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Botucatu

HCFMB diminui em 33,42% a sua emissão de Gases de Efeito Estufa em 2020

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O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) conseguiu diminuir em 33,42% a sua emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 2020, se comparado com o ano de 2015. Estes resultados são frutos do trabalho do Núcleo de Hospitais Sustentáveis (NHS HCFMB), Núcleo de Manutenção e da Comissão de Controle de Emissão de Gases de Efeito Estufa do HCFMB.

O Hospital, por meio do NHS, participa da Rede Global de Saúde Sem Dano, desde 2013, com o intuito de implantar ações mais sustentáveis dentro do serviço e conscientizar os servidores para isto. Em 2015, o NHS aderiu ao desafio 2020 – a saúde pelo clima – um movimento global lançado pela Saúde Sem Danos e pactuou diminuir em 30% as emissões de GEE do HCFMB até 2020.

A coordenadora do NHS, Prof.ª Dr.ª Karina Pavão, reforça a participação de diversos setores nesta conquista. “Este resultado é fruto de um grande trabalho em equipe de várias áreas, em especial da Comissão de GEE e a parceria com a Divisão de Anestesiologia (Profs Drs Leandro e Mariana Braz) e com o Núcleo de Manutenção do HCFMB.

O NHS utilizou muitos dados para medir e avaliar as emissões, dentre eles o consumo de energia, de combustíveis (para frota de carros, gerador, caldeira), cocção de alimentos, ar condicionados, gases anestésicos, geração de resíduos sólidos, entre outros. Todos estes dados foram analisados entre 2015 e 2020, com valores mensais, utilizando um inventário internacional, o GHG protocol.

“Em 2018, notamos um aumento nas emissões de GEE em 22%, quando comparado com 2017 e fomos investigar qual a causa. Identificamos que havia ocorrido um aumento de 56% no consumo de óxido nitroso, se comparado a 2015. Ele é o terceiro gás que mais contribui para o aquecimento global e o gás com maior efeito na degradação da camada de ozônio (300 vezes mais potente que o CO2)”, lembra profª Karina.

Em 2019, a Comissão de GEE foi criada e começou a atuar em parceria com o NHS e o Núcleo de Manutenção, identificando e contribuindo com a solução de um problema de vazamento deste gás.

Em 2019, foi registrada uma queda de 44% no consumo deste gás anestésico. Em 2020 a queda se manteve, com uma diminuição ainda maior, de 53% de óxido nitroso se comparado ao ano do início do Desafio, em 2015.

A profª. Karina Pavão destaca que os GEE são os principais fatores que provocam as mudanças climáticas, o maior problema de Saúde Pública que ameaça a vida da humanidade no Planeta.

O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) divulgado em 9 de agosto, trouxe dados alarmantes e o próprio secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o relatório como “um código vermelho para humanidade”.Os últimos 8 anos foram os mais quentes já registrados e a temperatura do Planeta já aumentou 1,07º C em relação ao período pré-industrial (1850-1900).

O Brasil foi o 6º País que mais emitiu GEE no mundo em 2019, 3,2% das emissões globais. O País é responsável pelo lançamento de 10,4 toneladas de CO2 por habitante anualmente, acima da média global, de 7,1 tCO2e (National Geographic Brasil, 2020).

O Relatório anual de emissão de GEE, do Observatório do Clima, indica um aumento de 9,6% em 2019, em relação a 2018.

“Se o setor de saúde fosse um país, ele ocuparia a 5ª posição no ranking de maior emissor de GEE do Planeta, de acordo com um relatório publicado pela ONG Health Care Without Harm. A “pegada de carbono” dos hospitais no geral é alta, pois emitem muitos gases de efeito estufa, consomem muitos recursos naturais, utilizam várias substâncias químicas, produzem lixo infectante, etc, o que pode acabar prejudicando o meio ambiente e agravando as mudanças climáticas. Desta forma, é fundamental que os hospitais também sejam sustentáveis em suas ações”, explica profª Karina.

O NHS e todos os envolvidos celebram o resultado alcançado em 2020, pois “fomos além da nossa meta de 30%, alcançamos 33% de redução de emissão de GEE, contribuindo muito para este cenário preocupante das mudanças climáticas.  Essa conquista fica ainda mais importante pois conseguimos reduzir o gasto com este gás no HCFMB, gerando uma economia de R$ 68 mil”, pontua profª. Karina.

