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“Design Thinking”, compartilhando Experiências e Conhecimento; por Ricardo Pelegrini

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Como havia prometido a vocês hoje falarei um pouco sobre “Design Thinking”. O nome parece complicado? Mas, na verdade, é apenas uma das metodologias mais empregadas para o lançamento de um produto ou marca, exatamente por focar nas reais necessidades das pessoas, observando o comportamento humano, fazendo questionamentos aos consumidores e testando protótipos de produtos e seus conceitos.

Nesta postagem, você vai ver como usar o Design Thinking em sua estratégia de lançamento de produtos e como uma plataforma de pesquisa automatizada pode tornar esse processo muito mais ágil e assertivo.

Antes do Design Thinking ser desenvolvido, duas metodologias principais eram usadas pelas organizações ao implementarem uma estratégia de lançamento de produtos:

– Usar dados do passado para tentar prever o comportamento futuro dos consumidores e do mercado.

– Simplesmente não usar qualquer espécie de dado ou pesquisa, acreditando em seu “feeling” e criatividade.

Os resultados dessas práticas são duvidosos, arriscados e raramente podem levar ao sucesso. O Design Thinking surgiu exatamente para substituir essas abordagens, é uma estratégia de desenvolvimento de produtos criada para evitar esses erros. Sua metodologia se baseia em conceitos inspirados no design, para desenvolver produtos focados no verdadeiro comportamento das pessoas, e se divide em 3 etapas principais, que vamos analisar a seguir.

1- Invente o futuro

Apesar de parecer que essa estratégia de lançamento de produtos está se contradizendo, inventar o futuro, no Design Thinking, não significa perguntar às pessoas sobre certos produtos que você “inventou” e imaginar que elas vão gostar, para depois descobrir se funcionam. O caminho é inverso. Inicialmente, você deve observar as pessoas e mergulhar profundamente em suas vidas, para ter condições de formular perguntas sobre seu comportamento. O objetivo dessas perguntas é descobrir necessidades que elas têm; produtos e soluções que desejam, mas que não existem ainda. Muitas vezes, as pessoas nem se deram conta de que as soluções que estão empregando poderiam ser novos produtos.

Um exemplo disso foi o lançamento de novos cremes de tratamento para a pele pela Procter & Gamble, com o objetivo de revitalizar a marca Olay. Os profissionais de marketing da empresa observaram o comportamento dos consumidores nos pontos de venda e notaram que apesar dos cremes já existentes no mercado terem sido desenvolvidos para mulheres acima dos 50 anos de idade, eram comprados por consumidoras de todas as idades, a partir dos 20 anos. Havia uma necessidade no mercado que foi detectada pelo comportamento dessas consumidoras: cremes específicos para o tratamento da pele de mulheres de 20, 30 ou 40 anos.

Toda uma nova linha de produtos, para diversas idades, foi desenvolvida em função dessa percepção do comportamento das consumidoras, por meio de uma estratégia de lançamento de produtos baseada no Design Thinking.

Nem sempre é tão fácil descobrir porque as pessoas estão agindo de determinada maneira e, no caso de nosso exemplo, uma pesquisa poderia ter sido feita para descobrir o motivo das mulheres mais jovens estarem comprando cremes desenvolvidos para mulheres mais velhas. Essa é uma excelente maneira de se certificar de que o futuro que você está “inventando” realmente corresponde a uma necessidade não atendida dos consumidores.

2- Teste

Agora que você tem a ideia de um novo produto, teste seu conceito, faça pesquisas com o público-alvo e certifique-se de que ele realmente corresponde a um desejo dos consumidores. Nesta fase, é fundamental desenvolver protótipos dos produtos e testar seu uso pelos clientes, novamente observando seu comportamento e a maneira com lidam com ele. É a hora de fazer ajustes no posicionamento, conceitos, identidade visual, embalagem e preço, antes de partir para o próximo passo.

3- Planeje o lançamento do produto

Com todas as suas características, benefícios e atributos definidos, é hora de descobrir o que sua empresa precisa para tornar sua estratégia de lançamento de produtos uma realidade. Quais são as atividades, capacidades e recursos necessários para que tudo funcione como esperado na hora de produzir, distribuir e vender o novo produto?

