Conecte-se Conosco

Cultura

Documentário botucatuense “Boa Vizinhança” estreia na Internet

Publicado

em

O documentário botucatuense “Boa Vizinhança” estreia na Internet este mês. O filme foi financiado de maneira coletiva por mais de 200 botucatuenses e amigos e conta a história de um movimento cultural organizado por jovens na cidade nas décadas de 90 e 00.

A estreia oficial foi em novembro de 2022 em sessão lotada no teatro municipal – ocasião que contou com o show da banda “Rudeness”, banda botucatuense da época que chegou a ter expressividade nacional e internacional na cena do ska.

O documentário contou ainda com uma outra sessão, também lotada, no Cineflix do Shopping Botucatu em Julho de 2023 em mostra organizada pelo Cineclube Paratodos.

Em fevereiro de 2024 é disponibilizado gratuitamente na internet e pode ser assistido agora clicando neste link

Sinopse:
Nas décadas de 90 e 00, na cidade de Botucatu, um grupo de jovens entre 12 e 18 anos, cansados do marasmo cultural, de bandas covers com repertório repetitivo que se apresentavam nas baladas e impulsionados pelas novidades da cultura da época, iniciaram um movimento de bandas autorais de punk, hard core e as mais diversas vertentes do metal. O movimento ocupou escolas, praças públicas e empreendimentos culturais da cidade com festivais, organizados pela própria juventude da época e contou com diversos personagens interessantes como a primeira banda de grind core feminina da América Latina, uma banda punk que fazia show em igrejas e uma baterista de trash metal que influenciou uma geração. O documentário “Boa Vizinhança” conta a história de como esse movimento surgiu e como foi viver dentro desta “cena” que hoje vive na nostalgia de centenas de botucatuenses que puderam vivenciar a época.
Duração: 70 minutos.

Continuar Lendo
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

A ANÁLISE SINTÁTICA, artigo de Bahige Fadel

Publicado

em

A ANÁLISE SINTÁTICA

Há algumas semanas, um amigo fez um comentário sobre a língua portuguesa. Disse que é muito complicada e cheia de regras. Acrescentou que deveria haver mais liberdade, para que as pessoas pudessem se comunicar.

Vamos por partes. Se algo é individual, particular, pode ter regras ou não. Depende do único envolvido. Por exemplo, alimentação. Se uma pessoa quiser seguir determinadas regras de alimentação, é uma decisão dele. Alguém pode até orientar, mas é a pessoa que decide se seguirá regras ou não. É só a saúde dele que está em questão. Mas se algo é público, tem que haver regras, para que não se transforme num caos, numa bagunça. Imagine uma escola que funcione sem regras. Imagine o trânsito sem regras. Seria um desastre total.

O mesmo acontece com um idioma, no caso, a língua portuguesa. A língua é de uso público. Assim, tem que haver regras. Caso contrário, viraria uma torre de Babel.

Faço esse comentário para chegar à análise sintática. Ela é importante ou não? Salvo melhor juízo, é muito importante. Principalmente para determinados níveis de comunicação. Seria inaceitável, por exemplo, um advogado numa peça jurídica, escrevendo ‘não pode ser confiável esses fatos’. Esse hipotético advogado não sabe que o sujeito da frase é ‘esses fatos’ e que o verbo concorda com o sujeito.

Segundo a gramática, sintaxe é parte da gramática que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. Isso quer dizer o seguinte: sintaxe é o estudo da construção das frases. Vejam essas duas frases:
– Vendem-se diversos produtos.
– Desconfia-se de diversos produtos.

A análise sintática explica por que no primeiro exemplo o verbo tem que ficar no plural e no segundo, no singular. Já vimos que o verbo concorda com o sujeito. Na primeira frase,o verbo é transitivo direto. Assim, a palavra se funciona como partícula apassivadora e, assim, a frase está na voz passiva.Na voz passiva, o sujeito sofre a ação verbal. O que está sofrendo a ação de ser vendido? ‘Diversos produtos’, é claro. O sujeito está no plural, o verbo vai para o plural. Já no segundo exemplo, o verbo ‘desconfiar’ é transitivo indireto. Por isso, a palavra ‘se’ é índice de indeterminação do sujeito. Assim, o sujeito mudou. É um sujeito indeterminado e a frase está na voz ativa. Quando o sujeito é indeterminado, o verbo com a palavra ‘se’ fica na terceira pessoa do singular. Ressalto que isso ocorre com o índice de indeterminação do sujeito. Se não houver esse índice, para termos o sujeito indeterminado, colocamos no verbo na terceira pessoa do plural: Desconfiam de diversos produtos.

Não podemos esquecer que a análise sintática não é um gesso. A linguagem coloquial, por exemplo, permite certas liberdades. ferNão podemos escrever que existe a língua e existe a linguagem. A linguagem é a forma como se usa a língua. A linguagem é usada para a comunicação verbal. Não adianta falar muito chique, se ninguém entende.

