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Escolas públicas recebem oficinas culturais para transformação do olhar

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Estudantes irão refletir sobre o futuro utilizando a fotografia como ferramenta de aprendizado

A fotografia não serve somente para retratar momentos e realidades, ela também é um instrumento capaz de transformar pessoas e fazê-las enxergar com outros olhos o espaço onde vivem. Ela é arte e educação ao mesmo tempo.

Buscando ampliar a percepção de estudantes de escolas públicas do estado de SP nas cidades Cesário Lange, Pardinho e Águas de Santa Bárbara, o Ministério da Cidadania e o Instituto CCR apresentam o projeto FotoArte, da ONG ImageMagica, por meio da Lei Rouanet e com apoio da CCR SPVias, empresa fiscalizada pela ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). O projeto visa trabalhar com crianças e jovens um olhar mais sensível e empático em relação ao mundo.

Educadores da organização ensinarão técnicas de fotografia para os participantes com a proposta de elas serem aplicadas de forma crítica e reflexiva. Parte da aula acontecerá dentro do caminhão da fotografia, onde os alunos vivenciarão o funcionamento do interior de uma câmera fotográfica. Depois de aprenderem sobre a formação da imagem, eles serão os fotógrafos, retratando o “caminho para o futuro”, junto com uma legenda, o que compõe uma exposição na escola ao final do projeto.

Ainda que as oficinas ensinem técnicas fotográficas, elas têm como principal objetivo mudar a forma com que as pessoas se relacionam com essa ferramenta, percebendo o poder que ela tem de transmitir mensagens poderosas ao mundo e mudar realidades.

“O impacto do projeto nas escolas é incrível! No momento da exposição, os alunos percebem o quanto é importante a mensagem que eles passaram por suas fotografias, a importância do que eles pensam e o tamanho do valor da opinião deles dentro da escola”, conta Andreza Portela, coordenadora do núcleo educacional da ImageMagica.

Uma imersão imagética

O mergulho no universo das imagens acontecerá do início ao fim das oficinas. Os estudantes terão contato com a história da fotografia e dicas de como usar a ferramenta no dia a dia. Depois, entrarão na câmara escura, ambiente instalado no caminhão que simula o interior de uma máquina fotográfica gigante. Ali, eles conseguem ver, ao vivo, a imagem de fora do caminhão sendo projetada exatamente como acontece dentro das câmeras fotográficas e até mesmo nos nossos olhos.

Botando a mão na massa

Com todo esse novo conhecimento em mãos e um celular disponibilizado para a oficina, cada participante vai fotografar o que representa o futuro para si, utilizando o aplicativo Camino, desenvolvido pela ImageMagica. Eles também produzirão uma legenda sobre o tema. As imagens são impressas e entregues aos novos fotógrafos.

Aprendizado para os professores

Não são só os alunos que aprenderão com as oficinas do FotoArte. Também haverá uma ação com os professores das escolas. Eles serão capacitados em oficinas com conteúdo exclusivo, incentivando o uso da fotografia como ferramenta de ensino dentro da sala de aula para suas próprias disciplinas.

Hora de levar as ideias ao mundo!

Ao final das oficinas, serão construídas nas escolas exposições com o material produzido pelos alunos.  Ela é feita em formato de lambe-lambe ou varal com todas as imagens criadas e estará aberta para a visitação da comunidade, aumentando o impacto das fotografias e das mensagens criadas.

Serviço:

Escola: EMEF Prefeito João Corulli

Datas: 13 e 14 de maio de 2019

Endereço: R. Euzébio da Rocha Camargo, 100, Centro, Pardinho/SP

 

Escola: EMEF Paulo Ap. Silvério

Datas: 16 e 17 de maio de 2019

Endereço: Rua Ceará, 250, Jardim Sotero Costa, Águas de Santa Bárbara/SP

 

Escola: EMEF Natan Pires da Silva

Datas: 17 e 18 de junho de 2019

Endereço: Rua Úrsula Sablevicius, 320, Vila Nova, Cesário Lange/SP

Instituto CCR

Completando 5 anos em 2019, o Instituto CCR é uma entidade privada sem fins lucrativos que nasceu com o objetivo de estruturar a gestão de projetos de Responsabilidade Social apoiados há mais de 15 anos pelo Grupo CCR. Por meio do Instituto CCR são viabilizados projetos com recursos próprios da companhia e oriundos de leis de incentivo, com foco prioritário em quatro áreas: Cultura e Esporte; Educação e Cidadania; Meio Ambiente e Segurança Viária; Saúde e Qualidade de Vida. Comprometido com o desenvolvimento sustentável, socioeconômico e cultural nas regiões onde atua, o Grupo CCR se orgulha de ter levado cerca de 600 projetos para mais de 150 cidades no Brasil e no exterior, que, desde 2003, já beneficiaram 10,7 milhões de pessoas com investimentos de R$ 291 milhões em projetos estruturados.

Saiba mais em www.institutoccr.com.br

 

Sobre a CCR SPVias

A CCR SPVias opera uma das maiores malhas rodoviárias do Estado de São Paulo, com 516 quilômetros de rodovias que ligam os municípios de Tatuí, Espirito Santo do Turvo, Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Avaré, Itaí, Capão Bonito e Itararé. Fazem parte do sistema as rodovias Castello Branco (km 129 ao 315), Raposo Tavares (km 115 ao 168) João Mellão (km 237 ao 288), Francisco Alves Negrão (km 222 ao 342), Antonio Romano Schincariol e Francisco da Silva Pontes (km 105 ao 213).

