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Segurança Pública se une para pedir que Tarcísio cuide da saúde dos policiais

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Cinco entidades querem ser ouvidas pela equipe de transição e pedem atenção à saúde mental dos servidores da segurança pública

As diferentes características entre as polícias Científica, Civil, Militar e Penal criam necessidades específicas para cada uma, mas a saúde dos servidores foi o ponto central que uniu representantes dos policiais e os incentivou a procurar a equipe de transição do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL).

Um documento, assinado pelos presidentes dos sindicatos dos Peritos Criminais, Policiais Penais, Delegados da Polícia Civil, Associação dos Médicos Legistas e pela Federação que reúne as associações da Polícia Militar, pede ao futuro governador uma atenção especial à saúde dos policiais paulistas. O ofício, recebido por Paulo Vaculevicius, chefe de Gabinete do deputado federal Guilherme Derrite (PL), coordenador do Grupo da Segurança Pública e Administração Penitenciária da Transição de Governo, solicita ainda que as cinco entidades sejam ouvidas e possam integrar a equipe de transição.

Eduardo Becker, presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), diz que o grupo conhece bem as demandas de cada força policial e quer colaborar com o governo que está chegando. “Cada força policial tem características únicas e que precisam ser debatidas na criação de uma política de segurança pública forte e coesa no estado. Pela primeira vez em quase três décadas o governo que vai começar representa um discurso de mudança de rota, por isso é indispensável sentar à mesa com a equipe de transição. Nós temos muito a contribuir porque conhecemos bem as necessidades mais urgentes para melhorar os serviços que prestamos à população. E um ponto mais urgente que une toda a segurança pública é a atenção à saúde dos policiais, que vem sendo negligenciada durante décadas”, ressalta.

O ofício é assinado também pelos presidentes da Amlesp (Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo); do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo); Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo) e FERMESP (Federação das Entidades Representativas dos Militares do Estado de São Paulo). “A saúde mental dos servidores é impactada diretamente pela precariedade da estrutura e, principalmente, pela sobrecarga de trabalho. Praticamente todas as funções na segurança pública enfrentam grande deficit de servidores. A expectativa de vida de um policial penal é de apenas 45 anos e isso acontece porque muitos adoecem no trabalho. São centenas de afastamentos por depressão e doenças cardíacas, diabetes, entre outras, potencializadas pelo ambiente massacrante do sistema prisional. Quem fica acaba impactado pela falta do servidor afastado. É um círculo vicioso que precisa ser interrompido”, afirma Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública deste ano revelaram que o suicídio de policiais aumentou 55% no Brasil em um ano. Em 2021, 80 policiais militares e 21 policiais civis perderam a vida para a depressão. O levantamento mostra que isso é resultado da grande tensão e ansiedade provocadas pelo risco constante à vida, pela sobrecarga de trabalho, a falta de proteção jurídica integral e os baixos salários. “Outra demanda apresentada pelo grupo e que é comum a todas as entidades é justamente uma assistência jurídica integral aos servidores da segurança pública”, explica Becker.

Tarcísio de Freitas é militar do Exército e, por ter feito parte de um governo com forte discurso pela segurança pública, gerou grande expectativa de mudança nas políticas de segurança. “A participação dos Delegados de Polícia no grupo de transição, de um lado, demonstrará o reconhecimento do trabalho realizado pela Polícia Civil paulista e, de outro, revelará o tamanho do compromisso do futuro Governador com a segurança da população do nosso estado”, acredita Jacqueline Valadares, presidente do SINDPESP.

Confira as solicitações entregue pelas entidades à equipe de transição:
– Modernização e Aperfeiçoamento da Polícia Técnico-Científica;
– Regulamentação da Polícia Penal;
– Criação da Escola da Superintendência da Polícia Técnico-Científica;
– Prioridade na atenção à saúde física e mental dos policiais;
– Assistência jurídica integral;
– Realização de concursos para reposição do deficit existente;
– Valorização profissional, incluindo remuneração digna;
– Elaboração do Termo Circunstanciado de Ocorrência, pela Polícia Militar;
– Exigência de comprovação de formação escolar superior para Soldado PM e o título de Bacharel em Direito para Oficial PM.

