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Parque Tecnológico inaugura Laboratório de Realidade Virtual

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Espaço conta com três estações de trabalho, com equipamento de alta tecnologia de visualização 3-D, animação, convergência digital e áreas correlatas

O Parque Tecnológico Botucatu apresentou nesta sexta-feira (19) mais uma novidade: um Laboratório de Realidade Virtual (LabRV). O espaço conta com três estações de trabalho, com equipamentos de alta tecnologia de visualização 3-D, animação, convergência digital e áreas correlatas.  Trata-se de um ambiente para pesquisa, desenvolvimento e formação de alunos. Sempre com o objetivo de facilitar a criação de soluções inovadoras.

O LabRV é fruto de investimento feito pela Prefeitura de Botucatu, através de convênio com Governo do Estado. O projeto contou com a colaboração da AnimaGames, empresa de Botucatu, especializada na área de desenvolvimento de jogos virtuais. Um Comitê Técnico formado por representantes do Parque Tecnológico, empresas que demandem este tipo de tecnologia, como a AnimaGames, e instituições de ensino que atuem na área, como a Faculdade de Tecnologia (Fatec), fará a gestão do laboratório.

“Este laboratório vem de encontro à uma tendência mundial quando falamos de inovação. Não apenas no segmento de entretenimento, mas principalmente na educação. Com este tipo de tecnologia é possível provocar situações muito próximas da realidade como simular alguma atividade profissional ou, mesmo, apreciar virtualmente obras de museus espalhados pelo mundo, como o Louvre. É um salto bastante importante e que fortalece Botucatu neste cenário”, avalia o diretor-executivo do Parque Tecnológico de Botucatu, Carlos Alberto Costa.

Potencial tecnológico

O diretor da Fatec Botucatu, Celso Fernandes Joaquim Júnior, ressaltou a importância do projeto para a Faculdade. “O laboratório vai nos permitir estreitar as relações com o Parque Tecnológico, potencializar as aplicações utilizando desta estrutura e também aprimorar a interface com o mercado, na medida em que o Parque vai atrair demanda de empresas que atuam com realidade virtual”, afirma.

Segundo Alexandre Ribeiro, da AnimaGames, o equipamento vai acrescentar muito à tecnologia de Botucatu. “Será importante para empresas que desenvolvem esta tecnologia e para outras entidades, como a Fatec, que estão começando a trabalhar com isso. Muitas vezes as empresas não têm acesso a equipamentos de ponta como este. Agora, elas podem vir ao Parque para testar o produto que estão desenvolvendo”, diz.

Ribeiro ainda evidencia o aspecto positivo da novidade, que permite experimentar situações antes inimagináveis. “O legal do equipamento é se sentir dentro do lugar. Aqui, você não precisa ser astronauta para se sentir um, viajando pelo espaço. Ou coisas impossíveis, como criar um passeio dentro do corpo humano, como se fosse uma célula”, pontua.

O secretário adjunto de Indústria e Comércio de Botucatu, Daniel Lopes, frisou o grande potencial do equipamento adquirido. “É um diferencial que o Parque Tecnológico vai ter. Ele vai servir como experimento para atração de investimentos, não apenas de novas empresas, mas também para quem quer fazer uma pesquisa nas mais diversas áreas, utilizando uma novidade da tecnologia da informação”, salienta.

O que é realidade virtual?

Realidade virtual (RV) é uma interface computacional avançada que envolve simulação em tempo real e interações, através de canais multissensoriais.  Essa simulação ocorre por intermédio do uso de diversos dispositivos computacionais de entrada/saída como, por exemplo, os de visualização 3D estereoscópicos, os de sensação de toque (dispositivos haptic) e os que capturam os movimentos dos usuários.

Permite ainda que os usuários vivenciem situações reais, como a condução de um veículo, e imaginárias, como a navegação entre um planeta e outro em segundos. Assim, os benefícios da RV podem ser aplicados em diversas áreas do conhecimento. Na Engenharia, por exemplo, pode reduzir ou evitar a construção de protótipos físicos e simular ambientes inacessíveis ou perigosos. Já a Medicina pode utilizar esta tecnologia para interpretar dados, monitorar pacientes e planejar cirurgias.