 

ImageMagica

Fundada pelo fotógrafo André François, a ImageMagica tem como missão promover o desenvolvimento de pessoas utilizando a fotografia como ferramenta de transformação e empoderamento. A ONG desenvolve ações nas áreas de educação, saúde e cultura, atuando em diferentes causas. Com a convicção de que a transformação começa pelo olhar, a ImageMagica estimula as pessoas a perceberem mais atentamente seu entorno e, com essa reflexão, mudar a si próprias e o ambiente onde vivem. Desde 1995, já foram mais de 370 mil olhares transformados com projetos realizados em 15 países.

Site: www.imagemagica.org

Redes Sociais: www.facebook.com/imagemagicapage / www.instagram.com/imagemagica

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Botucatu

Obra Madre Marina Videmari assina termo de fomento de emenda impositiva

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Na manhã desta quarta-feira (08/05), mais um Termo de Fomento proveniente das emendas impositivas da Câmara de Botucatu foi assinado em pequena cerimônia realizada na Prefeitura de Botucatu.

O termo formalizou a destinação da emenda impositiva nº 9 à Obra Madre Marina Videmari, que a utilizará para o fechamento da sua quadra poliesportiva. A emenda era de iniciativa dos vereadores Alessandra Lucchesi (PSB), Silvio (PSD) e Rose Ielo (PDT) e do ex-vereador Lelo Pagani. Também esteve presente no ato da assinatura o presidente da Câmara, Cula (MDB).

Orçamento impositivo

2024 é o primeiro ano em que estão sendo executadas no orçamento municipal as emendas impositivas. Com elas, os vereadores podem indicar como 1,2% do orçamento botucatuense será utilizado pela Prefeitura. Enquanto 50% deste valor deve ser destinado obrigatoriamente à área da saúde, o restante pode atender as mais variadas demandas da população.

As emendas impositivas têm sido liberadas aos poucos e, até agora, ao menos nove entidades do terceiro setor foram contempladas com o recurso.

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Botucatu

Paulinho Alves sai do grupo de Pardini e declara apoio a André Spadaro

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Paulo Sérgio Alves, conhecido como Paulinho do OP, declarou ontem que vai atuar na articulação política da pré-campanha de André Spadaro. Com o anúncio, Paulinho sela a saída do grupo do Prefeito Mário Pardini que apoia Fábio Leite para a sucessão do Executivo.

Com a mudança, fica em dúvida a aliança entre o PSD de Pardini e o MDB, liderado por João Cury.

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Colunas

Franqueza, artigo de Bahige Fadel

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FRANQUEZA

Vamos ser francos, salvo algumas exceções, a vida nunca esteve muito fácil. Se a gente quer conquistar alguma coisa, tem que ralar. Foi assim antes; é assim agora. Ganhar o grande prêmio da loteria é para alguns, que a gente só ouviu falar. Conhecer mesmo, raramente. Receber uma vultosa herança, pra não ter que fazer nada o resto da vida parece ser coisa virtual, não real. A gente vê essas coisas em filmes de ficção ou em notícias de fatos que ocorrem na Terra do Nunca. Nunca em nossa casa ou vizinhança.

Comigo foi assim. Com você também deve ter sido desse jeito, caro leitor. Você se arrebenta num trabalho, num projeto, que pode ou não dar certo. Se não dá certo, sua fama de incompetente rola o mundo. ‘Eu já sabia…’

Todos já sabiam, menos você. ‘Eu bem que avisei aquele cara de que ele daria cabeçada.’ Todos avisaram, só que deve ter sido em outra língua, porque você nunca ouviu coisa alguma. E o pior é quanto aparece aquele iluminado: ‘Se ele tivesse me ouvido. Eu tenho experiência nesse caso.’ Quando aparece alguém oferecendo ajuda, você fica desconfiado. Será que é ajuda ou é interesse?

Mas se a coisa dá certo, raramente vem um elogio. Ainda bem que o advérbio é raramente, e não nunca. A gente tem que ser justo. A gente não está totalmente só e abandonado neste mundo. Mas como eu ia dizendo, se a coisa dá certo, vêm línguas de trapo inconformadas. ‘Mas que cara de sorte! Nasceu com aquilo voltado pra lua!’ Você planeja, analisa prós e contras, avalia, trabalha que nem escravo e consegue aquilo que projetou. Ótimo! A conclusão é ‘cara de sorte’. Sorte é o… Vamos deixar pra lá. Isso é pior que coice de mula. Melhor não enfrentar. Os danos serão terríveis. Desviar é a solução.

Pior de tudo é quando começa a ter a certeza de que algumas lutas ao longo de sua vida foram inúteis. Você cansou, feriu-se, arranjou alguns inimigos, e o resultado de tudo foi o fato de cansar-se, ferir-se e arranjar inimigos. O resto ficou tudo igual. Quer dizer: pra que serviram essas lutas? Pra não resolver coisa alguma. Pena que a gente perceba isso mais tarde, com a experiência, quando não tem jeito de consertar. Nem de concertar.

E quando esperam que você continue lutando ‘para resolver os problemas do mundo’? Caramba! Minhas forças mal são suficientes para lutar por mim e por minha família. Como eu dizia para meus alunos, no final de minha carreira: Agora é a vez de vocês. Bem ou mal, está aí o mundo. Cabe a vocês melhorá-lo. Eu posso não ter ajudado muito, mas fiz o máximo que pude. Dei o melhor de mim. Como eu dizia aos meus alunos – tenho saudade deles – ninguém é obrigado a ser o melhor aluno da classe, mas tem obrigação de ser o melhor que pode ser. Posso não ter sido o melhor naquilo que fiz, mas fui o melhor que pude ser.

Ah se todos dessem o máximo de si para coisas boas! O mundo seria bem melhor, com certeza.
BAHIGE FADEL

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