Ao determinar isso e colocar sua estratégia em prática, as chances de encontrar consumidores ansiosos por resolver uma necessidade que sempre tiveram com a ajuda do produto que você está lançando são muito maiores. É dessa maneira que o Design Thinking pode ajudar sua empresa a definir estratégias vitoriosas de desenvolvimento de novos produtos, diminuindo o risco de lançar algo que ninguém quer.

E se você acha que a condução das pesquisas e testes, de conceito de produto, necessárias para por o Design Thinking em prática podem atrasar ou encarecer todo esse processo, saiba que hoje a pesquisa digital é uma solução acessível. Na plataforma de pesquisa automatizada da MindMiners, por exemplo, você encontrará diversos questionários de pesquisa certificados por especialistas, prontos para usar e implementar sua estratégia de inovação de produtos com Design Thinking com muito mais rapidez e assertividade.

Viram como não é complicado e que qualquer empresa ou comércio de pequeno, médio e grande porte podem implementar esta metodologia!!

Desejo uma excelente semana a todos e aguardo vocês daqui 15 dias, mais especificamente na terça-feira dia 20 de Fevereiro, quando falaremos de um Monstro de 700kg que você tem em casa. Sabe quem é esse Monstro?

Abraços!

Ricardo Pelegrini

Fundador da Ricardo Pelegrini Consultoria Empresarial e Administração Condominial, especialista em projetos de excelência e de transformar grandes ideias em realidade.

E-mail: contato@ricardopelegriniconsultoria.com

Site: www.ricardopelegriniconsultoria.com

Contatos: (14) 98139-5334

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Reta Rápido emite nota oficial sobre greve

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Nota à imprensa – Reta Rápido

A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje (12).

Nota de Esclarecimento
Botucatu, 12 de junho de 2025
A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que a Reta Rápido Transportes jamais se negou a negociar com o Sindicato da categoria. Pelo contrário, as tratativas para buscar uma solução consensual estão em andamento contínuo. Prova disso é a audiência já designada para o dia 13 de junho de 2025 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15), onde a empresa espera avançar nas negociações e resolver o impasse.
Apesar da disposição da empresa em dialogar, presenciamos com grande preocupação a conduta inaceitável de parte dos trabalhadores, que, de forma deliberada, murcharam os pneus dos ônibus, impedindo a saída dos veículos e, consequentemente, o cumprimento das linhas. Essa ação irresponsável causou graves prejuízos à sociedade botucatuense, que ficou sem o serviço essencial de transporte público, afetando o deslocamento de milhares de cidadãos para suas atividades diárias.
A Reta Rápido Transportes Ltda. reitera seu compromisso com a legalidade e com a população de Botucatu. Diante dos atos de vandalismo e da interrupção injustificada do serviço, a empresa informa que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para apurar as responsabilidades e mitigar os danos causados.
Agradecemos a compreensão da população e reforçamos que estamos empenhados em restabelecer a normalidade do serviço o mais breve possível.
Atenciosamente,
Reta Rápido Transportes Ltda.

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CLAI/FMB forma primeira turma no curso de LIBRAS

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Iniciativa amplia as competências dos servidores e estudantes e demonstra a valorização da diversidade e a preocupação com atendimento adequado às pessoas surdas

 

No último dia 29 de maio aconteceu o encerramento das atividades do 1º Curso de Extensão em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) promovido pela Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão (CLAI) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP). Nessa primeira turma foram disponibilizadas 22 vagas, formando servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

 

Realizado na modalidade presencial e com 60 horas de duração, o curso teve como foco a acessibilidade na área da saúde, com objetivo de proporcionar aos participantes o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo uma comunicação inicial eficaz com pessoas surdas e ensinando conceitos fundamentais para uma interação mais inclusiva e sensível.

 

A ideia desse treinamento surgiu durante uma das reuniões da CLAI e atendeu sugestão apresentada por uma discente de graduação. Os recursos foram viabilizados pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/UNESP). “A proposta ressalta a importância de preparar nossos servidores técnico-administrativos, docentes e o corpo discente para interagir com as pessoas que têm deficiência auditiva. E a Língua Brasileira de Sinais, oficial em nosso país, é um instrumento que nos permite receber essas pessoas e integrá-las no dia a dia da nossa universidade”, comenta o professor Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourenção, vice-diretor da FMB e coordenador da CLAI.

