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Operação Viva Verão instrui sobre prevenção de afogamentos; saiba como evitar e agir

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A Operação Viva Verão, em atuação desde novembro de 2018, vem continuamente esclarecendo dúvidas e informando sobre o cuidado em piscinas, praias, rios, lagoas e cachoeiras. O Cidade Botucatu conversou com o integrante do Corpo de Bombeiros de Botucatu e participante da Operação Viva Verão, Subtenente Celestino, que explicou sobre os perigos de afogamento tanto em locais controlados como ao ar livre.

Conhecer o local
O bombeiro afirma que a primeira medida é conhecer a área onde o banhista vai nadar. “Tem que saber se é uma piscina ou ambiente natural. Se for piscina, a sua profundidade, a própria capacidade de natação do indivíduo, se vai haver crianças próximas, pois quando envolve crianças se torna outra preocupação. Não só piscina funda é perigosa, piscina rasa também pode ser perigosa pois a pessoa pode mergulhar, bater a cabeça no fundo da piscina e ficar paraplégico, tetraplégico e até morrer”.

É importante também se preocupar no caminho até as áreas na natureza: “Aqui em Botucatu tem bastante rio e cachoeira. Devemos tomar cuidado no acesso, como usar calçados adequados – as cachoeiras aqui geralmente são úmidas, têm lama, têm raízes que acabamos utilizando para subir e descer pedras, se estivermos com calçados inadequados ou chinelos podemos escorregar e nos machucar”.

Espaços ao ar livre
O militar deu dicas também para ambientes ao ar livre: “Fora de ambientes de água controlada, como cachoeiras, represas, açudes, lagoas, ou até mesmo praias, também tem seus riscos. Em rios ou represas, por exemplo, é importante saber a profundidade, a composição do fundo – se é feito de pedras, terra, se tem buracos, correntezas – também a habilidade de natação da pessoa. Posso ser um bom nadador de piscina, será que serei o mesmo bom nadador no rio, ou na praia? São diferentes locais e cada um exige uma habilidade diferente. No rio, por exemplo, mesmo sendo curto, quando não se vê o fundo em uma água escura, o banhista pode entrar em desespero, assim como pode ficar aflito quando uma vegetação encosta em seu corpo”.

Atenção especial com crianças
Com a presença de crianças, os cuidados devem ser maiores. “Nunca usar aquela boia de braço, pois às vezes a pessoa confia muito naquela boia e acaba esquecendo, achando que dá segurança e se engana – a boia pode murchar, soltar do braço da criança e ela se afogar. Essas situações são casos reais de morte por esses motivos. Boia de cintura, câmara de ar de caminhões, pedaços de isopor, dentre outros objetos flutuantes, também devem ser evitados”. A supervisão também é fundamental: “A distância máxima que um adulto pode ficar de uma criança é de um braço. Não adianta deixar a criança e ficar a 10, 20 metros olhando, que uma hora você se distrai e é justamente quando a criança vai se afogar.”

Prevenção nas praias
Na praia, pode se perguntar ao salva-vidas quais locais se pode entrar. “As ondas que vêm precisam retornar e voltam através da corrente de retorno. Isso acaba puxando a pessoa uns 50 metros para o mar, e nesse momento a pessoa tenta nadar e voltar para a areia. Pode ser o melhor nadador, dificilmente vai vencer a força dessa corrente. O guarda-vidas pode te orientar”. Também é importante se atentar às placas: “Eles colocam a placa onde tem corrente de retorno, ás vezes quando vamos à praia e vemos ondas fortes em certas partes e uma parte mais calma, levamos a criança ao local mais calmo, que é justamente onde está a corrente de retorno, e acaba a arrastando para dentro ou para a lateral do mar”. Também dá orientação caso o “Caso alguém estiver sendo puxado por uma corrente de retorno, somente mantenha a calma e permitir que a leve – pois ela logo para – ou nadar pela lateral, mas nunca contra a corrente.”