A RV permite conhecer e descobrir lugares em que jamais seria possível estar. Ela possibilita manusear objetos que na vida real seriam impossíveis de serem manuseados, seja pelo peso ou pelas dimensões. Permite a visualização do mundo hoje ou há milhares de anos; permite a exploração de ambientes e objetos através de ambientes virtuais, fotos, gráficos, entre outros.

Mais informações

Os interessados em utilizar o LabRV devem entrar em contato como a Associação Parque Tecnológico Botucatu pelo telefone (14) 3813-3629 ou pelo e-mail contato@parquebtu.org.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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Brasil

Governo de SP permite produtores rurais usarem faixas de domínio de rodovias estaduais para ampliar áreas de plantio

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou nesta terça-feira (29), durante visita à 30ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto, a regulamentação do plantio de culturas de ciclo curto — como milho, cana-de-açúcar e soja — nas chamadas faixas de domínio das rodovias sob jurisdição do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
A iniciativa permitirá que produtores rurais que possuem propriedade nas áreas lindeiras às rodovias estaduais possam requerer ao DER-SP a ampliação de suas áreas de cultivo, incorporando parte das faixas de domínio — que têm, em média, 25 metros de largura para cada lado da pista, conforme o trecho, medidos a partir do eixo central da via.
“Tivemos hoje uma série de anúncios importantes em várias frentes de trabalho. É uma agenda extremamente importante, que nos deixa muito satisfeitos e é a nossa forma de homenagear esse agronegócio que é pujante e que faz a diferença no nosso Brasil”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas
A secretária da Semil, Natalia Resende, ressaltou que a medida representa um avanço significativo no planejamento estratégico do uso do solo. “Essa regulamentação traz um importante avanço ao integrar segurança viária, preservação ambiental e expansão da produção agrícola. Ao transformar áreas ociosas em áreas produtivas, o Governo de São Paulo contribui para a sustentabilidade do setor rural e para a segurança nas rodovias, estabelecendo um modelo inovador para o uso do solo”, apontou.
“Para os agricultores, a iniciativa representa uma oportunidade de expandir a produção com baixo custo de acesso, desde que atendidas as exigências técnicas e de segurança. A proposta também contribui para a conservação paisagística, além da importantíssima prevenção de incêndios”, destacou Sergio Codelo, presidente do DER-SP.
O objetivo do Governo de SP com a iniciativa é reforçar a segurança no entorno das rodovias, já que as áreas cultivadas funcionam na prática como uma espécie de aceiros, como são chamadas as áreas onde a vegetação é mantida sob controle, no entorno das rodovias, para evitar a propagação de eventuais focos de incêndio.
Segundo a portaria do DER-SP, os produtores deverão submeter um pedido formal ao Departamento para cultivar nas faixas. A autorização será concedida mediante análise técnica e cumprimento das regras estabelecidas.
Após a autorização, o produtor rural deverá arcar com uma tarifa de cerca de R$ 1,8 mil, além de uma remuneração anual proporcional à área cultivada, uma vez que o estado não pode simplesmente ceder o uso sem estabelecer uma contrapartida. O uso não gerará a posse desta faixa, nem qualquer direito real sobre o trecho incorporado à produção, podendo ser revogado a qualquer momento, em caso de descumprimento das normas ou necessidade de intervenções públicas.

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Botucatu

Sebrae-SP e Prefeitura de Botucatu orientam MEIs sobre como prestar serviços para Órgãos Públicos

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O objetivo é estimular a formalização, gerar renda e movimentar a economia local com a inclusão desses profissionais no circuito de contratação pública

Cerca de 50 microempreendedores individuais (MEIs) participaram na noite da última terça-feira, 29 de abril, da apresentação da plataforma Contrata + Brasil, realizada no Escritório Regional do Sebrae-SP em Botucatu. A ação foi promovida em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, com o objetivo de ampliar o acesso dos pequenos negócios ao mercado de compras públicas.

Durante o encontro, os participantes conheceram a plataforma do Governo Federal, que permite que MEIs se cadastrem e ofereçam seus serviços diretamente a órgãos públicos, como a Prefeitura, de forma totalmente digital e gratuita. A ferramenta já está ativa em Botucatu, mas ainda é pouco conhecida entre os empreendedores locais.

