Botucatu

Concerto no MAGMA homenageia Angelino de Oliveira

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O evento contou com apresentação da Banda Sinfônica Municipal de Botucatu, sob regência do maestro Carlos Lima e participação especial da maestra e cantora Karoline Violeira

No último sábado, 26 de abril, o MAGMA – Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia, foi cenário de uma tarde marcada pela música, pela memória e pela celebração da cultura local. A Banda Sinfônica Municipal de Botucatu, sob regência do maestro Carlos Alberto Rodrigues de Lima e com participação especial da maestra e cantora Karoline Violeira, apresentou um concerto emocionante em homenagem ao compositor Angelino de Oliveira — autor da clássica “Tristezas do Jeca” e nome fundamental na história musical de Botucatu.

A apresentação, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o MAGMA, reuniu o público na Concha Acústica do Museu. Com um repertório que incluiu principalmente caipira, a homenagem destacou a contribuição artística de Angelino de Oliveira e sua forte ligação com a cidade. O Hino de Botucatu é de autoria deste grande artista.

Para o maestro Carlos Alberto, que está à frente da Banda Sinfônica Municipal de Botucatu, a ocasião foi especialmente simbólica por unir memória afetiva, legado musical e reconhecimento cultural.

“Sei bem sobre a real importância de Angelino de Oliveira para a cultura do nosso país e do mundo. Reger esse concerto foi um momento de extrema emoção e consagração. Ao lado de Berenice e Ricardo Athias, acompanhei de perto o nascimento do MAGMA e vejo com orgulho essa parceria com a Secretaria Municipal de Cultura como uma ação determinante para preservar nossa memória e fortalecer a identidade botucatuense. Nossa banda é formada por músicos incríveis, que tornam possível uma entrega artística de alta qualidade, como a que vivemos nesse dia tão especial.”

De acordo com a diretora e curadora do MAGMA, Berenice Balsalobre, o evento reforça a importância da música e da arte para a população.

“Receber o Concerto da Banda Municipal no  MAGMA fortalece o nosso compromisso com a cultura em suas múltiplas expressões, além de mostrar que o Museu é, acima de tudo, um espaço vivo, onde memória, conhecimento e emoção se encontram.”

A conexão entre arte, memória e pertencimento também foi ressaltada pela cantora e maestra Karoline Violeira, que emocionou o público com sua performance. Para ela, a oportunidade de cantar no MAGMA e homenagear Angelino de Oliveira teve um significado especial:

“Foi uma grande honra participar. A força sonora da banda, em um espaço que valoriza a cultura e a história, transforma tudo em algo ainda mais simbólico. Para mim, interpretar essas canções é uma forma de manter vivo um legado — eternizando os artistas, suas obras e os valores que carregam. Cantar em Botucatu, minha casa, é também uma maneira de homenagear a terra em que vivemos”, finalizou.

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