Conecte-se Conosco

Colunas

Cuidados com a pele no calor: docente do Senac Botucatu dá dicas para os dias mais quentes

Publicado

em

Entenda como manter a saúde da pele do corpo e do rosto e as atitudes diárias que previnem os danos causados pelo sol

As altas temperaturas e a chegada do verão, época mais quente do ano, exigem cuidados redobrados com a pele. Kátia Candido Ayres, docente da área de bem-estar do Senac Botucatu, compartilha dicas que, aliadas às pequenas atitudes diárias, podem contribuir com a manutenção da pele saudável e com a prevenção de danos causados pelo sol.

Enquanto maior órgão do corpo humano, a pele se torna vulnerável nos dias mais quentes, especialmente quando a radiação solar tem mais incidência sobre a Terra, sendo o câncer de pele o principal risco associado às faltas de cuidado. Um estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê que nove mil casos de câncer de pele do tipo melanoma sejam diagnosticados por ano no triênio 2023-2025. Além dele, devem ocorrer 483 mil novos casos de outros tipos de câncer de pele no mesmo período.

Kátia explica que o excesso de radiação solar também nos expõe a outros efeitos a curto e longo prazo, dentre eles: “baixa imunidade da pele, levando a agravamento de disfunções como dermatite e rosácea, manchas, bolhas e queimaduras, além do envelhecimento precoce da pele e perda de elasticidade, levando a formação de rugas. Para evitá-los, devemos reforçar o uso do protetor solar e de barreiras físicas, como boné, chapéus, sombrinhas e roupas com proteção UV”, completa a docente.

Cuidados com a pele do rosto no calor

O aumento da oleosidade da pele facial é uma queixa recorrente de muitas pessoas nos dias quentes. Kátia explica que isso acontece pois as altas temperaturas aumentam a produção do suor e o estímulo da atividade das glândulas sebáceas.

“Mas não é por isso que devemos deixar de hidratar a pele. Muito pelo contrário, uma maneira de controlar a atividade da produção sebácea é mantendo a hidratação da pele, especialmente porque perdemos muita água no processo de transpiração”, alerta.

A docente compartilha dicas de cuidados adicionais que podem fazer toda a diferença quando implementados na rotina de skincare (cuidados com a pele), especialmente para reduzir os incômodos causados pelo suor e oleosidade da pele:

  • Para uma sensação mais agradável, opte por produtos à base de sérum, oil-free (produtos livres de óleo mineral em sua composição) e gel-creme, pois irão manter a hidratação e proporcionar sensação agradável;
  • É importante remover o protetor facial ao final do dia, pois assim como a maquiagem, ele obstrui os poros da pele e pode estimular a formação de acnes;
  • Lembre-se da hidratação de dentro para fora: beba, no mínimo, 2 litros de água por dia e aumente o consumo de frutas para manter a pele saudável.

Protetor solar: como escolher um fator de proteção?

A pele do corpo geralmente não apresenta oleosidade excessiva como a da face. Portanto, é possível utilizar o protetor solar em creme, pois ele tende a ser rapidamente absorvido e não costuma deixar uma sensação desagradável e pegajosa.

“Além de reaplicar o protetor solar ao longo do dia, a utilização de um FPS mais alto pode ser necessária, especialmente para pessoas que realizam atividades ao ar livre e trabalham expostas ao sol, ou quando frequentam espaços de lazer, como piscinas, praias, parques e clubes”, alerta Kátia.

Crianças e idosos também requerem alguns cuidados especiais, pois possuem peles mais sensíveis. “Formulações mais suaves são ideais para este grupo. Além disso, é importante ter atenção quanto à hidratação e oferecer água a eles com frequência. Essas pessoas podem se esquecer de tomar e de pedir água, levando a possíveis quadros de desidratação”, conclui a docente do Senac Botucatu.

Serviço:

Senac Botucatu

Endereço: Rua Dr. Rafael Sampaio, 85 – Boa Vista – Botucatu/SP

Informações: https://www.sp.senac.br/senac-botucatu

Continuar Lendo
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

A ANÁLISE SINTÁTICA, artigo de Bahige Fadel

Publicado

em

A ANÁLISE SINTÁTICA

Há algumas semanas, um amigo fez um comentário sobre a língua portuguesa. Disse que é muito complicada e cheia de regras. Acrescentou que deveria haver mais liberdade, para que as pessoas pudessem se comunicar.

Vamos por partes. Se algo é individual, particular, pode ter regras ou não. Depende do único envolvido. Por exemplo, alimentação. Se uma pessoa quiser seguir determinadas regras de alimentação, é uma decisão dele. Alguém pode até orientar, mas é a pessoa que decide se seguirá regras ou não. É só a saúde dele que está em questão. Mas se algo é público, tem que haver regras, para que não se transforme num caos, numa bagunça. Imagine uma escola que funcione sem regras. Imagine o trânsito sem regras. Seria um desastre total.

