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Botucatu

Câmara aprova jornada para psicólogos terceirizados e Laudo pede vistas sobre distribuição de absorventes

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A segunda-feira (18/10) contou com sessão ordinária e extraordinária na Câmara de Botucatu.

A Ordem do Dia começou com o projeto de lei 54/2021. Da vereadora Rose Ielo (PDT),  sobre a jornada de trabalho de psicólogos que prestam serviços públicos de forma indireta à administração municipal, que passa agora de 40 para 30 horas semanais.

A vereadora Alessandra Lucchesi (PSDB), com o projeto de lei 65/2021, batizou de Wilma Winkler a Rua X localizada no loteamento Residencial Mirante da Serra. Ambos os projetos foram aprovados por unanimidade.

Já o projeto 56/2021, da vereadora Cláudia Gabriel (DEM), recebeu um pedido de vista do vereador Sargento Laudo (PSDB) e retorna ao plenário na semana que vem. O PL trata da implantação no município do Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos para mulheres de baixa renda e estudantes matriculadas na rede municipal de ensino, atuando assim no combate à pobreza menstrual. Com a vista, o vereador Sargento Laudo espera esclarecer de onde virá o orçamento para financiar o programa.

Na extraordinária: o projeto de lei 64/2021. De autoria do Prefeito, ele pedia autorização legislativa para que a Prefeitura celebre convênio com o estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, para implementar no município o Programa Cidadania no Campo – Rotas Rurais. O presidente da Casa, vereador Palhinha (DEM), abriu as falas explicando do que se trata a proposta que busca melhorar a mobilidade em espaços rurais com o apoio de tecnologias da informação e de geolocalização, viabilizando acesso às propriedades e o deslocamento de pessoas, produção, insumos, serviços de emergência, segurança, entregas e outros. Em seguida, o vereador Sargento Laudo afirmou que, com o projeto e com a anterior implantação do CEP Rural, Botucatu saiu na frente nas políticas públicas para identificar e localizar vias na área rural. No fim, o projeto também foi aprovado por unanimidade.

 Debates no Expediente

No Pequeno Expediente, o plenário encaminhou sete indicações e aprovou 19 requerimentos e três moções. Algumas dessas matérias – e outras que foram rejeitadas – ganharam espaço para debate.

Após um pedido de destaque do vereador Abelardo (Republicanos) na semana passada, duas proposituras do vereador Silvio (Republicanos) tiveram votação separada. Destinados ao Presidente da Câmara e Presidente do Senado, respectivamente, os requerimentos 792 e 793 solicitavam que o Congresso apresentasse uma proposta de emenda constitucional (PEC) que limitasse a apenas uma reeleição o tempo de mandato permitido aos membros do Poder Legislativo, assim como acontece já no Executivo.

O vereador Abelardo começou a discussão se mostrando contra a proposta. Segundo ele, o assunto é sério, porém uma ilusão, pois “nunca será aprovado no Congresso”. Além disso, ele afirmou que uma PEC assim impediria que candidatos possam se candidatar novamente e continuar seu trabalho. Em seguida, o vereador Silvio defendeu sua ideia, dizendo que a PEC é uma sugestão para que Brasília comece a pautar o assunto. Ele acredita que apenas uma reeleição contribui para que o processo eleitoral se adapte ao mundo contemporâneo e para abertura de oportunidades a novos atores no cenário político. Já a vereadora Rose Ielo, como líder de bancada, pôde encaminhar seu voto. Também contrária à matéria, ela justificou sua opinião com o fato de que Legislativo e Executivo tem funções diferentes e a experiência de mais de um mandato conta para os parlamentares.

No fim, votaram a favor das matérias os vereadores Silvio e Marcelo Sleiman (DEM); contrários os vereadores Abelardo, Alessandra Lucchesi, Cláudia Gabriel, Cula (PSDB), Erika da Liga do Bem (Republicanos), Lelo Pagani (PSDB) e Rose Ielo; o vereador Sargento Laudo se absteve no primeiro requerimento e votou favorável ao segundo. No final, as proposituras acabaram rejeitadas pelo plenário.