Cuidados nas piscinas
Na piscina também devemos ficar atentos ao ralo de sucção. “É possível que cabelos compridos enrolem e trancem nesses ralos em mergulhos, sugando a pessoa para o fundo da piscina, por isso existe uma capa protetora para evitar esses casos. Além disso o ideal é colocar dois ralos, pois em caso de um se tampar o outro continua funcionando. Quando só há um ralo, toda a pressão fica naquele ralo e chega a sugar a pessoa, podendo levar a óbito se ficar por muito tempo. Morreu uma menina em um hotel em Santa Catarina dessa forma no ano retrasado (confira a matéria do Fantástico sobre isso)”. “Cercas de proteção em volta da piscina são importantes também”.

Segurança em passeios de barco
Há instruções também para passeios de barco: “Usar colete, mesmo que saiba nadar. O barco pode bater em algum objeto no meio do rio, derrubar a pessoa e a fazer cair de cabeça em algum objeto sólido, ou também bater a cabeça na própria embarcação e cair no rio, ou o navio tombar, bater no indivíduo e o fazer perder a consciência, em todos esses casos o colete ajuda a não afundar. O colete deve ser na medida certa, uma criança não pode usar colete de adulto. A orientação é colocar na pessoa e levantar o colete, a altura máxima do colete até o ombro deve ser de quatro dedos”.

Álcool, nem pensar
“Evitar o uso de bebida alcoólica, isso acaba dando um pouco mais de coragem para a pessoa. Ela quer atravessar o rio, pode até atravessar, mas não volta. São as ocorrências que costumamos atender”.

Instruções caso vejamos alguém se afogando
Se virmos alguém em afogamento, as orientações são claras: “Nunca tentar ajudar a pessoa com seu próprio corpo. Lance algum objeto flutuante, como uma garrafa pet vazia, tampa de isopor, cooler de plástico, um galho, uma corda, mas nunca tente entrar. Se você entrar e não tiver habilidade – que a maioria das pessoas não tem – vai falecer também, vai se afogar”.

A Operação Viva Verão é uma campanha conjunta dos Bombeiros, SAMU, Prefeitura, Defesa Civil, GCM, Conselho Municipal de Turismo, Projeto Crescer Seguro, Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) a fim de identificar os locais de risco na cidade, palestras em escolas, colocação de placas de advertência e orientação – como já foi feito no Rio Bonito, Véu de Noiva, Mina e Porto Said – e a divulgação de panfletos indicando “os dez mandamentos contra o afogamento”. São eles:

  1. Natação: ensine o seu filho a nadar, bem como a ter noções básicas de segurança e salvamento. Aproveite os benefícios da água e respeite seus riscos. “Também não é porque a criança sabe nadar que você vai deixar ela sozinha”.
  2. Criança: vigie sempre seu filho. Nunca deixe uma criança sozinha na água e nunca vá sozinho para a água. “A melhor forma de prevenir um afogamento não é um colete ou uma boia, são os olhos dos pais”.
  3. Local: escolha um local seguro para se divertir. O local não precisa ser fundo ou ter muita água para ser perigoso: um balde, uma bacia ou até um tanque de roupas pode provocar um afogamento fatal. “Dois centímetros de água já é o suficiente para um afogamento”.
  4. Sinalização: obedeça às placas de sinalização. Elas podem salvar vidas! “Tem sinalizações aqui no interior, mas também nas praias. Respeite a sinalização, tem gente que nem lê muita placa, mas é importante”.
  5. Piscinas: devem ser cercadas e ter ralos antiaprisionamento de cabelos.
  6. Saltos: cuidado ao entrar de cabeça em locais de fundo desconhecido (como pedras) ou rasos. “O local pode ser fundo demais e a pessoa não sabe voltar, ou ser raso demais e bater a cabeça no fundo”.
  7. Boias: evite usá-las nas crianças ou como objeto de brincadeiras. Elas transmitem uma falsa sensação de segurança.
  8. Coletas salva vidas: use-os sempre, seja em uma embarcação ou em qualquer outra atividade aquática.
  9. Bebidas e alimentação: evite ingerir bebida alcoólica ou alimentar-se em excesso antes de nadar.
  10. Socorrer: pratique a prevenção e aprenda como agir diante de um afogamento.