O mesmo acontece com um idioma, no caso, a língua portuguesa. A língua é de uso público. Assim, tem que haver regras. Caso contrário, viraria uma torre de Babel.

Faço esse comentário para chegar à análise sintática. Ela é importante ou não? Salvo melhor juízo, é muito importante. Principalmente para determinados níveis de comunicação. Seria inaceitável, por exemplo, um advogado numa peça jurídica, escrevendo ‘não pode ser confiável esses fatos’. Esse hipotético advogado não sabe que o sujeito da frase é ‘esses fatos’ e que o verbo concorda com o sujeito.

Segundo a gramática, sintaxe é parte da gramática que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. Isso quer dizer o seguinte: sintaxe é o estudo da construção das frases. Vejam essas duas frases:
– Vendem-se diversos produtos.
– Desconfia-se de diversos produtos.

A análise sintática explica por que no primeiro exemplo o verbo tem que ficar no plural e no segundo, no singular. Já vimos que o verbo concorda com o sujeito. Na primeira frase,o verbo é transitivo direto. Assim, a palavra se funciona como partícula apassivadora e, assim, a frase está na voz passiva.Na voz passiva, o sujeito sofre a ação verbal. O que está sofrendo a ação de ser vendido? ‘Diversos produtos’, é claro. O sujeito está no plural, o verbo vai para o plural. Já no segundo exemplo, o verbo ‘desconfiar’ é transitivo indireto. Por isso, a palavra ‘se’ é índice de indeterminação do sujeito. Assim, o sujeito mudou. É um sujeito indeterminado e a frase está na voz ativa. Quando o sujeito é indeterminado, o verbo com a palavra ‘se’ fica na terceira pessoa do singular. Ressalto que isso ocorre com o índice de indeterminação do sujeito. Se não houver esse índice, para termos o sujeito indeterminado, colocamos no verbo na terceira pessoa do plural: Desconfiam de diversos produtos.

Não podemos esquecer que a análise sintática não é um gesso. A linguagem coloquial, por exemplo, permite certas liberdades. ferNão podemos escrever que existe a língua e existe a linguagem. A linguagem é a forma como se usa a língua. A linguagem é usada para a comunicação verbal. Não adianta falar muito chique, se ninguém entende.

BAHIGE FADEL

Continuar Lendo

Colunas

VALE A PENA? Artigo de Bahige Fadel

Publicado

em

Sei não. Há tantas coisas que eu achava que valiam a pena. Hoje, já não tenho tanta certeza. É que a gente tanto bate nas mesmas ideias achando que haverá algum resultado positivo. Quando vê, nada mudou. A gente gasta tempo e espaço. Só que nada muda. Ou quase nada muda.
Vale a pena falar da corrupção no INSS? Bilhões foram tirados dos aposentados. Vale a pena falar disso? Vai mudar alguma coisa? Vai ficar tudo limpinho? A corrupção desaparecerá num passe de mágica? Os corruptos serão presos? Não haverá mais corrupção no serviço público?
Há três tipos de corrupção, que existem na história do Brasil desde o período colonial: a ativa, a passiva e a concussão. A ativa é quando alguém oferece um benefício a outro. A passiva é quando alguém aceita o benefício oferecido, E a concussão envolve a exigência de um benefício indevido por parte de um funcionário público. Os três tipos existem, no Brasil, aos borbotões. Sim, usei ‘aos borbotões’ (expressão antiga), para dizer que isso é antigo na história do Brasil. Soluções? Quase nunca. Vai haver solução no caso do INSS? Vão acusar um e outro, mas a chefia da caterva, ou a malta, ou a súcia (escolham o termo) ficará ilesa. Assim, vale a pena?
Vale a pena falar sobre o bebê reborn? Está na moda, mas vale a pena? Vejam algumas manchetes publicadas na mídia brasileira sobre o tal bebê reborn: MULHER É DEMITIDA APÓS PEDIR AFASTAMENTO DO TRABALHO PARA CUIDAR DE BEBÊ REBORN; MULHER TENTA VACINAR BEBÊ REBORN EM UBS DE SC E É IMPEDIDA; MORADORA DE GUABIRUBA TRANSFORMA A VIDA AO ADOTAR BEBÊ REBORN COMO FILHA.
Tá bom. Chega. Já entenderam o que eu quis dizer, né? Vale a pena gastar energia para comentar esses casos? Se eu fizer um comentário profundo, utilizando conceitos sociais e psicológicos, vai resolver alguma coisa? Essa turma ‘normal’ vai parar de fazer essas loucuras? Claro que não. Então, não vale a pena.
Vale a pena falar sobre o tráfico e o consumo de drogas, no Brasil? Vale a pena? Há quanto tempo você ouve falar desse assunto? Desde a sua infância, com certeza. E já resolveram alguma coisa? Muito pelo contrário. Não tenho informações atualizadas, mas consta que o tráfico de drogas no Brasil gera lucros aproximados de 15 bilhões por ano. Deve ser bem mais.
Apreendem grande quantidade de drogas. A mídia dá destaque. Prendem um chefe do tráfico. A mídia dá destaque. Resolveu-se o problema? Não. O mercado ilegal de drogas está sempre crescente.
Sabem o que vale a pena? Pelo menos, na minha idade, vale a pena ser correto, parecer ser correto, mostrar que vale a pena ser correto, provar que você pode ser bem sucedido, sendo correto. Confesso que já não tenho forças ou disposição para fazer mais. Isso é suficiente? Se muitos fizerem desse jeito, pode ser. Mas tem que ser muita gente.
BAHIGE FADEL

