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Botucatu

Hemocentro do HCFMB comemora 35 anos

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Diversas ações celebraram também o Dia Mundial do Doador de Sangue

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) e a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp), juntamente com o Hemocentro de Botucatu realizaram no último 27 de novembro o encerramento das comemorações do Dia Mundial do Doador de Sangue. As ações homenagearam também os 35 anos do Hemocentro.

Para celebrar a data, o Hemocentro preparou uma semana de atividades, como um ato ecumênico, homenagens aos doadores de sangue na Câmara Municipal de Botucatu e apresentações musicais na praça do doador de sangue do HCFMB.

Participaram da sessão de encerramento da semana comemorativa o gerente das unidades especiais do HCFMB Prof. Dr. Raul Lopes Ruiz Junior, representando o superintendente Dr. André Balbi; a vice-diretora da FMB/Unesp, Prof. Adj. Dra. Maria Cristina Pereira Lima; o vice-diretor presidente da Famesp, Prof. Dr. Trajano Sardenberg; o diretor administrativo do Hemocentro do HCFMB, Silvio Luis Neves; e o diretor médico do Hemocentro, Dr. Thiago Herbst.

Estavam presentes também o Prof. Emérito Paulo Eduardo de Abreu Machado, o Prof. Dr. Jose Mauro Zanini e o Prof. Dr. Odair Carlito Michelin, docentes que contribuíram para o desenvolvimento do Hemocentro de Botucatu durante os períodos em que atuaram como diretores. Os professores receberam merecidas homenagens durante a sessão de encerramento das comemorações.

Dra. Maria Cristina e Dr. Trajano abriram a solenidade destacando a qualidade e credibilidade do trabalho do Hemocentro durante todos esses anos. Silvio Neves comentou sobre o evento. “O doador não doa uma simples bolsa. Ele doa esperança, doa vida. O valor dessa atitude é muito grande. O Hemocentro completa 35 anos atendendo com excelência, graças aos nossos doadores”, afirmou.

Dr. Thiago Herbst completou agradecendo aos doadores que dedicam instantes da sua vida nesse ato de amor. “O Hemocentro só exerce esse papel fundamental dentro do HC com a ajuda dos nossos doadores. Esse é um momento de agradecimento a essa atitude voluntária tão bonita, que nos faz crescer cada vez mais”, disse.

Durante o evento, os presentes assistiram em primeira mão a animação da criação do novo logo do Hemocentro, desenvolvido pelo Núcleo de Comunicação, Imprensa e Marketing do HCFMB, que representa não só a identidade do setor, mas os objetivos e motivações da área.

O casal Andreia Cristiane Piva e Sandro Freitas Machado, pais de Miguel Piva Machado, paciente do Hospital, deram seu depoimento sobre as doações feitas à criança durante seu período de internação. A paciente Laurinda Aparecida Costa também contou sua experiência, quando precisou receber bolsas de sangue.

O pequeno Miguel Piva Machado entregou uma homenagem ao senhor Antonio Santos Albano, doador com maior numero de doações realizadas no Hemocentro. Já o Prof. Dr. Odair Carlito Michelin entregou uma homenagem a doadora com o maior numero de doações de plaquetas, a servidora Adriana Viriato Godoy. Outros doadores também participaram das homenagens.

O coral infanto juvenil do Colégio Santa Marcelina, sob a regência do Prof. José Alberto Corulli encerrou a solenidade com uma belíssima apresentação.

“Todos os dias são dia do doador de sangue. Sem eles, nada acontece. Nada seria possível. A história de qualidade de ensino, pesquisa e assistência do Hemocentro do HCFMB foi feita por todos vocês. Obrigado”, finalizou Dr. Raul Ruiz.

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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