Quanto ao último mandamento, o socorro, também há orientações de como prosseguir:

  1. Reconheça o afogado e peça para ligarem 193 (Corpo de Bombeiros);
  2. Jogue algum objeto flutuante, a fim de evitar a submersão;
  3. Os bombeiros irão remover a pessoa da água e dar suporte de vida caso necessário.

Estatísticas
No Brasil são 6200 mortes por afogamento por ano (aproximadamente 17 por dia).
No Estado de São Paulo são 740 mortes por afogamento por ano (aproximadamente dois por dia).
É a 2ª causa de morte de 1 a 9 anos;
É a 3ª causa de morte de 10 a 19 anos;
É a 4ª causa de morte de 20 a 25 anos;
44% das mortes ocorrem entre novembro e fevereiro.
90% dos afogamentos ocorrem em áreas naturais, como rios e represas.

O subtenente também atestou a importância das orientações às crianças: “As crianças são multiplicadoras dessas informações, chegam em casa e contam pros pais. Se vêem seus pais indo pescar sem colete cobram eles, e ela também se protege. Quando for um adulto, vai saber também proteger seus filhos”.

“Quanto mais conseguirmos espalhar as informações de prevenção, mais óbitos vamos evitar. Bombeiros não atendem ocorrências só depois de acontecerem, mas também trabalham com a prevenção”.

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Reta Rápido emite nota oficial sobre greve

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Nota à imprensa – Reta Rápido

A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje (12).

Nota de Esclarecimento
Botucatu, 12 de junho de 2025
A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que a Reta Rápido Transportes jamais se negou a negociar com o Sindicato da categoria. Pelo contrário, as tratativas para buscar uma solução consensual estão em andamento contínuo. Prova disso é a audiência já designada para o dia 13 de junho de 2025 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15), onde a empresa espera avançar nas negociações e resolver o impasse.
Apesar da disposição da empresa em dialogar, presenciamos com grande preocupação a conduta inaceitável de parte dos trabalhadores, que, de forma deliberada, murcharam os pneus dos ônibus, impedindo a saída dos veículos e, consequentemente, o cumprimento das linhas. Essa ação irresponsável causou graves prejuízos à sociedade botucatuense, que ficou sem o serviço essencial de transporte público, afetando o deslocamento de milhares de cidadãos para suas atividades diárias.
A Reta Rápido Transportes Ltda. reitera seu compromisso com a legalidade e com a população de Botucatu. Diante dos atos de vandalismo e da interrupção injustificada do serviço, a empresa informa que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para apurar as responsabilidades e mitigar os danos causados.
Agradecemos a compreensão da população e reforçamos que estamos empenhados em restabelecer a normalidade do serviço o mais breve possível.
Atenciosamente,
Reta Rápido Transportes Ltda.

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Botucatu

CLAI/FMB forma primeira turma no curso de LIBRAS

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Iniciativa amplia as competências dos servidores e estudantes e demonstra a valorização da diversidade e a preocupação com atendimento adequado às pessoas surdas

 

No último dia 29 de maio aconteceu o encerramento das atividades do 1º Curso de Extensão em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) promovido pela Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão (CLAI) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP). Nessa primeira turma foram disponibilizadas 22 vagas, formando servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

 

Realizado na modalidade presencial e com 60 horas de duração, o curso teve como foco a acessibilidade na área da saúde, com objetivo de proporcionar aos participantes o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo uma comunicação inicial eficaz com pessoas surdas e ensinando conceitos fundamentais para uma interação mais inclusiva e sensível.

 

A ideia desse treinamento surgiu durante uma das reuniões da CLAI e atendeu sugestão apresentada por uma discente de graduação. Os recursos foram viabilizados pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/UNESP). “A proposta ressalta a importância de preparar nossos servidores técnico-administrativos, docentes e o corpo discente para interagir com as pessoas que têm deficiência auditiva. E a Língua Brasileira de Sinais, oficial em nosso país, é um instrumento que nos permite receber essas pessoas e integrá-las no dia a dia da nossa universidade”, comenta o professor Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourenção, vice-diretor da FMB e coordenador da CLAI.

