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Botucatu

Começa a Terceira Edição da Semana do Meio Ambiente e Saúde em Botucatu

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(Foto: Igor Medeiros / 4 Toques Comunicação)

 

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) iniciaram as atividades da terceira edição da Semana do Meio Ambiente e Saúde. A abertura ocorreu nesta segunda (17), no Salão Nobre da FMB, com a apresentação do coral Canto e Encanto, além de uma palestra sobre Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Estufa, ministrada pela Profa. Dra. Karina Pavão, que coordena a Comissão de Ética Ambiental da FMB e a Unidade Especial de Saúde Sustentável – Sustenta Saúde (UESS), do HC.

A docente lembra que o HC de Botucatu foi um dos primeiros hospitais do Brasil a integrar o Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima. A campanha internacional, realizada a Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis” e pela “Saúde sem Dano”, tem como objetivo mobilizar organizações de saúde ao redor do mundo a tomar medidas concretas contra as mudanças do clima e em defesa da saúde pública ambiental.

O HCFMB entrou logo em 2015 e pactuou reduzir em pelo menos 30% a emissão de gases que causam o efeito estufa até o ano de 2020. E uma das boas notícias é que de 2015 até 2017, a unidade já conseguiu diminuir este índice em 15%. Uma das principais quedas está relacionada a diminuição do uso GLP pela entrada do gás natural. “Isto demonstra que é necessário ampliar o uso de gás natural em nosso HC”, justifica.

Apesar dos avanços, Dra. Karina afirma que ainda é necessário um compromisso coletivo maior para esta meta seja alcançada. Ainda há muito que fazer, como a redução da emissão do óxido nitroso (utilizado nos hospitais como função anestésica), aperfeiçoar a separação e descarte de lixo dos centros cirúrgicos, além de ampliar o uso de etanol na frota do hospital.

“Já montamos o Plano de Gerenciamento de Resíduos da FMB e agora estamos colocando ele em prática. São inúmeras ações que vão desde a redução da utilização do copo plástico até a conscientização e controle do consumo de energia e água. Mas é preciso também falar de meio ambiente no âmbito mais global. Essa preocupação tem que se tornar um hábito, e fazer sentido para as pessoas, para cada servidor da UNESP e do HC. Se não, nada mudará”, enfatiza.

 

A Semana de Meio Ambiente e Saúde segue até domingo (23). Confira as atividades:

 

Dia 19 – Distribuição de sabão / detergente + coleta de óleo

Local: Boulevard do HC

Horário: 14 horas

 

Dia 20 – Alimentação Saudável e Mindfulness

Local: Prédio da Administração da FMB

Horário: 14 horas

 

Dia 21 – Palestra sobre Eficiência Energética

Local: sala 19 da Central de Aulas da FMB

Horário: 14h30

 

Ponto de Doação do projeto Ilumina HC

Horário: 11 às 14 horas

 

Dia 23 – Caminhada com trilha, piquenique, yoga e apresentações culturais

Local: Parque Municipal

Horário: 9 horas

 

Redação Cidade Botucatu

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Botucatu

Marcelo Sleiman espera ser vice de Fábio Leite

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O vereador Marcelo Sleiman (MDB) se colocou à disposição para o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Fábio Leite (PSD) e comandada pelo Prefeito Pardini. A declaração foi feita no programa Botucast, da última quarta-feira (15).

Sleiman que compõs os governos João Cury e Mário Pardini, foi eleito vereador em 2020 e se coloca como um importante nome na disputa.

Assista ao episódio

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Botucatu

Botucast recebe Felipe Pugliese, do Projeto Rural Irmã Ceci, sábado

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O jornalista Felipe Pugliese, gestor do Projeto Rural Irmã Ceci, será entrevistado no Botucast deste sábado, às 14 horas.

A Associação de Mulheres Irmã Ceci é uma entidade sem fins lucrativos que desempenha um trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes da Zona Rural de Botucatu. Reconhecidos com o título de utilidade pública municipal, eles têm como missão resgatar vidas e construir novas histórias.

Os pilares fundamentais do Projeto Rural Irmã Ceci são Saúde, Educação, Esporte, Agroecologia, Ação Social.

O Projeto Rural Irmã Ceci conta com o apoio da Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e de doadores. Sua dedicação em transformar vidas e promover o bem-estar na comunidade é inspiradora.

 

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Botucatu

Cardiologista do HCFMB alerta para alto índice de morte por doenças cardiovasculares

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Dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que cerca de 1.000 pessoas morrem por dia no Brasil em virtude de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 400 mil mortes no país, o que torna este tipo de enfermidade a maior causadora de óbitos no Brasil.

Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) são as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Doenças degenerativas do sistema nervoso, como alguns tipos de demência, e o câncer também têm em comum os mesmos fatores de risco das doenças cardiovasculares mais conhecidas.

“Chama a atenção o número de indivíduos jovens que têm sido acometidos por estas doenças, o que está ligado, principalmente, ao estilo de vida inadequado (sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo e abuso de álcool), o que difere dos indivíduos mais idosos, em que são observadas mais frequentemente as doenças crônicas”, lembra o médico cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), Fábio Cardoso Carvalho.

Fatores de risco

Em relação às doenças cardiovasculares, há divisão em duas classes: os fatores não-modificáveis, que contemplam idade, sexo e fatores hereditários, e os fatores de risco modificáveis, que dizem respeito às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial (que é o principal fator de risco para doença cardiovascular), diabetes do tipo 2, dislipidemia e obesidade,

“Devemos lembrar que poucas horas de sono e o estresse crônico também são importantes condições que podem colaborar com os fatores de risco chamados ““ clássicos”” para a ocorrência de doenças cardiovasculares”, afirma Carvalho.

Estimativas

Os dados nacionais apontam mais de 1.100 mortes por dia, mais de 45 por hora, uma morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de cânceres juntos, duas vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que doenças respiratórias e mais de seis vezes que todas as infecções.

“Os indivíduos que sobrevivem a estes eventos terão maior incidência de insuficiência cardíaca, doenças renais, doenças degenerativas, câncer e outras doenças crônicas que irão afetar profundamente sua qualidade de vida e poderão desencadear uma série de outras complicações futuras que são potencialmente fatais”, pontua Fábio.

Cuidados e conscientização

A Associação Americana do Coração enumerou oito fatores relacionados à saúde cardiovascular. São quatro comportamentos ideais: dieta adequada, atividade física regular, sono de qualidade e ausência do tabagismo. E outros quatro fatores ideais, como índice de massa corpórea menor que 25 kg/m², colesterol total menor que 200 mg/dL, glicemia de jejum menor que 100 mg/dL, pressão arterial sistólica menor que 120 mmHg e diastólica menor que 80 mmHg.

“É importante também analisar outros fatores individuais como saúde mental, presença de doenças, como ansiedade e depressão e o contexto familiar, cultural, econômico e social do indivíduo”, frisa o cardiologista do HCFMB.

Ainda segundo Fábio, cerca de 70% destas mortes poderiam ser evitadas com prevenção adequada e medidas terapêuticas. “Campanhas de conscientização sobre o problema, com informação e educação sobre o tema, podem ajudar a mudar este grave cenário”, finaliza.

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