O HCFMB está na vitrine de como os hospitais podem ser mais sustentáveis, promovendo a saúde do Planeta e, por conseguinte, a saúde das pessoas.

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NAPE atua na inclusão da comunidade surda em Botucatu

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Hoje, 24 de abril, é celebrada uma data muito importante para a inclusão e a valorização da diversidade no Brasil: o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. Essa data marca a sanção da Lei nº 10.436/02, que reconheceu oficialmente a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda.

Em Botucatu, o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado (NAPE) “Alcyr de Oliveira” tem sido essencial para essa temática. O Núcleo oferece cursos gratuitos de Libras para a comunidade em geral, incentivando o aprendizado dessa língua rica e fundamental para a comunicação inclusiva.

Em paralelo ao trabalho realizado com a população em geral, a Secretaria Municipal de Educação e o NAPE mantêm uma parceria na inserção de intérpretes de Libras nas escolas, que atuam diretamente nas salas de aula com os alunos surdos da Rede Municipal de Ensino. Também foi iniciado um trabalho de atendimento em horário extraescolar para esses alunos, com o objetivo de ampliar o vocabulário e desenvolver ainda mais a fluência em sua língua materna (Libras).

Mais do que uma celebração, o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é um convite à reflexão. Ainda há muitas barreiras enfrentadas pelas pessoas surdas, e é nosso dever como sociedade buscar constantemente formas de promover mais acessibilidade, respeito e inclusão, afinal, a inclusão começa com a comunicação!

NAPE – Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado “Alcyr de Oliveira”
Endereço: Rua Amando de Barros, 1520, Centro
Telefone: (14) 3811-3061, (14) 99731-0754

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Botucatu

Turismo abre inscrições para Feira Turística do Dia das Mães

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Este evento promete oferecer o melhor do artesanato local e uma variedade de atrações musicais e artísticas ao longo do dia

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Turismo, informa que está com inscrições abertas para a Feira Turística de Dia das Mães, que será realizada no dia 10 de maio (sábado), das 9 às 17 horas, na Praça Isabel Arruda – Centro.

As inscrições para artesãos, expositores, serviços gastronômicos e turísticos devem ser feitas através DESTE LINK e seguem até as 23h59 do dia 27 de abril (domingo).

https://forms.gle/iY949voNYkvGFzjs6

Caso o número de inscritos ultrapasse a capacidade física da praça, será feito um sorteio no dia 28 de abril e as pessoas sorteadas serão notificadas no dia 29 de abril. A reunião de alinhamento com todos os selecionados para participarem da feira está agendada para o dia 06 de maio.

Mais informações:

E-mail: turismo@botucatu.sp.gov.br,

Telefone: (14) 3811-1490

WhatsApp: (14) 99790-6691

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Botucatu

EMA celebra 20 anos dedicados à educação ambiental

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A Escola do Meio Ambiente (EMA) de Botucatu completou no último sábado, 12 de abril, seus 20 anos de dedicação à educação ambiental em Botucatu. Desde 2005a EMA tem sido um espaço dedicado à conscientização ambiental que proporciona experiências transformadoras para crianças, jovens e adultos.

Vinculado à Secretaria de Educação, a EMA se tornou referência no município, promovendo conhecimento e encantamento por meio de trilhas, atividades ao ar livre e vivências na natureza.

Localizada no Jardim Aeroporto, a Escola do Meio Ambiente está inserida em um ecótono, uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado. Além disso, a área abriga nascentes do Ribeirão Lavapés e a Represa Professor Jorge Jim, reforçando sua importância para a preservação dos recursos hídricos da cidade.

Para celebrar os 20 anos de educação e conscientização ambiental, foi plantado um jequitibá-branco, árvore símbolo de Botucatu, em uma cerimônia na última quarta-feira, 16 de abril.

“Nesses vinte anos, nossa missão sempre foi a de estabelecer um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a EMA, afinal, infinito é o valor da vida. Que os próximos anos sigam sendo de encantamento, de transformação e de profunda conexão com tudo o que vive”, destacou a professora Eliana Gabriel, diretora da Escola do Meio Ambiente.

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