 

 

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Caixa inicia pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás, segunda (16)

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Pagamento será antecipado para alguns municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima, São Paulo e Sergipe

 

 

A CAIXA inicia, nesta segunda-feira (16), o pagamento dos Programas Bolsa Família e Auxílio Gás dos Brasileiros referentes ao mês de junho. As famílias que recebem seu benefício pelo CAIXA Tem podem movimentar os recursos pelo App. O pagamento do benefício é realizado de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS. Ao todo, cerca de 20,5 milhões de famílias recebem o Bolsa Família e 5,3 milhões serão beneficiadas com o Auxílio Gás.

 

A CAIXA, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, realizará o pagamento do benefício referente ao mês de junho de 2025 no primeiro dia do calendário, independentemente do número do NIS, para beneficiários de alguns municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima, São Paulo e Sergipe, em razão de decretos de situação de emergência provocados por condições climáticas.

 

Confira o calendário regular de pagamentos deste mês:

 

Os canais para consulta de informações e movimentação dos valores permanecem os mesmos: App CAIXA Tem, terminais de autoatendimento, Unidades Lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui, além das agências da CAIXA.

 

A CAIXA disponibiliza também o Aplicativo Bolsa Família com informações sobre o Programa.

 

Auxílio Gás:

O benefício visa mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento das famílias. Atualmente, cerca de 5,3 milhões de famílias recebem, bimestralmente, 100% do valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Em junho, o valor será de R$ 108,00.

 

Os pagamentos são realizados de acordo com o final do NIS do beneficiário e seguem o calendário de pagamento do Programa Bolsa Família. As famílias beneficiárias poderão consultar as informações das parcelas nos Aplicativos Bolsa Família, CAIXA Tem, pelo Portal Cidadão ou pelo telefone 111.

 

Como utilizar o benefício:

Os beneficiários podem movimentar os valores preferencialmente pelo App CAIXA Tem, não sendo necessário ir até uma agência para saque do benefício. Os beneficiários também podem utilizar o cartão para realizar compras nos estabelecimentos comerciais por meio da função de débito bem como realizar saques em Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, além das agências da CAIXA.

 

Nos terminais de autoatendimento, o saque pode ser realizado sem cartão com identificação biométrica, cadastrada previamente.

 

Aplicativo CAIXA Tem:

Pelo App CAIXA Tem, é possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code, por meio de mais de nove milhões de maquininhas de cartão espalhadas por todo o Brasil.

 

O beneficiário também pode realizar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio App ou nas Unidades Lotéricas, bem como fazer Pix.

 

Utilizando o App CAIXA Tem, também é possível fazer saques nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui e terminais de autoatendimento por meio da geração de token diretamente no App.

 

Mais informações sobre o pagamento do Bolsa Família podem ser consultadas no site do banco.

 

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Cerca de 97 mil famílias do Estado de São Paulo podem perder sinal de TV

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Cerca de 97 mil moradores do Estado de São Paulo ainda não procuraram a Siga Antenado para substituir as antenas parabólicas tradicionais pelo modelo digital, e o prazo para agendamento da instalação termina em 30 de junho, às 20h (horário de Brasília). As famílias que não fizerem a troca poderão ter problemas para assistir à TV, já que, em breve, o sinal da parabólica deixará de funcionar.
O agendamento e a instalação gratuita são realizados pela Siga Antenado, entidade não governamental e sem fins lucrativos, criada pela Anatel para apoiar a população na migração da tecnologia. A substituição dos equipamentos é importante porque muitas emissoras já deixaram de transmitir seus canais pelo sinal das parabólicas tradicionais, e outras farão o mesmo em um futuro próximo.

Com a nova parabólica digital, é possível assistir TV com som e imagem de alta qualidade, sem interferências, dando adeus aos chiados e chuviscos. O novo equipamento disponibiliza atualmente mais de 140 canais, com notícias, entretenimento, desenhos, filmes, séries, programas religiosos, programação local e muito mais. Em todo o país, quase 5 milhões de famílias já foram beneficiadas.
Para receber o novo equipamento, é necessário estar inscrito em algum programa social do Governo Federal e possuir uma parabólica tradicional em funcionamento. A instalação é realizada sem custo para as famílias elegíveis. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone 0800 729 2404 ou acessar o site sigaantenado.com.br, informando o CPF ou o Número de Identificação Social (NIS) no momento do atendimento.

Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado, destaca que é importante fazer a substituição da parabólica o quanto antes. “O fim da parabólica tradicional já começou, e quem não fizer a troca a tempo ficará sem sinal. A nova parabólica digital tem muitas vantagens em relação à antiga e a família vai perceber uma verdadeira evolução na hora de assistir TV”, afirma Guerra.

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 Cotas para alunos PCDs e salas de regulação sensorial para autistas são aprovadas pela Alesp

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Plenário também aprovou regras de acessibilidade e a autorização para a criação de um centro de atendimento especializado; textos seguem para Executivo, que pode sancionar ou vetar propostas

Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovaram, em Sessão Extraordinária realizada nesta quarta-feira (11), diferentes projetos de lei em defesa da população com deficiência. Entre as propostas estão a criação de cotas para PCDs em instituições estaduais, equipamentos para autistas e mecanismos de acessibilidade.
As propostas foram aprovadas pela Casa de forma unânime e, agora, seguem para sanção, ou veto, do Executivo.
Cotas para PCDs
Proposto pelas deputadas Clarice Ganem (Podemos) e Andréa Werner (PSB), o Projeto de Lei 1023/2023 busca reservar vagas para pessoas com deficiência em cursos técnicos e em universidades estaduais.
A proposta determina que a instituições reservem vagas em proporção respectiva à população de pessoas com deficiência no estado de São Paulo, de acordo com Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se sancionado, o projeto determina um prazo de dois anos para a adaptação das instituições estaduais.
“A reserva de vagas é uma política pública eficiente no curto prazo para equilibrar disputas que tradicionalmente se dão entre pessoas em condições desiguais. Infelizmente, as instituições paulistas ainda não tomaram a iniciativa de estabelecer cotas para pessoas com deficiência, de modo que cabe ao Poder Legislativo agir para preencher esse vácuo”, justificaram as autoras.
Salas de regulação sensorial
Projetadas para proporcionar um ambiente calmo e tranquilo, com diferentes estímulos controlados, como luzes e sons suaves, as salas sensoriais para autistas estão contempladas no Projeto de Lei 1612/2023, de autoria da deputada Solange Freitas (União), aprovado nesta noite.
“Estamos pensando nas famílias atípicas e nos autistas que, em momentos de crise, vão ter onde ficar e se acalmar com tranquilidade”, disse a parlamentar. “Quero agradecer à Autistas Brasil, que me ajudou a redigir esse projeto, nessa luta tão importante”, completou Solange.
A proposta busca tornar obrigatória a instalação dessas salas em shoppings, museus e prédios comerciais que tenham a circulação de mais de 2 mil pessoas por dia.
Acessibilidade em hotéis
Também aprovado pelos parlamentares da Alesp, o Projeto de Lei 860/2023, do deputado Barros Munhoz (PSDB), determina a instalação de barras de apoio em banheiros de hotéis, pousadas e hospedarias do estado.

O texto propõe a instalação das barras em 10% do total de boxes para banho destinados à utilização de hóspedes com deficiência ou mobilidade reduzida. “A acessibilidade de pessoas com deficiência, ou pessoas com mobilidade reduzida, como é o caso, também, das pessoas idosas, é essencial no cotidiano de ir e vir das cidades. Qualquer dificuldade que impeça esse direito fundamental, contraria dispositivos constitucionais”, defendeu Munhoz.
Centro de Inclusão
Por fim, o Projeto de Lei 626/2023, de autoria do deputado Rodrigo Moraes (PL), autoriza a criação de um complexo de referência e atendimento especializado para pessoas do espectro autista e com Síndrome de Down.
O equipamento proposto englobaria ações de atendimento psicossocial, médico e inclusão social, além de programas de saúde e educação para o público.

 

Fonte: Assessoria Alesp

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