 

A formação em LIBRAS não apenas amplia as competências dos servidores e estudantes, mas também demonstra a valorização da diversidade e o comprometimento em remover barreiras de comunicação que podem excluir determinados grupos da sociedade.

 

“Em vista dessa relevância buscamos os recursos e fomos contemplados pela CPAI. Todos que fizeram o curso o avaliaram positivamente, dizendo que foi uma experiência muito valida. Com isso conseguimos fazer com que integrantes da nossa comunidade acadêmica passem a estar preparados para receber pessoas que fazem uso de LIBRAS para se comunicarem. Isso fará grande diferença para nossa unidade, na interação entre a universidade e a sociedade”, completa Lourenção.

 

Segundo o psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que junto com sua esposa Patrícia ministrou as aulas, essa modalidade de curso vai além do básico, abordando não apenas os sinais relacionados à área da saúde, mas também capacitando os alunos a compreenderem as diferenças culturais e comunicacionais da comunidade surda.

 

“A comunicação é um pilar fundamental no atendimento à saúde e garantir acessibilidade é um compromisso ético dos profissionais da área. O atendimento clínico em LIBRAS permite que pacientes surdos sejam atendidos de forma humanizada e eficiente, promovendo uma compreensão clara das queixas, diagnósticos e tratamentos. Profissionais capacitados em LIBRAS não só ampliam o acesso à saúde, mas também fortalecem a confiança e o vínculo com o paciente, garantindo um cuidado integral e inclusivo. Incluir LIBRAS no atendimento é um passo essencial para uma prática de saúde mais justa e acessível a todos”, enfatizam.

 

Avaliação

Supervisora do Centro de Saúde Escola (CSE/FMB), a professora Paula Hokama classificou sua participação no curso de LIBRAS como uma experiência transformadora, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Segundo ela, duas situações vivenciadas sintetizam o impacto que esse aprendizado teve sobre sua percepção da surdez e da comunicação.

“Logo no início das aulas, o professor Alberto colocou uma música na sala e convidou um aluno a dançar com sua esposa, a professora Patrícia. No começo, fiquei confusa e até um pouco desconcertada. Eles são surdos ou não? Qual seria o propósito da proposta? Mas tudo ficou claro quando o aluno começou a conduzir a professora e ela o acompanhou com leveza e precisão. Patrícia não escutava a música, mas dançava, porque era guiada com atenção e sintonia, como fazem as dançarinas mais experientes. Foi quando compreendi: se há alguma limitação de um sentido, há também tantas outras capacidades preservadas. A comunicação e a expressão continuam plenas. Ali entendi que LIBRAS não é apenas um novo idioma, é um universo que se abre. E, mais do que isso, percebi que a limitação, muitas vezes, está em mim, e não na pessoa com surdez”, relata.

A segunda situação lhe marcou profundamente como profissional da saúde. O professor relatou o caso de uma equipe do SAMU que atendia uma vítima de acidente na rua. A pessoa estava muito agitada e ninguém entendia o motivo. Até perceberem que se tratava de uma pessoa surda, tentando se comunicar em LIBRAS. “A imobilização forçada, necessária em tantos casos, era para ela um agravante da angústia. Aquela contenção era, justamente, o que ela mais precisava evitar. A lição foi clara: em contextos de urgência, é fundamental considerar a possibilidade de estar diante de uma pessoa surda e estar preparado para isso”.

 

Para Hokama, essas duas vivências mostraram que LIBRAS não é apenas uma ferramenta de inclusão. “É uma forma de escuta. Uma escuta que se faz com os olhos, com as mãos, com a presença, e que, por isso mesmo, é profundamente humana”, completa.

 

Outra aluna a concluir o curso foi a Dra. Renata Maria Zanardo Romanholi, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP/FMB). Para ela, a iniciativa é fundamental  para promover a inclusão das pessoas surdas e contribui para a formação de profissionais de saúde mais sensíveis e preparados para atender às diversidades e às necessidades da população. “Como educadora, reconheço que a oportunidade de vivenciar e aprender a Língua Brasileira de Sinais me fez repensar algumas práticas adotadas que temos durante a graduação na área da saúde”, destaca.