 

A formação em LIBRAS não apenas amplia as competências dos servidores e estudantes, mas também demonstra a valorização da diversidade e o comprometimento em remover barreiras de comunicação que podem excluir determinados grupos da sociedade.

 

“Em vista dessa relevância buscamos os recursos e fomos contemplados pela CPAI. Todos que fizeram o curso o avaliaram positivamente, dizendo que foi uma experiência muito valida. Com isso conseguimos fazer com que integrantes da nossa comunidade acadêmica passem a estar preparados para receber pessoas que fazem uso de LIBRAS para se comunicarem. Isso fará grande diferença para nossa unidade, na interação entre a universidade e a sociedade”, completa Lourenção.

 

Segundo o psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que junto com sua esposa Patrícia ministrou as aulas, essa modalidade de curso vai além do básico, abordando não apenas os sinais relacionados à área da saúde, mas também capacitando os alunos a compreenderem as diferenças culturais e comunicacionais da comunidade surda.

 

“A comunicação é um pilar fundamental no atendimento à saúde e garantir acessibilidade é um compromisso ético dos profissionais da área. O atendimento clínico em LIBRAS permite que pacientes surdos sejam atendidos de forma humanizada e eficiente, promovendo uma compreensão clara das queixas, diagnósticos e tratamentos. Profissionais capacitados em LIBRAS não só ampliam o acesso à saúde, mas também fortalecem a confiança e o vínculo com o paciente, garantindo um cuidado integral e inclusivo. Incluir LIBRAS no atendimento é um passo essencial para uma prática de saúde mais justa e acessível a todos”, enfatizam.

 

Avaliação

Supervisora do Centro de Saúde Escola (CSE/FMB), a professora Paula Hokama classificou sua participação no curso de LIBRAS como uma experiência transformadora, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Segundo ela, duas situações vivenciadas sintetizam o impacto que esse aprendizado teve sobre sua percepção da surdez e da comunicação.

“Logo no início das aulas, o professor Alberto colocou uma música na sala e convidou um aluno a dançar com sua esposa, a professora Patrícia. No começo, fiquei confusa e até um pouco desconcertada. Eles são surdos ou não? Qual seria o propósito da proposta? Mas tudo ficou claro quando o aluno começou a conduzir a professora e ela o acompanhou com leveza e precisão. Patrícia não escutava a música, mas dançava, porque era guiada com atenção e sintonia, como fazem as dançarinas mais experientes. Foi quando compreendi: se há alguma limitação de um sentido, há também tantas outras capacidades preservadas. A comunicação e a expressão continuam plenas. Ali entendi que LIBRAS não é apenas um novo idioma, é um universo que se abre. E, mais do que isso, percebi que a limitação, muitas vezes, está em mim, e não na pessoa com surdez”, relata.

A segunda situação lhe marcou profundamente como profissional da saúde. O professor relatou o caso de uma equipe do SAMU que atendia uma vítima de acidente na rua. A pessoa estava muito agitada e ninguém entendia o motivo. Até perceberem que se tratava de uma pessoa surda, tentando se comunicar em LIBRAS. “A imobilização forçada, necessária em tantos casos, era para ela um agravante da angústia. Aquela contenção era, justamente, o que ela mais precisava evitar. A lição foi clara: em contextos de urgência, é fundamental considerar a possibilidade de estar diante de uma pessoa surda e estar preparado para isso”.

 

Para Hokama, essas duas vivências mostraram que LIBRAS não é apenas uma ferramenta de inclusão. “É uma forma de escuta. Uma escuta que se faz com os olhos, com as mãos, com a presença, e que, por isso mesmo, é profundamente humana”, completa.

 

Outra aluna a concluir o curso foi a Dra. Renata Maria Zanardo Romanholi, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP/FMB). Para ela, a iniciativa é fundamental  para promover a inclusão das pessoas surdas e contribui para a formação de profissionais de saúde mais sensíveis e preparados para atender às diversidades e às necessidades da população. “Como educadora, reconheço que a oportunidade de vivenciar e aprender a Língua Brasileira de Sinais me fez repensar algumas práticas adotadas que temos durante a graduação na área da saúde”, destaca.

