: 6%

Descrédito com classe política

O levantamento do Ibope apurado em junho apontou que a proporção da população que associa a corrupção a todos os políticos é elevada, ainda que essa visão não seja consensual.

O instituto de pesquisa questionou aos entrevistados se eles concordavam ou discordavam com a afirmativa “todos os candidatos são corruptos, então não faz diferença em quem eu voto”.

>> Veja as respostas à pergunta acima:

  • Concorda totalmente: 39%
  • Concorda em parte: 15%
  • Discorda em parte: 20%
  • Discorda totalmente: 25%
  • Não sabe / não respondeu: 1%

* A soma dos percentuais pode ser diferente de 100% por questões de arredondamento, informou o Ibope.

Fonte: G1

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Botucatu

Guarda Municipal e Policia Militar farão operação conjunta durante as eleições

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No próximo domingo, 07, acontece um dos processos mais importantes do país, a eleição para presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais. Os eleitores irão às urnas das 8 às 17 horas e para garantir que todo o pleito eleitoral ocorra normalmente, a Guarda Civil Municipal e a Policia Militar unirão forças para reforçar o patrulhamento ao longo do final de semana.

A partir de sábado, 06, os efetivos da GCM e da PM serão reforçados na Cidade. Durante o dia, as forças de segurança farão a escolta das urnas eletrônicas até as sessões eleitorais. Ao longo da noite, cada escola terá um guarda municipal de plantão, cuidando da segurança das urnas.

No domingo, 07, dia da eleição, os locais de votação terão um policial militar de plantão para garantir a segurança do processo e dos eleitores. Após o encerramento das eleições, os policiais e guardas escoltarão os extratos das urnas até o Cartório Eleitoral e acompanharão o processo de apuração.

“Neste final de semana teremos todo o efetivo da Guarda Municipal trabalhando para que as eleições ocorram de forma bem tranquila. Além do trabalho específico para as eleições, não pararemos o atendimento a população, que pode acionar a GCM pelo telefone 199”, salienta Leandro Destro, Comandante da GCM.

“A parceria entre a Guarda Municipal e a Policia Militar não se resume apenas ao período eleitoral. Mas neste momento ela se faz ainda mais importante para que consigamos garantir o efetivo suficiente exigido pelo Juiz Eleitoral e Cartório Eleitoral, e também a segurança dos eleitores neste que é o maior ato de democracia do nosso país”, explica Fernando Mota, Capitão da Polícia Militar de Botucatu.

 

Crimes eleitorais

Além do patrulhamento e escolta de urnas, a GCM e a PM também agirão contra os crimes eleitorais. De acordo com a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, os candidatos e eleitores devem seguir algumas regras.

É considerado crime eleitoral a distribuição de material da campanha e o uso de camisetas com número e fotos de candidatos, sendo autorizado apenas o uso de adesivo com os dados. Também não é permitida a aglomeração de pessoas com camisetas padronizadas, mesmo que não tenham fotos e números do candidato, em locais eleitorais. Também é proibido o estacionamento de veículos com adesivos de candidatos próximos as sessões.

“Muitas vezes os eleitores não conhecem a lei eleitoral e a presença da Policia Militar e da Guarda Municipal também servirá para orientar estas pessoas”, conclui Leandro Destro, Comandante da GCM.

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Brasil

Eleitor pode conferir local de votação de forma rápida na internet

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(José Cruz / Arquivo / Agência Brasil)

Na última semana antes da votação do 1º turno das eleições, candidatos se mobilizam para as mas tentativas de angariar apoios e eleitores vão atrás de informações tanto sobre as opções em disputa quanto sobre os procedimentos para a votação.

Uma das principais dúvidas é o local de votação. É possível conferir seção, zona e endereço por diversos canais na internet.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor pode fazer a consulta. A opção está na página principal. Basta inserir o número do título de eleitor.

Para quem esqueceu o registro do documento, uma alternativa é preencher nome, nome da mãe e data de nascimento. O sistema apresenta número do título, seção, zona, endereço e município.

Para quem quiser usar as redes sociais, também há opções. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está usando robôs (bots, no jargão técnico em inglês) para auxiliar os eleitores a obter essas informações.

Os assistentes virtuais funcionam por meio das contas do Tribunal no Twitter (@TSEjusbr) e no Facebook Messenger (@TSEJus).

Mensagens

Para interagir com os programas, o eleitor precisa enviar mensagens a eles. Os assistentes funcionam como “perfis” com quem o usuário dialoga. No Facebook, basta o usuário procurar o perfil do TSE e enviar uma primeira mensagem.

Em seguida, aparecerão diversas opções como “dúvidas frequentes”, “situação eleitoral”, “quitação eleitoral” e “local de votação”.

Para conferir o endereço de onde o eleitor terá de comparecer, basta a pessoa fornecer nome completo e número do título para que o assistente consulte o banco de dados do TSE.

Caso o eleitor tenha esquecido o número do título, é possível recuperá-lo fornecendo algumas informações (como data de nascimento e nome completo da mãe).

No Twitter, o robô funciona de forma semelhante. O usuário precisa buscar o perfil do TSE e enviar uma mensagem direta a ele, para que sejam abertas as possibilidades de consulta de informações sobre questões eleitorais e sobre candidatos.

