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Botucatu

Estudante da UNESP cria jogo de tabuleiro

Publicado

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Por Mateus Conte
Especial para Cidade Botucatu

O estudante de doutorado em Genética da UNESP de Botucatu Arthur Casulli de Oliveira criou um jogo de tabuleiro chamado Witchland: a seita de Salem, que está em fase final de desenvolvimento. O jogo consiste nos jogadores, no papel de camponeses, defenderem o vilarejo de Salem, nos Estados Unidos, de bruxas maléficas. O jogo tem uma duração média de 90 minutos, comporta de dois a quatro jogadores e tem classificação indicativa de 14 anos.

O jogo se passa cem anos após o episódio de caça as bruxas que ouve naquela região. No jogo, uma seita está fazendo um ritual mágico para trazer as bruxas condenadas em 1692 para se vingarem dos moradores de Salem e destruir o vilarejo.

Durante o jogo, os jogadores se utilizam dos conhecimentos adquiridos das bruxas no passado para criar poções mágicas e usá-las para combater as bruxas, assim como para tentar impedir a seita de completar seu ritual e trazer um grande ancião do submundo.

De acordo com Arthur, a mecânica de Witchland é estratégica, com pouca influência de sorte. As principais ações que os jogadores têm durante o jogo são a coleta de ingredientes em diferentes regiões em torno de Salem, a criação de poções mágicas e o combate contra as bruxas e a seita. Além disso, podem estudar as artes da alquimia para poder desenvolver poções mais poderosas e comprar artefatos mágicos para melhorar seu poder em combate. Durante o jogo, algumas ações garantem pontos de vitória, como eliminar as bruxas, por exemplo. O jogo entra em sua fase final quando, após um jogador derrotar todas as bruxas de um dos quatro baralhos, o portal do ancião se completa, trazendo o vilão ao nosso mundo. Caso todas as bruxas sejam derrotadas antes disso, o portal não se completa e o ancião tentará passar por ele, mas pelo portal não estar finalizado ele perde um pouco de seus poderes, entrando no nosso mundo na forma humana de uma das quatro bruxas anciãs do jogo. Derrotado o ancião, o jogo acaba e são contados os pontos. Apenas o jogador que obtiver a maior quantidade de pontos de vitória será o vencedor da partida.

“Uma das coisas interessantes do jogo, ao meu ponto de vista”, diz Arthur, “é a programação tática e o ‘pensamento lá na frente’ que você precisa ter durante o jogo. Em uma partida de 4 jogadores, por exemplo, haverá 4 baralhos de bruxas que entrarão simultaneamente no tabuleiro a cada inicio de noite (o jogo é dividido entre turnos diurnos e noturnos). Os jogadores têm acesso às próximas cartas de bruxas que vão entrar e podem se preparar para eliminá-las, mas é muito importante você estar atento a quais recursos (ingredientes e poções) seus oponentes possuem para tentar prever quais bruxas eles tentarão matar, pois caso contrário eles derrotarão as bruxas que você se programou para eliminar antes de você. Ou seja, desperdiçou um tempo precioso coletando recursos que você não pode utilizar da forma que queria”, explica.

O mapa é composto por 7 áreas: O vilarejo de Salem (local pode-se comprar artefatos mágicos e vender as poções criadas pelos próprios jogadores), o templo bruxo (onde livros ocultos são estudados para melhorar as habilidades das personagens), o covil da seita (onde os cultistas são atacados para fechar o portal mágico) e quatro áreas de coletas de ingredientes (floresta, montanha, lago e campo). Em cada área há sempre um par de ingredientes que podemos coletar: na floresta podem ser coletadas duas espécies de folhas; nas montanhas, cogumelos; nos campos, flores; e no lago, plantas aquáticas, que são utilizadas para criação das poções.

O jogo foi criado na oficina de criação de jogos de tabuleiro, realizada na Casa da Juventude, ministrada pelo professor Robert Coelho. “O pessoal da oficina é muito legal e tem me ajudado muito em seu desenvolvimento. O jogo já passou por diversas modificações de mecânicas, inclusive de história, desde sua criação. E se o jogo está como está eu devo muito ao Robert e o pessoal da oficina”, diz Arthur.

