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MATAR EM NOME DE DEUS

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MATAR EM NOME DE DEUS

Interessante, caro leitor, como se mata em nome de Deus, como se odeia em nome de Deus. Enquanto Cristo disse para que amássemos a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos, o mundo faz totalmente o contrário: odeia e mata em nome de Deus. Enquanto a Bíblia afirma que Deus é amor, os homens leem a Bíblia e, ao que parece, não entendem as palavras ou se acham no direito de interpretá-las conforme os seus interesses. Uma lástima. Não só isso, mas também uma preocupação enorme. Aonde chegaremos? Qual será o fim de tudo isso? Acho que não haverá um fim, mas muitos finais. E não haverá final feliz. Essa longa peça teatral é, com certeza, uma tragédia.

Vamos pensar nesse ódio histórico. Vale a pena. Na Idade Média, salvo melhor juízo, houve nove cruzadas. E como se matou em nome de Deus nessas cruzadas! Em 1572, em Paris, houve a famosa Noite de São Bartolomeu, em que católicos e protestantes se mataram, sem economia. Na Revolução Francesa, segundo os livros, mais de duzentos mil católicos foram massacrados. Ainda conforme livros, na Revolução Espanhola, católicos foram massacrados por comunistas. Em 1938, na Alemanha, na conhecida Noite dos Cristais, judeus foram massacrados pelos nazistas. Vamos parar por aqui nessa carnificina histórica em nome de Deus.

Mas esse ódio não fica estagnado na história. Assim fosse. Atualmente, muito sangue em nome de Deus continua sendo derramado. Por exemplo, no Afeganistão, regime Talibã, fundamentalistas muçulmanos e a Aliança do Norte continuam derramando sangue em nome de Deus. Na Nigéria, cristãos e seguidores do islamismo continuam sua luta religiosa. No Iraque, xiitas e sunitas nunca se deram bem. Israel contra a Palestina – judeus x muçulmanos – é um jogo histórico que não termina nunca. Será que terminará algum dia? Nem Deus sabe. No Sudão, muçulmanos e não-muçulmanos se matam há mais de cinquenta anos. Na Tailândia, budistas e muçulmanos espalham seu ódio em nome de Deus.

O que pensam esses povos? Que o Deus deles é melhor que o Deus dos outros? Mas Deus é um só, não é? Será que Deus, onipotente e onipresente, fica lá em seu trono escolhendo qual povo deve vencer? Será que esses povos se dão o direito de achar que o inimigo não é o próximo que deve ser amado? ‘Amar ao próximo como a si mesmo.’ Em algum lugar está escrito que devemos odiar aqueles que possuem uma outra religião? Será que em algum lugar da Bíblia, do Alcorão ou de qualquer livro religioso está escrito que o Deus verdadeiro é católico, protestante, islamita, budista ou qualquer outra religião? Mas Deus não disse que todos nós somos seus filhos? Então, todos nós somos amados igualmente por ele.

Infelizmente, tenho que concluir que Deus também é vítima dessas lutas. Usam seu nome para satisfazer os seus desejos mais torpes, mais mesquinhos, mais baixos, menos divinos.

BAHIGE FADEL

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NAPE atua na inclusão da comunidade surda em Botucatu

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Hoje, 24 de abril, é celebrada uma data muito importante para a inclusão e a valorização da diversidade no Brasil: o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. Essa data marca a sanção da Lei nº 10.436/02, que reconheceu oficialmente a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda.

Em Botucatu, o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado (NAPE) “Alcyr de Oliveira” tem sido essencial para essa temática. O Núcleo oferece cursos gratuitos de Libras para a comunidade em geral, incentivando o aprendizado dessa língua rica e fundamental para a comunicação inclusiva.

Em paralelo ao trabalho realizado com a população em geral, a Secretaria Municipal de Educação e o NAPE mantêm uma parceria na inserção de intérpretes de Libras nas escolas, que atuam diretamente nas salas de aula com os alunos surdos da Rede Municipal de Ensino. Também foi iniciado um trabalho de atendimento em horário extraescolar para esses alunos, com o objetivo de ampliar o vocabulário e desenvolver ainda mais a fluência em sua língua materna (Libras).

Mais do que uma celebração, o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é um convite à reflexão. Ainda há muitas barreiras enfrentadas pelas pessoas surdas, e é nosso dever como sociedade buscar constantemente formas de promover mais acessibilidade, respeito e inclusão, afinal, a inclusão começa com a comunicação!

NAPE – Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado “Alcyr de Oliveira”
Endereço: Rua Amando de Barros, 1520, Centro
Telefone: (14) 3811-3061, (14) 99731-0754

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Turismo abre inscrições para Feira Turística do Dia das Mães

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Este evento promete oferecer o melhor do artesanato local e uma variedade de atrações musicais e artísticas ao longo do dia

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Turismo, informa que está com inscrições abertas para a Feira Turística de Dia das Mães, que será realizada no dia 10 de maio (sábado), das 9 às 17 horas, na Praça Isabel Arruda – Centro.

As inscrições para artesãos, expositores, serviços gastronômicos e turísticos devem ser feitas através DESTE LINK e seguem até as 23h59 do dia 27 de abril (domingo).

https://forms.gle/iY949voNYkvGFzjs6

Caso o número de inscritos ultrapasse a capacidade física da praça, será feito um sorteio no dia 28 de abril e as pessoas sorteadas serão notificadas no dia 29 de abril. A reunião de alinhamento com todos os selecionados para participarem da feira está agendada para o dia 06 de maio.

Mais informações:

E-mail: turismo@botucatu.sp.gov.br,

Telefone: (14) 3811-1490

WhatsApp: (14) 99790-6691

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EMA celebra 20 anos dedicados à educação ambiental

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A Escola do Meio Ambiente (EMA) de Botucatu completou no último sábado, 12 de abril, seus 20 anos de dedicação à educação ambiental em Botucatu. Desde 2005a EMA tem sido um espaço dedicado à conscientização ambiental que proporciona experiências transformadoras para crianças, jovens e adultos.

Vinculado à Secretaria de Educação, a EMA se tornou referência no município, promovendo conhecimento e encantamento por meio de trilhas, atividades ao ar livre e vivências na natureza.

Localizada no Jardim Aeroporto, a Escola do Meio Ambiente está inserida em um ecótono, uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado. Além disso, a área abriga nascentes do Ribeirão Lavapés e a Represa Professor Jorge Jim, reforçando sua importância para a preservação dos recursos hídricos da cidade.

Para celebrar os 20 anos de educação e conscientização ambiental, foi plantado um jequitibá-branco, árvore símbolo de Botucatu, em uma cerimônia na última quarta-feira, 16 de abril.

“Nesses vinte anos, nossa missão sempre foi a de estabelecer um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a EMA, afinal, infinito é o valor da vida. Que os próximos anos sigam sendo de encantamento, de transformação e de profunda conexão com tudo o que vive”, destacou a professora Eliana Gabriel, diretora da Escola do Meio Ambiente.

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