BAHIGE FADEL

Continuar Lendo

Botucatu

Projeto Banda na Praça terá uma nova edição neste sábado, 14

Publicado

em

Ação oferece um momento de lazer, arte e convivência para todas as idades

 

Neste sábado, 14 de junho, a Banda Sinfônica Municipal de Botucatu fará mais uma edição do projeto Banda na Praça, levando à população apresentações ao ar livre que valorizam a música instrumental e promovem o acesso à cultura. O evento será na Praça Emilio Pedutti (Praça do Bosque, no Centro), às 10 horas.

Sob a regência do maestro Carlos Lima, responsável também pelos arranjos musicais apresentados, o concerto contará com um repertório eclético, que inclui gêneros como dobrado, samba, bossa nova, bolero e trilhas sonoras populares.

A ação tem como objetivo aproximar a música da comunidade, oferecendo um momento de lazer, arte e convivência para todas as idades.

Serviço

Data: sábado, 14 de junho

Horário: 10 horas

Local: Praça Emilio Pedutti (Praça do Bosque – Centro)

Entrada gratuita

Classificação livre

Continuar Lendo

Cultura

Unicamp é a universidade que mais depositou patentes de invenção no estado de SP em 2024

Publicado

em

Com aumento de 70% nos depósitos, a Unicamp lidera entre todas as universidades, públicas e privadas, do estado de São Paulo e é a quarta entre as instituições de ensino do país

 

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a universidade que mais depositou pedidos de patente em 2024 no estado de São Paulo, segundo o ranking divulgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), nesta semana. Na classificação geral, a Universidade ocupa o 6º lugar, dividindo o posto com outras instituições de ensino, organizações públicas e privadas.
A Unicamp, por meio de sua Agência de Inovação Inova Unicamp, registrou 68 depósitos dos 1.995 pedidos de patentes no Top 50 do INPI, referente ao ano passado, aumentando em 70% sua participação em número de depósitos quando comparada ao último ranking, no qual também havia ultrapassado a marca anterior, de 40 pedidos. No topo da lista também aparecem a Universidade de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 86 e 76 depósitos de pedido de patente, respectivamente, além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 71 depósitos.
“A conquista do ranking do INPI, que classificou por mais um ano a Unicamp em primeiro lugar entre as universidades do estado de São Paulo e a quarta no país em número de pedidos de patente de invenção, é fruto do início de ações estratégicas da Inova, focadas no atendimento mais personalizado aos docentes, pesquisadores e alunos da Universidade e divulgação do processo de proteção da propriedade intelectual (PI) para a comunidade acadêmica”, explica Renato Lopes, diretor-executivo da Inova Unicamp.

A Agência de Inovação da Unicamp é o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) responsável pela gestão da política institucional de inovação e empreendedorismo da Universidade. A Inova Unicamp oferece um conjunto de serviços e suporte para alunos, pesquisadores e docentes, com o objetivo de transformar pesquisas em inovação e fortalecer o ecossistema de inovação da Unicamp.

 

Este processo abrange desde o pedido de depósito de patentes e até etapas do gerenciamento desses ativos, como o trabalho realizado no Portfólio de Tecnologias, que reúne todas as tecnologias protegidas da Universidade e que, desde 2024, vêm sendo classificadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS da ONU) .

Universidades lideram o ranking do INPI

Segundo o INPI, a análise, considerando a área de atuação, mostra que as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) , sobretudo instituições públicas, têm papel relevante no depósito de Patentes de Invenção. Entre os pertencentes ao Top 50 do INPI, 66% são universidades e institutos de ensino e pesquisa públicos. Ainda em relação às universidades, o ecossistema de inovação de São Paulo é representado pela Unicamp, seguida da Universidade de São Paulo (USP), no Top 10.
“Buscando ampliar ainda mais a proteção da propriedade intelectual, fomentar a transferência de tecnologias desenvolvidas na Unicamp e consolidar o suporte à comunidade interna, a Agência confere, desde 2021, atividades que auxiliem docentes, pesquisadores e alunos a compreenderem se suas pesquisas são passíveis de serem convertidas em patentes e apresentam potencial para gerar inovação. A exemplo dessas atividades, podemos citar o Inova em Ação, um programa voltado à comunidade interna que apresenta os serviços oferecidos pela Inova ao público acadêmico”, explica a coordenadora de negócios e inovação da Inova, Iara Ferreira, área responsável pela proteção da PI e pela parceria e transferência de tecnologia

Além das sessões de mentoria, a Agência de Inovação da Unicamp também oferece oficinas específicas para capacitação na busca de anterioridade em bases de patentes, como a do INPI. Processo indispensável nas etapas iniciais de proteção da Propriedade Intelectual, a busca apresentada nas oficinas têm o objetivo de mostrar como é feita a verificação do estado da técnica em bases de dados específicas.

Continuar Lendo

Trending

Copyright © 2021 - Cidade Botucatu - desenvolvido por F5