 

Enquanto dirigente do Núcleo de Apoio Pedagógico, Renata diz que o desafio é refletir sobre como essas práticas têm sido trabalhadas ao longo da formação nos cursos de Enfermagem e Medicina, não apenas considerando os futuros pacientes, mas também os estudantes surdos que podem vir a compor o corpo discente da FMB.

 

“O curso foi uma experiência muito enriquecedora. Estar com professores surdos nos permitiu não apenas aprender LIBRAS, mas também refletir sobre as necessidades dessa comunidade em nossa sociedade e os inúmeros desafios que enfrentam nos serviços de saúde, onde ainda predominam o desconhecimento e o preconceito”, afirmou.

 

Quem também avaliou positivamente a iniciativa foi o servidor Paulo Henrique dos Santos, responsável pela Central de Aulas, da FMB. “Achei excelente a iniciativa. Aprendi muito. Foi uma experiência incrível poder compartilhar com os professores os conhecimentos que eles nos passaram. Os sinais que aprendemos em LIBRAS nos permitem a comunicação com as pessoas surdas, compreender o querem e não ter medo de conversar com eles. Aprendemos que na língua de sinais podemos conversar literalmente com essas pessoas. Foi gratificante aprender o básico para tentar essa comunicação”.

 

 

 

 

 

Ana Julia Calore, aluna do terceiro ano de Enfermagem, também concluiu o curso de LIBRAS. Para ela, um dos maiores diferenciais de estudar na Faculdade de Medicina de Botucatu, é justamente ter a possibilidade de conectar ensino e inclusão em seu processo de formação.

 

“O curso é extremamente essencial, afinal, a acessibilidade para a comunidade surda é majoritariamente um recurso humano. Por isso, foi muito interessante que não apenas alunos da graduação participaram e se dedicaram no curso, mas profissionais atuantes dos serviços de saúde e funcionários da faculdade também tiveram esse interesse em aprender a língua. Sei que um dia serei uma enfermeira mais acessível e capaz de fazer a diferença”, comenta.

 

A estudante faz questão de agradecer a todos que lhe permitiriam vivenciar algo importante para sua vida e sua carreira. “Nossos professores foram incentivadores e abertos a dúvidas, ensinando de forma muito leve e divertida diversos temas que nos auxiliaram a entender melhor a Língua Brasileira de Sinais. Sem contar, que eles mesmos fazem parte da comunidade surda e puderam trazer relatos e vivências pessoais durante as aulas. Sou muito grata aos professores Alberto e Patrícia, aos colegas e amigos do curso de LIBRAS e a faculdade por essa oportunidade”.

 

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Prefeitura abre inscrições para o Programa Botucatu Empreendedora

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As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas

Estão abertas e seguem até o dia 30 de junho as inscrições para o Chamamento Público 02/2025 do Programa Botucatu Empreendedora, voltado a empreendedores, empresários e profissionais que desejam expandir seus negócios com o apoio de uma jornada estruturada de capacitações, consultorias e conexões estratégicas.

Estão sendo oferecidos 24 vagas para cada um dos seguintes segmentos: Empreendedorismo Feminino, Serviço, Indústria, Comércio, Agro e Microempreendedor Individual. As inscrições devem ser feitas através DESTE LINK https://linktr.ee/botucatuempreendedora2025

O lançamento oficial do programa ocorreu nesta terça-feira, 10 de junho, no auditório do Parque Tecnológico de Botucatu, com a apresentação de uma palestra com o Tema “Você é o Motor ou o Freio do Seu Negócio?” com o Sr. Danilo Serafim Alves, do Sebrae/SP, um talk-show com empresários de vários segmentos e encerramento com a apresentação do programa aos presentes.

Com foco na valorização da economia local, o Programa Botucatu Empreendedora é totalmente gratuito e uma parceria da Prefeitura de Botucatu, através das Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômico com o Sebrae/SP. A ação reúne soluções práticas para diferentes perfis de negócios, promovendo qualificação profissional, inovação, acesso a mercados e desenvolvimento de competências empreendedoras.

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