A apresentação mostrou como funciona o processo de credenciamento, quais documentos são necessários, como identificar oportunidades abertas e como enviar propostas para prestação de serviços ao poder público — tudo feito de forma simples e online.

O foco são MEIs que atuam em áreas como manutenção predial, elétrica, hidráulica, pintura, jardinagem, carpintaria, serralheria, manutenção de equipamentos e pequenos reparos. O objetivo é estimular a formalização, gerar renda e movimentar a economia local com a inclusão desses profissionais no circuito de contratação pública.

Para Victor Eburneo, líder operacional regional do Sebrae-SP em Botucatu, a iniciativa está diretamente conectada à missão da instituição. “O Contrata + Brasil representa uma oportunidade concreta para que o MEI entre no mercado das compras públicas, com menos burocracia e mais acesso. Ao facilitar esse processo, o Sebrae-SP apoia o crescimento dos pequenos negócios e estimula o desenvolvimento econômico local, promovendo mais formalização e circulação de renda dentro da própria cidade.”

O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Botucatu, Marcos Aurélio Ribeiro Martins, também destacou a importância do evento para dar visibilidade à ferramenta. “Muitos empreendedores ainda não sabem que podem prestar serviços diretamente à Prefeitura por meio da plataforma. Esse encontro serviu para mostrar, de forma prática, como funciona o sistema e como eles podem se beneficiar dele.”

A expectativa é de que novos encontros como este sejam realizados em breve, com o objetivo de capacitar ainda mais empreendedores e ampliar a base de fornecedores locais nos contratos públicos.

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Brasil

Empresa mapeia queda no consumo durante a Páscoa: ticket médio recua 33% em 2025

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Foto: Freepik

 

Levantamento com base em 40 mil empresas aponta retração em gastos com alimentação

A Caju, empresa de tecnologia especializada em multissoluções para gestão de RH, identificou uma retração significativa nos gastos com alimentação durante o feriado da Páscoa. Com base nas transações realizadas por colaboradores de mais de 40 mil empresas atendidas, o ticket médio individual caiu de R$ 97, em 2024, para R$ 65 neste ano – queda de 33%. O volume total movimentado também recuou 42%, passando de R$ 61,5 milhões para R$ 35,4 milhões entre os períodos de 29 a 31 de março de 2024 e 18 a 20 de abril de 2025.

Segundo a empresa, o principal fator para a queda foi o calendário: em 2024, a Páscoa coincidiu com o fim do mês e o pagamento dos salários, enquanto em 2025 ocorreu no meio de abril, quando os saldos disponíveis tendem a ser menores. Os recuos mais expressivos ocorreram nas categorias relacionadas à alimentação, como vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR).

Nas lojas de doces e chocolates, o ticket médio caiu de R$ 86 para R$ 68 (–21%), e o valor total transacionado no período despencou 53%, de R$ 726 mil para R$ 344 mil. Estabelecimentos como mercearias – líderes em transações neste ano – também registraram forte retração no ticket médio, de R$ 122 para R$ 72 (–41%).

Por outro lado, os gastos realizados por meio dos produtos de Premiações e Despesas da Caju cresceram, apontando para um uso mais recorrente de verbas corporativas voltadas a incentivos e reembolsos pontuais.

 

Recorte regional – O Sudeste concentrou o maior número de transações em 2025, com 383 mil operações, mas registrou um dos menores tickets médios, de R$ 65. O Sul teve o maior valor por colaborador, com ticket médio de R$ 75 em 120 mil transações. No Centro-Oeste e no Nordeste, os valores médios ficaram em R$ 60 e R$ 56, respectivamente. O Norte teve o menor ticket do país: R$ 52.

No recorte por estados, São Paulo apresentou ticket médio de R$ 66, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 65. No segmento de lojas de doces e chocolates, os tickets médios mais elevados foram registrados no Maranhão (R$ 156), Roraima (R$ 117) e Mato Grosso (R$ 115), apesar de apresentarem menor volume de transações – o que indica um consumo mais concentrado em faixas de valor mais alto.

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