Já a moção 119 entrou em votação separada a pedido da vereadora Rose Ielo. De autoria do vereador Cula, ela apoiava o projeto de lei 70/2021, que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e dispõe sobre a anistia dos policiais civis e militares excluídos dos quadros e suas respectivas instituições devido a processos disciplinares. A vereadora se colocou contrária à moção em sua fala e no seu voto; abstiveram-se os vereadores Erika da Liga do Bem, Marcelo Sleiman e Silvio; votaram a favor os demais vereadores, resultando na aprovação da propositura.

Campanha McDia Feliz na Tribuna Livre

A Tribuna Livre é um espaço reservado na dinâmica da sessão para expressão da sociedade civil organizada. Dessa forma, na noite de 18 de outubro, ela foi ocupada pelo coordenador da campanha McDia Feliz em Botucatu, Guto Albano, que falou sobre como os recursos obtidos com as vendas do lanche Big Mac, no dia 23 de outubro deste ano, serão revertidos à oncologia pediátrica do HCFMB. Ele ainda exibiu um vídeo com histórias de mães que venceram a batalha do câncer infantil com seus filhos, abordou o que a campanha já conseguiu em anos anteriores para o Hospital das Clínicas e convidou a população a ajudar o próximo participando da iniciativa em 2021 também.

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Reta Rápido emite nota oficial sobre greve

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Nota à imprensa – Reta Rápido

A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje (12).

Nota de Esclarecimento
Botucatu, 12 de junho de 2025
A Reta Rápido Transportes Ltda. vem a público lamentar e esclarecer os fatos referentes à greve abusiva deflagrada por parte de seus funcionários no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que a Reta Rápido Transportes jamais se negou a negociar com o Sindicato da categoria. Pelo contrário, as tratativas para buscar uma solução consensual estão em andamento contínuo. Prova disso é a audiência já designada para o dia 13 de junho de 2025 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15), onde a empresa espera avançar nas negociações e resolver o impasse.
Apesar da disposição da empresa em dialogar, presenciamos com grande preocupação a conduta inaceitável de parte dos trabalhadores, que, de forma deliberada, murcharam os pneus dos ônibus, impedindo a saída dos veículos e, consequentemente, o cumprimento das linhas. Essa ação irresponsável causou graves prejuízos à sociedade botucatuense, que ficou sem o serviço essencial de transporte público, afetando o deslocamento de milhares de cidadãos para suas atividades diárias.
A Reta Rápido Transportes Ltda. reitera seu compromisso com a legalidade e com a população de Botucatu. Diante dos atos de vandalismo e da interrupção injustificada do serviço, a empresa informa que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas para apurar as responsabilidades e mitigar os danos causados.
Agradecemos a compreensão da população e reforçamos que estamos empenhados em restabelecer a normalidade do serviço o mais breve possível.
Atenciosamente,
Reta Rápido Transportes Ltda.

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Botucatu

CLAI/FMB forma primeira turma no curso de LIBRAS

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Iniciativa amplia as competências dos servidores e estudantes e demonstra a valorização da diversidade e a preocupação com atendimento adequado às pessoas surdas

 

No último dia 29 de maio aconteceu o encerramento das atividades do 1º Curso de Extensão em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) promovido pela Comissão Local de Acessibilidade e Inclusão (CLAI) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP). Nessa primeira turma foram disponibilizadas 22 vagas, formando servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

 

Realizado na modalidade presencial e com 60 horas de duração, o curso teve como foco a acessibilidade na área da saúde, com objetivo de proporcionar aos participantes o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), permitindo uma comunicação inicial eficaz com pessoas surdas e ensinando conceitos fundamentais para uma interação mais inclusiva e sensível.

 

A ideia desse treinamento surgiu durante uma das reuniões da CLAI e atendeu sugestão apresentada por uma discente de graduação. Os recursos foram viabilizados pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/UNESP). “A proposta ressalta a importância de preparar nossos servidores técnico-administrativos, docentes e o corpo discente para interagir com as pessoas que têm deficiência auditiva. E a Língua Brasileira de Sinais, oficial em nosso país, é um instrumento que nos permite receber essas pessoas e integrá-las no dia a dia da nossa universidade”, comenta o professor Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourenção, vice-diretor da FMB e coordenador da CLAI.