Outras informações

Tanto no site quanto por meio dos assistentes virtuais, também é possível obter outras informações.

Na opção “situação eleitoral”, por exemplo, a pessoa confere se está regular e se pode votar normalmente.

Na alternativa “candidatos”, é possível buscar todas as candidaturas, tanto nacionais quanto nos estados. O robô apresenta dados básicos e se a candidatura foi ou não deferida.

O usuário pode solicitar o programa de governo. O sistema enviará o link para consulta do documento.

O programa também dá a opção de ir para o site DivulgaCandContas, onde estão as prestações de contas periódicas dos candidatos.

Agência Brasil

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Brasil

Candidatos a Presidente da República Já Gastaram R$ 130,4 Milhões Em Suas Campanhas Eleitorais

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(Divulgação / TSE)

 

A 12 dias do primeiro turno das eleições, os candidatos a presidente da República já gastaram R$ 130,4 milhões, segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos R$ 64,8 milhões foram destinados à produção de vídeos para a internet e dos programas eleitorais gratuitos, o que representa 49,7% do total.

Nesse montante estão incluídas as despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura rejeitada pelo TSE, por causa da Lei da Ficha Limpa. Lula foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril.

A campanha de Lula declarou gastos de R$ 19,1 milhões e arrecadação de R$ 20,6 milhões. Foram aplicados R$ 13,5 milhões na produção dos programas de rádio e televisão. No último dia 11 de setembro, o ex-presidente foi substituído por Fernando Haddad (PT), que já aparecia nos programas iniciais do horário eleitoral gratuito. A campanha de Haddad declarou despesas de R$ 450 mil, com impulsionamento de conteúdo na internet.

Maiores gastos

Até agora, o candidato que mais gastou foi Henrique Meirelles, do MDB. Meirelles financia a sua própria campanha: destinou R$ 45 milhões para as eleições. Ao TSE, a campanha de Meirelles declarou despesas de 43,3 milhões, sendo R$ 24, 8 milhões para a produção dos programas de rádio e televisão, mais R$ 5,8 milhões para criação e inclusão de páginas na internet.

O candidato que mais arrecadou foi o tucano Geraldo Alckmin, que concorre por uma coligação de nove partidos. Conforme declaração publicada no portal do TSE, Alckmin recebeu R$ 51 milhões, 97,8% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), constituído de recursos orçamentários para o processo eleitoral.

A campanha tucana gastou R$ 42,9 milhões, sendo R$ 15,2 milhões destinados à produção dos programas de rádio e televisão, bem como de vídeos. Outros R$ 14,6 milhões foram repassados para candidatos aliados, R$ 6,9 milhões financiaram a confecção de material impresso e R$ 2,5 milhões custearam os deslocamentos do candidato e assessores pelo país.

Na outra ponta está o Cabo Daciolo (Patri). Ele foi o candidato que declarou a menor arrecadação e o menor gasto: R$ 9.100 arrecadados do financiamento coletivo e R$ 738 pagos para a empresa de arrecadação como taxa de administração. Daciolo quase não tem feito campanha. Optou por se recolher e rezar.

Fundo especial

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PSL), hospitalizado desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga em Juiz de Fora (MG), arrecadou R$ 998 mil, mas declarou à Justiça Eleitoral despesas de R$ 1,1 milhão.

Segundo os dados do TSE, R$ 347,5 mil foram destinados ao pagamento de serviços de terceiros, R$ 345 mil repassados a outros candidatos do PSL e R$ 240 mil para produção dos programas eleitorais.

A campanha de Ciro Gomes (PDT) recebeu R$ 20,2 milhões – 99% do fundo especial – e gastou R$ 8,4 milhões. Foram destinados R$ 2,4 milhões para impressão de propaganda eleitoral e R$ 2,2 milhões para produção dos programas de rádio e televisão. Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 7,2 milhões e gastou a metade desse total na campanha.

Conforme prestação de contas à Justiça Eleitoral, o PSOL conseguiu R$ 6 milhões para a campanha de Guilherme Boulos, 99% do fundo especial. O presidenciável gastou R$ 3,6 milhões no processo eleitoral, sendo R$ 1,1 milhão na contratação de serviços de terceiros.

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, declarou R$ 5,3 milhões arrecadados e R$ 5,7 milhões de despesas. Pouco mais de 80% desse total foram usados na produção dos programas do horário eleitoral gratuito. A campanha de Dias informou ainda gastos de R$ 1 milhão no deslocamento do candidato pelo país.

A campanha do partido Novo arrecadou R$ 2,8 milhões, sendo que R$ 100 mil doados pelo candidato João Amoêdo. Até agora, o partido declarou despesas de R$ 887,3 milhões. José Maria Eymael recebeu R$ 828 mil e gastou R$ 215,4 mil.

O fundo especial é a principal fonte de financiamento das campanhas do PSTU e do PPL. João Goulart Filho (PPL) arrecadou R$ 317,8 mil – 99% do fundo especial – e gastou R$ 209 mil, a maior parte na produção do horário eleitoral. Vera Lúcia (PSTU) recebeu R$ 402,8 mil – 99,3% do fundo especial – e gastou R$ 248,7 mil.

 

Agência Brasil

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