Continuar Lendo

Colunas

INTOLERÂNCIA, artigo de Bahige Fadel

Publicado

em

INTOLERÂNCIA
Infelizmente, vivemos numa época de intolerância. De perigosa intolerância. De criminosa intolerância. O diálogo cedeu lugar para a intolerância. Para usar o verbo correto, melhor dizer que a intolerância expulsou o diálogo. Diálogo só se for com pensamentos iguais. Ninguém mais tolera pensamentos diferentes. Um pensamento diferente é motivo para agressões físicas e/ou morais. Um pensamento diferente é motivo para o fim de uma amizade.

Antigamente se dizia que gosto e religião não se discutem. E era algo muito lógico. Cada um tem determinado gosto para diversas coisas. E isso independe da lógica. É, simplesmente, gosto. Que lógica há em gostar do azul e não do vermelho? Nenhuma. Gosto é gosto. Simplesmente, a pessoa olha para o azul e sente prazer. O que não acontece quando olha para o vermelho. A religião é uma escolha individual. Uma pessoa escolhe a religião católica. Outra escolhe a protestante. Outra, ainda, não escolhe religião alguma. Discutir o quê? Existe alguma lógica em ser inimigo de uma pessoa só por ter escolhido uma religião diferente da minha? Nenhuma.

E essa intolerância gera outros sentimentos e ações indesejáveis. O intolerante odeia o diferente. Odeia aquilo que não representa a sua ideia. O intolerante despreza o diferente. Ele ofende e agride qualquer diferença. Ele não argumenta, não explica, não avalia. Ele simplesmente agride. Com isso, ele não tem amigos. Tem cúmplices. Tem companheiros de gangue. Sim, não se formam grupos de amigos, mas gangues com planos de dificultar a vida de outras gangues.

Já assistiu a alguma reunião do Congresso Nacional? Não se discutem ideias com argumentos e avaliações. Agride-se. Ofende-se. Gritam-se palavras, como se o volume da voz significasse a verdade.

E essa intolerância ocorre em todos os níveis sociais, em todas as idades. Desconfio que até nas famílias essa intolerância é uma constante.
E como acabar com tudo isso? Muito difícil. Em primeiro lugar, só é possível acabar com a intolerância quando houver vontade individual e vontade coletiva. A partir dessa vontade, desse desejo, começam as ações. A primeira ação é a aceitação do que é diferente. Se você é liberal, não precisa concordar com o comunista, mas precisa aceitar que ele tenha as ideias dele. Pode argumentar com ele, para mostrar que suas ideias são melhores, mas não pode exigir que ele tenha as suas ideias liberais. Ele pode fazer o mesmo com você. E mesmo que ninguém consiga mudar a ideia do outro, não precisam ser inimigos.

Outro aspecto é o egocentrismo. As pessoas estão se tornando cada vez mais egocêntricas. Só conseguem olhar para seu próprio umbigo. Esse egocentrismo gera a sensação de superioridade. Se você só consegue olhar para si mesmo, começa a achar-se o melhor de todos. Se se acha o melhor de todos, para que ouvir os inferiores? É preciso, portanto, aprender a ver os outros. A perceber o que os outros têm de bom e aprender com as virtudes deles.

Não queria citar a mídia, mas é inevitável. A mídia tem que ajudar. Deixar de valorizar os grandes males e dar espaço para as grandes virtudes é um bom começo.

É difícil, mas é preciso ter paciência e vontade de criar um mundo melhor. Isso só se consegue com pessoas melhores.
BAHIGE FADEL

Continuar Lendo

Trending

Copyright © 2021 - Cidade Botucatu - desenvolvido por F5