 

A formação em LIBRAS não apenas amplia as competências dos servidores e estudantes, mas também demonstra a valorização da diversidade e o comprometimento em remover barreiras de comunicação que podem excluir determinados grupos da sociedade.

 

“Em vista dessa relevância buscamos os recursos e fomos contemplados pela CPAI. Todos que fizeram o curso o avaliaram positivamente, dizendo que foi uma experiência muito valida. Com isso conseguimos fazer com que integrantes da nossa comunidade acadêmica passem a estar preparados para receber pessoas que fazem uso de LIBRAS para se comunicarem. Isso fará grande diferença para nossa unidade, na interação entre a universidade e a sociedade”, completa Lourenção.

 

Segundo o psicopedagogo Alberto Jorge dos Santos, que junto com sua esposa Patrícia ministrou as aulas, essa modalidade de curso vai além do básico, abordando não apenas os sinais relacionados à área da saúde, mas também capacitando os alunos a compreenderem as diferenças culturais e comunicacionais da comunidade surda.

 

“A comunicação é um pilar fundamental no atendimento à saúde e garantir acessibilidade é um compromisso ético dos profissionais da área. O atendimento clínico em LIBRAS permite que pacientes surdos sejam atendidos de forma humanizada e eficiente, promovendo uma compreensão clara das queixas, diagnósticos e tratamentos. Profissionais capacitados em LIBRAS não só ampliam o acesso à saúde, mas também fortalecem a confiança e o vínculo com o paciente, garantindo um cuidado integral e inclusivo. Incluir LIBRAS no atendimento é um passo essencial para uma prática de saúde mais justa e acessível a todos”, enfatizam.

 

Avaliação

Supervisora do Centro de Saúde Escola (CSE/FMB), a professora Paula Hokama classificou sua participação no curso de LIBRAS como uma experiência transformadora, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Segundo ela, duas situações vivenciadas sintetizam o impacto que esse aprendizado teve sobre sua percepção da surdez e da comunicação.

“Logo no início das aulas, o professor Alberto colocou uma música na sala e convidou um aluno a dançar com sua esposa, a professora Patrícia. No começo, fiquei confusa e até um pouco desconcertada. Eles são surdos ou não? Qual seria o propósito da proposta? Mas tudo ficou claro quando o aluno começou a conduzir a professora e ela o acompanhou com leveza e precisão. Patrícia não escutava a música, mas dançava, porque era guiada com atenção e sintonia, como fazem as dançarinas mais experientes. Foi quando compreendi: se há alguma limitação de um sentido, há também tantas outras capacidades preservadas. A comunicação e a expressão continuam plenas. Ali entendi que LIBRAS não é apenas um novo idioma, é um universo que se abre. E, mais do que isso, percebi que a limitação, muitas vezes, está em mim, e não na pessoa com surdez”, relata.

A segunda situação lhe marcou profundamente como profissional da saúde. O professor relatou o caso de uma equipe do SAMU que atendia uma vítima de acidente na rua. A pessoa estava muito agitada e ninguém entendia o motivo. Até perceberem que se tratava de uma pessoa surda, tentando se comunicar em LIBRAS. “A imobilização forçada, necessária em tantos casos, era para ela um agravante da angústia. Aquela contenção era, justamente, o que ela mais precisava evitar. A lição foi clara: em contextos de urgência, é fundamental considerar a possibilidade de estar diante de uma pessoa surda e estar preparado para isso”.

 

Para Hokama, essas duas vivências mostraram que LIBRAS não é apenas uma ferramenta de inclusão. “É uma forma de escuta. Uma escuta que se faz com os olhos, com as mãos, com a presença, e que, por isso mesmo, é profundamente humana”, completa.

 

Outra aluna a concluir o curso foi a Dra. Renata Maria Zanardo Romanholi, pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP/FMB). Para ela, a iniciativa é fundamental  para promover a inclusão das pessoas surdas e contribui para a formação de profissionais de saúde mais sensíveis e preparados para atender às diversidades e às necessidades da população. “Como educadora, reconheço que a oportunidade de vivenciar e aprender a Língua Brasileira de Sinais me fez repensar algumas práticas adotadas que temos durante a graduação na área da saúde”, destaca.