 

Enquanto dirigente do Núcleo de Apoio Pedagógico, Renata diz que o desafio é refletir sobre como essas práticas têm sido trabalhadas ao longo da formação nos cursos de Enfermagem e Medicina, não apenas considerando os futuros pacientes, mas também os estudantes surdos que podem vir a compor o corpo discente da FMB.

 

“O curso foi uma experiência muito enriquecedora. Estar com professores surdos nos permitiu não apenas aprender LIBRAS, mas também refletir sobre as necessidades dessa comunidade em nossa sociedade e os inúmeros desafios que enfrentam nos serviços de saúde, onde ainda predominam o desconhecimento e o preconceito”, afirmou.

 

Quem também avaliou positivamente a iniciativa foi o servidor Paulo Henrique dos Santos, responsável pela Central de Aulas, da FMB. “Achei excelente a iniciativa. Aprendi muito. Foi uma experiência incrível poder compartilhar com os professores os conhecimentos que eles nos passaram. Os sinais que aprendemos em LIBRAS nos permitem a comunicação com as pessoas surdas, compreender o querem e não ter medo de conversar com eles. Aprendemos que na língua de sinais podemos conversar literalmente com essas pessoas. Foi gratificante aprender o básico para tentar essa comunicação”.

 

 

 

 

 

Ana Julia Calore, aluna do terceiro ano de Enfermagem, também concluiu o curso de LIBRAS. Para ela, um dos maiores diferenciais de estudar na Faculdade de Medicina de Botucatu, é justamente ter a possibilidade de conectar ensino e inclusão em seu processo de formação.

 

“O curso é extremamente essencial, afinal, a acessibilidade para a comunidade surda é majoritariamente um recurso humano. Por isso, foi muito interessante que não apenas alunos da graduação participaram e se dedicaram no curso, mas profissionais atuantes dos serviços de saúde e funcionários da faculdade também tiveram esse interesse em aprender a língua. Sei que um dia serei uma enfermeira mais acessível e capaz de fazer a diferença”, comenta.

 

A estudante faz questão de agradecer a todos que lhe permitiriam vivenciar algo importante para sua vida e sua carreira. “Nossos professores foram incentivadores e abertos a dúvidas, ensinando de forma muito leve e divertida diversos temas que nos auxiliaram a entender melhor a Língua Brasileira de Sinais. Sem contar, que eles mesmos fazem parte da comunidade surda e puderam trazer relatos e vivências pessoais durante as aulas. Sou muito grata aos professores Alberto e Patrícia, aos colegas e amigos do curso de LIBRAS e a faculdade por essa oportunidade”.

 

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Botucatu

Prefeitura abre inscrições para o Programa Botucatu Empreendedora

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As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas

Estão abertas e seguem até o dia 30 de junho as inscrições para o Chamamento Público 02/2025 do Programa Botucatu Empreendedora, voltado a empreendedores, empresários e profissionais que desejam expandir seus negócios com o apoio de uma jornada estruturada de capacitações, consultorias e conexões estratégicas.

Estão sendo oferecidos 24 vagas para cada um dos seguintes segmentos: Empreendedorismo Feminino, Serviço, Indústria, Comércio, Agro e Microempreendedor Individual. As inscrições devem ser feitas através DESTE LINK https://linktr.ee/botucatuempreendedora2025

O lançamento oficial do programa ocorreu nesta terça-feira, 10 de junho, no auditório do Parque Tecnológico de Botucatu, com a apresentação de uma palestra com o Tema “Você é o Motor ou o Freio do Seu Negócio?” com o Sr. Danilo Serafim Alves, do Sebrae/SP, um talk-show com empresários de vários segmentos e encerramento com a apresentação do programa aos presentes.

Com foco na valorização da economia local, o Programa Botucatu Empreendedora é totalmente gratuito e uma parceria da Prefeitura de Botucatu, através das Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômico com o Sebrae/SP. A ação reúne soluções práticas para diferentes perfis de negócios, promovendo qualificação profissional, inovação, acesso a mercados e desenvolvimento de competências empreendedoras.

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