Arthur diz que pretende criar mais jogos futuramente, dentre eles um party game, jogo focado mais na diversão entre os jogadores do que na estratégia do jogo. “No jogo os jogadores são sereias e têm que encantar os marinheiros para afogá-los. A sereias terão pontos de habilidade que poderão ser combinados com cartas de ação. A grande questão do jogo é que os jogadores terão de interpretar a ação expressa na carta para ganhar o ponto”, afirma Arthur.

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Botucatu

NAPE atua na inclusão da comunidade surda em Botucatu

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Hoje, 24 de abril, é celebrada uma data muito importante para a inclusão e a valorização da diversidade no Brasil: o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. Essa data marca a sanção da Lei nº 10.436/02, que reconheceu oficialmente a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda.

Em Botucatu, o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado (NAPE) “Alcyr de Oliveira” tem sido essencial para essa temática. O Núcleo oferece cursos gratuitos de Libras para a comunidade em geral, incentivando o aprendizado dessa língua rica e fundamental para a comunicação inclusiva.

Em paralelo ao trabalho realizado com a população em geral, a Secretaria Municipal de Educação e o NAPE mantêm uma parceria na inserção de intérpretes de Libras nas escolas, que atuam diretamente nas salas de aula com os alunos surdos da Rede Municipal de Ensino. Também foi iniciado um trabalho de atendimento em horário extraescolar para esses alunos, com o objetivo de ampliar o vocabulário e desenvolver ainda mais a fluência em sua língua materna (Libras).

Mais do que uma celebração, o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é um convite à reflexão. Ainda há muitas barreiras enfrentadas pelas pessoas surdas, e é nosso dever como sociedade buscar constantemente formas de promover mais acessibilidade, respeito e inclusão, afinal, a inclusão começa com a comunicação!

NAPE – Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado “Alcyr de Oliveira”
Endereço: Rua Amando de Barros, 1520, Centro
Telefone: (14) 3811-3061, (14) 99731-0754

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Botucatu

Turismo abre inscrições para Feira Turística do Dia das Mães

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Este evento promete oferecer o melhor do artesanato local e uma variedade de atrações musicais e artísticas ao longo do dia

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Turismo, informa que está com inscrições abertas para a Feira Turística de Dia das Mães, que será realizada no dia 10 de maio (sábado), das 9 às 17 horas, na Praça Isabel Arruda – Centro.

As inscrições para artesãos, expositores, serviços gastronômicos e turísticos devem ser feitas através DESTE LINK e seguem até as 23h59 do dia 27 de abril (domingo).

https://forms.gle/iY949voNYkvGFzjs6

Caso o número de inscritos ultrapasse a capacidade física da praça, será feito um sorteio no dia 28 de abril e as pessoas sorteadas serão notificadas no dia 29 de abril. A reunião de alinhamento com todos os selecionados para participarem da feira está agendada para o dia 06 de maio.

Mais informações:

E-mail: turismo@botucatu.sp.gov.br,

Telefone: (14) 3811-1490

WhatsApp: (14) 99790-6691

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Botucatu

EMA celebra 20 anos dedicados à educação ambiental

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A Escola do Meio Ambiente (EMA) de Botucatu completou no último sábado, 12 de abril, seus 20 anos de dedicação à educação ambiental em Botucatu. Desde 2005a EMA tem sido um espaço dedicado à conscientização ambiental que proporciona experiências transformadoras para crianças, jovens e adultos.

Vinculado à Secretaria de Educação, a EMA se tornou referência no município, promovendo conhecimento e encantamento por meio de trilhas, atividades ao ar livre e vivências na natureza.

Localizada no Jardim Aeroporto, a Escola do Meio Ambiente está inserida em um ecótono, uma zona de transição entre dois importantes biomas brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado. Além disso, a área abriga nascentes do Ribeirão Lavapés e a Represa Professor Jorge Jim, reforçando sua importância para a preservação dos recursos hídricos da cidade.

Para celebrar os 20 anos de educação e conscientização ambiental, foi plantado um jequitibá-branco, árvore símbolo de Botucatu, em uma cerimônia na última quarta-feira, 16 de abril.

“Nesses vinte anos, nossa missão sempre foi a de estabelecer um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a EMA, afinal, infinito é o valor da vida. Que os próximos anos sigam sendo de encantamento, de transformação e de profunda conexão com tudo o que vive”, destacou a professora Eliana Gabriel, diretora da Escola do Meio Ambiente.

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