 

Enquanto dirigente do Núcleo de Apoio Pedagógico, Renata diz que o desafio é refletir sobre como essas práticas têm sido trabalhadas ao longo da formação nos cursos de Enfermagem e Medicina, não apenas considerando os futuros pacientes, mas também os estudantes surdos que podem vir a compor o corpo discente da FMB.

 

“O curso foi uma experiência muito enriquecedora. Estar com professores surdos nos permitiu não apenas aprender LIBRAS, mas também refletir sobre as necessidades dessa comunidade em nossa sociedade e os inúmeros desafios que enfrentam nos serviços de saúde, onde ainda predominam o desconhecimento e o preconceito”, afirmou.

 

Quem também avaliou positivamente a iniciativa foi o servidor Paulo Henrique dos Santos, responsável pela Central de Aulas, da FMB. “Achei excelente a iniciativa. Aprendi muito. Foi uma experiência incrível poder compartilhar com os professores os conhecimentos que eles nos passaram. Os sinais que aprendemos em LIBRAS nos permitem a comunicação com as pessoas surdas, compreender o querem e não ter medo de conversar com eles. Aprendemos que na língua de sinais podemos conversar literalmente com essas pessoas. Foi gratificante aprender o básico para tentar essa comunicação”.

 

 

 

 

 

Ana Julia Calore, aluna do terceiro ano de Enfermagem, também concluiu o curso de LIBRAS. Para ela, um dos maiores diferenciais de estudar na Faculdade de Medicina de Botucatu, é justamente ter a possibilidade de conectar ensino e inclusão em seu processo de formação.

 

“O curso é extremamente essencial, afinal, a acessibilidade para a comunidade surda é majoritariamente um recurso humano. Por isso, foi muito interessante que não apenas alunos da graduação participaram e se dedicaram no curso, mas profissionais atuantes dos serviços de saúde e funcionários da faculdade também tiveram esse interesse em aprender a língua. Sei que um dia serei uma enfermeira mais acessível e capaz de fazer a diferença”, comenta.

 

A estudante faz questão de agradecer a todos que lhe permitiriam vivenciar algo importante para sua vida e sua carreira. “Nossos professores foram incentivadores e abertos a dúvidas, ensinando de forma muito leve e divertida diversos temas que nos auxiliaram a entender melhor a Língua Brasileira de Sinais. Sem contar, que eles mesmos fazem parte da comunidade surda e puderam trazer relatos e vivências pessoais durante as aulas. Sou muito grata aos professores Alberto e Patrícia, aos colegas e amigos do curso de LIBRAS e a faculdade por essa oportunidade”.

 

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Prefeitura abre inscrições para o Programa Botucatu Empreendedora

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As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas

Estão abertas e seguem até o dia 30 de junho as inscrições para o Chamamento Público 02/2025 do Programa Botucatu Empreendedora, voltado a empreendedores, empresários e profissionais que desejam expandir seus negócios com o apoio de uma jornada estruturada de capacitações, consultorias e conexões estratégicas.

Estão sendo oferecidos 24 vagas para cada um dos seguintes segmentos: Empreendedorismo Feminino, Serviço, Indústria, Comércio, Agro e Microempreendedor Individual. As inscrições devem ser feitas através DESTE LINK https://linktr.ee/botucatuempreendedora2025

O lançamento oficial do programa ocorreu nesta terça-feira, 10 de junho, no auditório do Parque Tecnológico de Botucatu, com a apresentação de uma palestra com o Tema “Você é o Motor ou o Freio do Seu Negócio?” com o Sr. Danilo Serafim Alves, do Sebrae/SP, um talk-show com empresários de vários segmentos e encerramento com a apresentação do programa aos presentes.

Com foco na valorização da economia local, o Programa Botucatu Empreendedora é totalmente gratuito e uma parceria da Prefeitura de Botucatu, através das Secretaria de Agricultura e de Desenvolvimento Econômico com o Sebrae/SP. A ação reúne soluções práticas para diferentes perfis de negócios, promovendo qualificação profissional, inovação, acesso a mercados e desenvolvimento de competências empreendedoras.

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